
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Mais de Deus neste 2010....

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
O legado infame de Nietzche

Nossa época como nenhuma outra sofre com os delírios de um filósofo que anteviu o que hoje presenciamos. Friedrich Nietzche, em 1889, portanto há 120 anos, em um de seus escritos indagou: “Onde está Deus”, ele (o louco) gritava. “Eu lhe direi. Nós o matamos – você e eu. Todos nós somos os seus assassinos”.
Havia uma ira em Nietzche porque a sociedade de seus dias ainda não havia sondado as consequências avassaladoras da “morte de Deus”. Ele queria que compreendessem que, se estavam abandonando a crença em Deus, igualmente teriam de abandonar as ideias bíblicas de moralidade e sentido da vida. Tanto a sociedade do século XX como a sociedade do início do século XXI, como nenhuma outra, vivenciaram e continuam a vivenciar as consequências trágicas desta crença. Deus morreu, ou nunca existiu, para muitos e esta é, categoricamente, a causa da anarquia, do vazio e da falta de sentido para muitos ainda hoje.
Se de fato já aconteceram então os funerais de Deus, agora o homem já não está sob suas leis. Ele tem a ansiada liberdade. Ele possui agora a tão almejada autonomia. Ele pode, sem nenhuma restrição ou constrangimento moral, prostituir-se, se engravidar, pode abortar, pode relacionar-se com alguém do mesmo sexo, ou com qualquer outro animal como ele próprio, pode drogar-se, pode matar outro ser humano, ou pode suicidar-se sem nenhum problema, tudo bem, tudo legal, tudo normal! Afinal, Deus está mesmo morto, ou nunca existiu, o ser humano não tem nenhuma mordaça, nenhum cabresto, ele é o senhor de si mesmo e de seu destino.
Nietzche apregoou tais ideias no final do século XIX. Até mesmo a reflexão teológica foi influenciada pelo pensamento nietzchiano. Na década de 60, Thomas J.J. Altizer, William Hamilton, Gabriel Vahanian e Paul Van Buren levaram para a praça pública a alegação secular de que Deus está morto, tudo isto como parte do movimento em direção à secularização da teologia.
As graves consequências nas universidades onde a maioria dos professores são ateus ou agnósticos; a dilapidação do conceito judaico-cristão de casamento e família; a valorização do concubinato; a aceitação cada vez maior dos “casamentos” gay – tudo isso deriva do fato de que Deus está mesmo “morto”. Ou nunca existiu. Estamos portanto livres, absolutamente livres para entregarmo-nos a toda sorte de prazeres. Pecado? Que é isso?
A loucura de Nieztche contagiou toda uma geração. Hitler baseou-se em seu conceito do “super-homem” para expandir sua ideologia odiosa e assim consumar o genocídio judaico. Nietzche fez com que o homem do século XX tivesse então uma suposta autonomia. Claramente ele atacou a religião e mui particularmente o Cristianismo. Defendeu plenamente a irrelevância do Cristianismo airmando sua perniciosidade para o homem. A Igreja era portadora de tradições mortas e apodrecidas. A Bíblia? Um livro de historinhas míticas. Para Nietzche, o homem (sem Deus), é forte, é imponente, senhor de seu destino, livre de quaisquer amarras morais, não sujeito a mais ninguém a não ser a si mesmo. O caixão onde Deus foi enterrado já consumiu-se e o homem está de pé triunfante. Louvado seja o homem. Glória à humanidade! Ó Todo-Poderoso Homem, construa agora sua história, pavimente o seu caminho agora no alvorecer deste século XXI !!!
Assim pensava Nietzche e assim viveu. Vivendo e acreditando em sua filosofia niilista. O resultado? LOUCURA! Assim terminou os seu dias de forma insana. A rejeição sistemática dos pressupostos cristãos (que lhe foram ensinados em sua infância mas que abandonou ao entrar na adolescência) cobrou seu preço. Em seus livros não se furta de afrontar abundantemente a Deus, a Jesus Cristo e a fé cristã. Sua insanidade é oriunda dessa fuga irracional da verdade cabal da existência de Deus.
Assim como enlouqueceu por causa de suas ímpias elucubrações filosóficas (Cl 2.8; 1Tm 6.20, 21), da mesma forma, as gerações que se seguiram passaram a viver de maneira insana por causa desta rejeição ao Senhor de toda a criação. A loucura desta geração, seu desespero, sua irracionalidade, é um retrato da maneira como vivem, ou seja, sem Deus. Portando impávidamente a ideologia da morte de Deus, “dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.22).
Este é o legado infame deste alemão nascido em 1844. Ele é considerado o “pai” da pós-modernismo porque anteveu há cem anos o que hoje presenciamos. Há muitos que continuam a beber nas fontes amargas e turvas do niilismo. Nietzche é venerado por muitos porque exatamente encontram em seus escritos a expressão nua e crua de sua incredulidade, imoralidade e materialismo. Crescerá no mundo esta oposição ao Senhor e ao Seu Filho (Sl 2). Atingirá seu clímax na Grande Tribulação com a encarnação do verdadeiro “superhomem” – o Anticristo. O mundo nessa época acreditará ser este o homem ideal conforme a filosofia de Nietzche,que exercerá sua “vontade de poder” – outro conceito nietzcheriano. Todavia, sabemos pela Palavra de Deus que seu destino já está determinado (Ap 19.20).
A Igreja que prega e vive o autêntico Evangelho se opõe a esta famigerada filosofia de Friedrich Nietzche. O ensino na Igreja deve abarcar a totalidade do conselho de Deus para que o crente possa saber articular a sua fé em uma sociedade ávida por prazeres, que menospreza os pressupostos bíblicos, que torce o nariz para a moralidade cristã. Prossigamos irmãos, não desanimemos, o Evangelho ao final triunfará porque Jesus já garantiu esta vitória de uma vez por todas na cruz (Cl 2.15). O caos, a anarquia, o vazio existencial, a solidão, o desespero, a loucura obtém uma cura substancial na mensagem do Evangelho de Cristo.
Irmãos, pensemos nesta recomendação de Paulo em 1 Co 16.13,14: “Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente e fortalecei-vos. Todas as vossas coisas sejam feitas com amor”.
Que Deus abençoe a todos.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Vamos lembrar neste Natal: Porque Deus se fez homem?

Em meio aos festejos tradicionais de fim de ano, é adequado, é motivacional, é edificante, é fundamental, lembrarmo-nos o porque Deus fez-se homem na Pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo. O Evangelho segundo João capítulo 1 é magistral em relatar a entrada d’Ele no mundo: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.(….) E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.1-3, 14).
Isto não é um mito. Isto é a verdade. É realidade tangível. Lembro de minha finitude e tenho dificuldade natural em compreender um ser infinito. Não temos condições de aquilatar como seria um ser que não teve princípio e nunca terá fim. Quando para pensar sobre isso, minha cabeça ferve num turbilhão de questionamentos, uma frustração começa a tomar forma, porque simplesmente não tenho alcance e nem capacidade para compreender o inefável.
Mas, esse ser infinito, incompreensível, inalcançável, resolve tomar minha forma finita para que então eu pudesse compreendê-lo. Para chegar a conhecê-lo. E em conhecê-lo, conhecer a mim mesmo e minha estrutura tão frágil e tão dependente d’Ele. É precisamente isto que João registra em seu Evangelho. O Verbo, a Palavra, o Logos, o Infinito, resolve tornar-se como um de nós, seres finitos. O mistério da encarnação.
Agora, posso contemplar, ouvir, sentir, Deus como Ele é. Sua humanidade tornou-o mais próximo de mim. Sua divindade passa a habitar num corpo de carne e osso. Ele torna-se igualmente humano às criaturas finitas que Ele mesmo criara. A identificação é um ato de amor sem igual. O despojar-se, o esvaziar-se (Fp 2.5-11) de Si mesmo para assumir a semelhança de homens, compromete-o para sempre conosco.
Jesus Cristo assim, faz com que eu possa compreender a Deus. O Pai comunica-se conosco através do Filho. O apóstolo Paulo disse: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). A grandeza de Deus está n’Ele. O caráter de Deus está n’Ele. Todos os atributos da divindade estão n’Ele. Todos os nomes e títulos de Deus estão n”Ele. Toda a autoridade de Deus também encontra-se n’Ele.
Entretanto, também Jesus Cristo, Deus Filho, tonou-se homem na Encarnação (Gl 4.4) para que tivéssemos a filiação com nosso Pai celestial (Jo 1.12; 1Jo 3.1,2; Rm 8.15-19) e deixássemos de ser filhos do diabo (Jo 8.44) e filhos da desobediência e filhos da ira (Ef 2.2,3). Sobre o abismo que separava o Criador e a criatura, foi estendida uma ponte. E se Jesus fosse meramente uma criatura, nenhum de nós, impuros como somos, poderia chegar à presença do Santo.
Foi em nome do amor que Deus desceu até nós na Pessoa de Cristo. Assim podemos ter vida eterna. Jesus assim O disse: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).
Abaixo todo mito, toda história infundada, toda invencionice fabricada pelos homens neste Natal. A figura mítica daquele velhinho simpático de roupas vermelhas e barba branca, embora povoe nossas mais antigas recordações de infância, é simplesmente abominável diante da sublimidade do relato do verdadeiro Natal e do que realmente significa para toda a humanidade.
Agora aguardamos a segunda manifestação d’Aquele que um dia adentrou no palco da história humana para mudá-la para sempre. Pela segunda vez, Ele assim O fará. Estaremos todos preparados para esse breve encontro?
Lembre-se: Ele se fez homem para dar a conhecer ao Deus infinito e Ele se fez homem para abrir o único e verdadeiro caminho até este Deus infinito (Jo 14.6).
Neste Natal e continuamente, pense nisto!
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Tragicamente, eles moram num pantanal!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
A nobre missão da Igreja neste mundo

É preciso sempre voltarmos a uma palavra de esclarecimento concernente ao que realmente significa ser Igreja de Cristo no mundo. Os ataques dos ateus à fé cristã, constituem uma razão mais do que suficiente para que atentemos para a palavra de Judas 3: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” Eles sempre argumentam de que a religião, principalmente a religião cristã, não traz felicidade ao homem sendo, segundo eles, fator de opressão, de guerras, de injustiças.
É justo que haja uma incompreensão sobre os resultados “nefastos” da religião cristã por causa de alguns que, sem terem realmente convertido suas vidas a Cristo, cometeram muitas atrocidades em nome do humilde carpinteiro de Nazaré. É por isto que revestem-se de importância as palavras de Judas porque “batalhar” pela fé, não é, como a palavra possa à primeira vista parecer, uma licença para maltratar ou até matar outros que não concordam com nossa profissão de fé.
É justo que muitos hoje se afastem horrorizados de tudo o que significa religião para eles. Por causa de uma vivência de Evangelho deformada, grosseira, paganizada de alguns assim chamados “cristãos”, a mente e o coração de muitas pessoas estão cauterizadas no que tange aos conteúdos da fé cristã.
Mesmo assim, os cristãos devemos nos esforçar como disse Judas e procurar batalhar pela fé. Batalha que é de caráter espiritual, sobretudo, mas que é travada na arena intelectual e na arena moral. Intelectual porque há um “sagrado depósito” das verdades cardeais da fé cristã que devem continuamente ser proclamadas, expostas, ensinadas. Moral, porque estas verdades devem ser vivenciadas e não apenas proclamadas. O erro de muitos cristãos ontem e hoje, é exatamente o Evangelho não vivido.
Porque é nobre a missão da Igreja? Antes de tudo pela incumbência de realizar aquilo que Deus ordenou. Sua Palavra descreve o que os cristãos devem fazer, qual a sua missão: proclamar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e praticar o que é bom, seguindo o exemplo de Jesus. A História registra tantos os excessos, as atrocidades cometidas em nome da fé cristã, como nobreza de intenções, de ações que glorificaram e glorificam ao Senhor de toda Terra. Deus, através da Igreja, realiza Seus propósitos de redenção do mundo. Para isso, ela, a Igreja, foi constituída. Se ela se envolve com negócios desta vida, deixará de cumprir com este nobílissimo e exclusivo chamado (2Tm 2.4). De fato, é uma aberração, bizarro até, haver igrejas que possuem uma agenda de feições políticas, materialistas, mundanas ao invés de pautarem-se pela agenda divina exarada na Bíblia. Alguém disse que o poder corrompe e que o poder absoluto corrompe absolutamente. Não fomos chamados por Deus para escalar e alcançar os píncaros do poder terreno. Não. É por essa sede de poder que a Igreja, de forma geral, tem sido cada vez mais detestada e repudiada.
Entretanto, mesmo que uma igreja, um grupo de cristãos ou o crente individualmente seja fiel a Deus e aos Seus mandamentos e ordenanças, sofrerá perseguições (2 Tm 3.12). Jesus declarou aos seus discípulos que a perseguição os acometeria. Sendo assim, conforme o apóstolo Pedro em sua primeira epístola cap. 4 vss 12-16, é uma honra para o crente ser perseguido ou escarnecido ou rejeitado por causa de Cristo e do Evangelho. O que realmente entristece a Deus, porque presta um desserviço a Ele, são aqueles que, dizendo-se seguidores de Cristo, fazem coisas que são não só abomináveis a Deus como também aos homens e contribuem assim para que aumente no mundo o ceticismo em relação aos conteúdos do Evangelho.
A militância ateísta não compreende e jamais compreenderá a nobreza da Igreja de Jesus. Estejamos tranquilizados e consolados pelo Espírito Santo! O Senhor mesmo disse que o joio e o trigo cresceriam juntos até o dia da colheita (Mt 13.24-43), querendo dizer com isso que de dentro da Igreja mesmo (At 20.29,30) muitos haveriam de escandalizar o Evangelho por causa de sua inautenticidade na vida cristã. Mas o dia de acerto de contas está chegando aceleradamente.
Pode ser aos olhos do homem não-regenerado parecer que a Igreja não sirva para nada, que seja irrelevante. Mas não aos olhos de Deus, pois foi Ele mesmo quem a instituiu. Luc Ferry, filósofo francês, ex-ministro da Educação daquele país, disse que a religião não é suficiente para dar ao homem as respostas que ele procura. Ele tem razão em parte, porém confunde a autêntica fé cristã baseada na Palavra de Deus e uma vida piedosa com os extremismos religiosos que existiram e existem no mundo.
A igreja é farol. A igreja é luz. A igreja é sal, fora do saleiro evidentemente, a fim de que seu efeito salutar seja sentido nesta sociedade.
Pense cristão, sobre a nobreza da missão da Igreja. Pense que foi Deus mesmo quem a estabeleceu. E a quem comissionou para “proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9b). Amém!
domingo, 13 de dezembro de 2009
O Islã cresce assombrosamente no mundo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Cuba, sufoco, perseguição e prisão
Uma das coisas maiores e preciosas a qual todo ser humano não pode prescindir é sua liberdade pessoal. O homem foi criado com livre arbítrio. Isto é fundamental para que sua existência esteja plenamente autenticada. Muito embora seja uma criatura à imagem e semelhança de seu Criador, este não criou o homem com um cabresto. Criou-o com liberdade. Liberdade para discordar de Deus e liberdade para rejeitá-lo. Desta forma, a própria atitude d’Ele para conosco é o paradigma para agirmos com nossos semelhantes da mesma maneira.
Isto posto, é deplorável a situação do povo cubano sob o regime totalitário de Fidel Castro e, agora sob o sucessor, seu irmão Raúl. A liberdade continua, ela própria, precisando ser libertada. Não é possível que tantas pessoas ainda cultuem a nação cubana, incensando-a como se o comunismo ali tivesse dado certo, porque há saúde gratuita para todos ou porque 99,8% da população é alfabetizada. Só quem vê Cuba assim, com lentes cor-de-rosa é porque nunca morou lá. Nunca sentiu na pele a estagnação e a miséria na qual vive o povo cubano.
Há vozes que se levantam em quase todas as ditaduras para denunciar ao mundo o que se passa internamente. Os turistas que vão a Cuba não são estes portavozes porque o que veem é maquilado pelo governo. Assim, podemos saber de verdade o que se passa no país através de alguém que mora lá e que descreve fielmente sobre toda a opressão do povo. Refiro-me a Yoani Sanchéz que em seu blog Generación Y (www.desdecuba.com/generaciony), procura, com toda limitação, porque exatamente sofre com a opressão do governo sobre ela, narrar sobre o cotidiano sofrido dela e de seus compatriotas.
Admiravelmente, esta brava mulher de 1,64 metro e 49 quilos, não se cala diante dos desmandos do governo comunista, castrador das liberdades das pessoas. Em seu blog escreve há dois anos sobre as dificuldades em viver no país e é autora do livro De Cuba com Carinho (Editora Contexto). Yoani discorre livremente no blog sobre o dia-a-dia, a ausência de liberdade e a escassez de gêneros de primeira necessidade. Fala com pleno conhecimento de causa sobre a realidade cubana. O portal Desdecuba.com em que o blog está hospedado, encontra-se bloqueado há mais de um ano para quem tenta acessá-lo de Cuba. Ela é vigiada o tempo todo pela polícia política e todos os seus vizinhos, amigos e parentes são informados de que ela é uma ameaça ao regime. Já foi premiada nos Estados Unidos e na Espanha devido ao trabalho que desenvolve, porém o governo se nega a conceder a permissão para que viaje para receber seus prêmios.
Recentemente, Yoani foi agredida pelos trogloditas castristas, uma verdadeira covardia contra alguém que se propõe a não aceitar que o governo continue a ter o monopólio da verdade. Não bastou a vigilância implacável sob a qual vive e nem ao fato de que também pressionaram sua mâe no trabalho, ameaçando de tirar-lhe o emprego de onde tira um minguado salário.
Urge que aprendamos de uma vez por todas a encarar a realidade como ela se nos apresenta. Cuba está debaixo de um governo ditatorial há muito tempo. Seu povo sofre terrivelmente com falta de comida, falta de energia elétrica, cerceamento da liberdade de ir e vir e tantos outros cerceamentos. Basta desta visão romântica que muitos nutrem pela ilha caribenha, que, em que pese suas belezas naturais, agoniza sob a mão-de-ferro do regime opressor. Vozes como a de Yoani deveriam ser levadas em consideração e ajudá-la em sua luta para libertar o país de tão odioso regime torna-se imperioso. Acesse seu blog onde Yoani descreve maneiras de ajudá-la em sua luta desigual.
Não nos enganemos: outros países da América Latina estão com processos de aprisionamento de sua liberdade em andamento. Venezuela, Equador e Bolívia possuem governantes que demonstram claramente suas intenções de ter todo poder em suas mãos. Desses, a Venezuela de Hugo Chávez é o que mais preocupa por causa de seu poderio econômico (petróleo) que lhe permitiu aquisições recentes de armamentos, ou seja, um governante com intenções bélicas suspeitas, além de também estar se revelando a cada dia um cerceador das liberdades do povo e da imprensa em seu país, monopolizando todas as opiniões assim como Fidel fez em Cuba.
Oremos pelo povo cubano. A oração de um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16b). É óbvio que a igreja em Cuba também sofre muito com o clima de opressão. Mas o Senhor vela pelo Seu povo e é notório que mesmo em meio ao sofrimento, a obra de Deus tem crescido naquele país. Muitos tem tido a oportunidade de ouvir o Evangelho, até mesmo membros do Partido Comunista.
Desejo que você pense sobre a situação de Cuba e seu povo e também sobre pessoas como Yoani Sánchez. Procure conhecer seu trabalho e seu sofrimento. Não sejamos omissos.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O espírito anticristão dos vândalos de torcida

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Mundo, mais e mais consumista

O estado de consumo da humanidade, conforme o relatório "O Estado do Mundo" do Worldwatch Institute de 2004, continua a aumentar a cada dia. A China é o exemplo clássico, hoje, do nível de consumismo galopante. Esta nação era conhecida como "pátria das bicicletas" haja vista a população ter nela o seu principal meio de transporte. Suas ruas viviam apinhadas desses veículos, utilizadas por milhões de chineses para transporte pessoal e transporte de cargas igualmente. Nos anos 80, poucos veículos circulavam nas ruas chinesas. Dados de 2002 davam conta de que havia 10 milhões de automóveis particulares e o número de proprietários crescia aceleradamente: a cada dia em 2003, 11.000 mais veículos juntavam-se ao tráfego das rodovias chinesas – 4 milhões de carros novos no ano. As vendas aumentaram 60% em 2002 e em mais de 80% no primeiro semestre de 2003. Até 2015, nesse ritmo, os analistas da indústria calculam que 150 milhões de automóveis estarão congestionando as ruas chinesas – 18 milhões a mais do que circulavam nas ruas e rodovias dos Estados Unidos em 1999.
Muito embora já tenham passado oito décadas desde que o uso generalizado do automóvel popularizou-se nos Estados Unidos, a China está transitando por uma trilha já bem conhecida, mas a história automotiva da China não está ligada aos chineses nem ao automóvel, mas sim ao fato de que grande parte do mundo de hoje está entrando na sociedade de consumo num ritmo alucinante. É de cerca de 1,7 bilhões de adeptos os constituintes desta "classe consumista" sendo a metade deles nos países em desenvolvimento. É uma cultura e estilo de vida que se tornaram comuns na Europa, América do Norte e Japão e em alguns outros bolsões do planeta no século XX e que se globalizam no século XXI.
É notório que a chamada sociedade de consumo tem um forte atrativo e carrega em seu bojo muitos benefícios econômicos. É claro que as vantagens obtidas por uma geração anterior de consumidores deve ser compartilhada pela geração seguinte. Entretanto, o veloz e crescente aumento do consumo e as projeções que derivam deste fato indicam que o mundo estará logo à frente de um grande dilema. Porque, se o nível de consumo hoje aumentar em pelo menos metade da população que o planeta terá até o ano de 2050 (calcula-se que o mundo terá cerca de 9 bilhões de habitantes), a oferta de água, a qualidade do ar, florestas, clima, diversidade biológica e saúde humanas serão fortemente impactados. Apesar destes indícios, não há sinal de que haverá alguma desaceleração deste consumo, ao contrário, ele aumenta a cada dia. Os Estados Unidos, já há muito mais tempo que os chineses, usufrui de muitos bens de consumo e dentre eles os automóveis são um caso à parte. Em 2003 aquela nação dispunha de mais carros particulares do que motoristas, e os utilitários esportivos, beberrões de gasolina, estavam entre os veículos mais vendidos do país. Novas habitações aumentaram 38% em 2002, em comparação a 1975, apesar de haver um número menor de pessoas, em média, por moradia. Em síntese, há toda uma tendência na indústria e no comércio e serviços para atender às aspirações consumistas dos cidadãos americanos em todas as áreas e se estas aspirações não podem ser saciadas, as expectativas de controle do consumo nos outros países antes do desnudamento e degradação por completo de nosso planeta são desanimadoras.
Mas há sinais esperançosos também. Estão sendo desenvolvidas opções criativas para atender às necessidades das pessoas, e ao mesmo tempo, reduzir os custos ambientais e sociais associados ao consumo em massa. As pessoas são ajudadas a encontrar o equilíbrio entre muito e pouco consumo dando maior ênfase a bens e serviços públicos, a serviços em lugar de bens, a bens com maior teor de reciclados e a alternativas genuínas para consumidores. Em conjunto, essas medidas poderão contribuir para alta qualidade de vida com um mínimo de agressão ambiental e desigualdade social. Critérios devem ser aplicados não só na "quantidade" de consumo, como também na "racionalidade." O consumo em si mesmo não é um mal porque todos nós precisamos consumir para nossa sobrevivência. Mas, quando se torna um fim em si mesmo, o consumo ameaça o bem-estar das pessoas e do meio ambiente, sendo o principal objetivo de vida de uma pessoa ou, a medida máxima de sucesso da política econômica de um governo.
A vida que o Evangelho proporciona foge a estes ideais mundanos. Todos nós podemos hoje viver de uma forma equilibrada e equilibradora, consumindo o necessário e estimulando outros para que assim o façam. Temos, como seguidores de Cristo Jesus, uma responsabilidade crucial neste aspecto. A Igreja pode e deve estimular a vivência de um estilo de vida que seja diametralmente diferente do que hoje está mergulhada a sociedade globalizada. O autêntico e genuíno estilo de vida cristocêntrico confronta o estilo de vida mundial globalizado, desperdiçador de recursos e alienador dos seres humanos. Vivamos de tal forma que possamos oferecer ao mundo um estilo que preserve os recursos deste planeta que Deus outorgou ao homem.
Somente assim, o nome do Senhor será glorificado por nós (1Co 10.31). Fuja do consumo exagerado, fuja deste estilo de vida e seja como Jesus, repartindo e ajudando ao necessitado e recolhendo o que sobra para que não seja desperdiçado, veja as passagens da multiplicação dos pães (Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9+10-17; Jo 6.1-14), especialmente o verso 12 do capítulo 6 do Evangelho de João onde Jesus manda que os pedaços que sobraram fossem recolhidos para que nada se perdesse. Eis aí nosso modelo pleno de cuidado e exemplo de cultura anti-desperdício.
Que todos nós possamos pensar e colocar em prática a Palavra de Deus também neste aspecto.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Porque os milagres são possíveis?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Novo modelo de "família" à vista.....

segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O racionalismo de Descartes, fundamento do ateísmo contemporâneo

sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O púlpito pentecostal deve ser reformado

Considero nossa teologia pentecostal consistente. Muito embora não tenhamos uma elaboração teológica mais aprofundada e acurada como os irmãos reformados, todavia, ainda assim, podemos verificar a biblicidade de nossa teologia. Todavia, é preciso falar acerca da palavra vinda de nossos púlpitos porque carecem exatamente de uma exposição muito mais aprofundada, muito mais bíblica, e como disse Donald Gee, deleitamo-nos nas emoções profundas à custa de reflexões superficiais.
Muitos pregadores de matiz pentecostal, são especialistas, pode-se assim dizer, em suscitar emoções em sua platéia. O labor teológico não é o forte destes irmãos, mas sim, a emocionalidade que agrada em cheio ao povo pentecostal. Sabemos que, de uma forma geral, em nossas igrejas pentecostais no Brasil, a predileção é pelo pregador inflamado, que com sua técnica emocionalista, arranca muitos glórias a Deus e aleluias da igreja reunida. Mas, a estruturação das vidas pela Palavra de Deus fica prejudicada. Também se sabe que, via de regra, se o pregador da noite for um homem de estudo, um mestre, não reconhecido como um pregador “avivalista”, ele é, em alguns lugares, rejeitado pelos crentes reunidos, porque na mente de muitos a teologia torna o crente “frio” ou “mundano”.
Este tipo de mensagem de ênfase emocional é de natureza antropocêntrica. Tendo o homem como centro, os pregadores emocionalistas, avivalistas, inconscientemente, têm como alvo que seus ouvintes “sintam as emoções gloriosas do Espírito Santo”. O misticismo toma lugar em detrimento à uma reflexão bíblica que gere cristãos mais maduros, mais plenos em Cristo e que saibam reflexionar os conteúdos fundamentais da Palavra de Deus.
Desta forma, defendo aqui a reforma do púlpito pentecostal. Eu mesmo, preguei algumas vezes nesta ênfase emocionalista. Mas eu sei que foi um desperdício, preguei minhas próprias ênfases, meus próprios pensamentos, ao invés de trazer uma mensagem oriunda de uma reflexão profunda e teologicamente abalizada na Palavra de Deus. Não devemos desprezar a paixão e o ardor na pregação, não estamos aqui absolutamente falando em mensagens formais, homileticamente perfeitas, mas sem a pujança da vida no Espírito, mas sim em mensagens de origens inteiramente bíblicas e teologicamente saudáveis. Isto porque, não quero estar fascinado por uma teologia contaminada pela psicologia ou a sociologia, por exemplo, trazendo aos meus ouvintes as últimas novidades nesta área. Isto não me interessa e não é o que Deus quer que eu pregue. O Espírito Santo sempre me orientará para que eu pregue todo o conselho de Deus (At 20.27) porque não é outro o alimento espiritual de que nós precisamos – unicamente a pura Palavra de Deus.
O púlpito pentecostal deve ser reformado. Outros púlpitos também. Mas falo prioritariamente do púlpito pentecostal, porque é este de minha ambiência e experiência cristã. São más as emoções? Não, foram dadas por Deus, fazem parte da integralidade humana. São inteiramente perniciosos os insights da psicologia, da sociologia ou de qualquer outra ciência humana? Não, todavia, a Palavra de Deus não será encontrada em nenhum outro lugar a não ser em púlpitos consagrados a transmiti-la de acordo com a direção do Espírito Santo. É na Igreja e através de pastores zelosos que o conselho de Deus, a Palavra de Deus, fará o que lhe apraz (Is 55.11) nas vidas e corações.
Deus tem muito a nos falar do púlpito. Urge que hajam púlpitos realmente consagrados a transmitir a mensagem divina. Uma pregação radicalmente saturada da Bíblia e não apenas baseada nela. Uma mensagem saturada da Bíblia, plenamente cheia dela, sendo a Bíblia amplamente explicada como deve ser para que todos entendam o que Deus quer nos falar. Não devemos entreter o povo com emoções, mas saturar a mente e o coração do povo com a riqueza e profundidade de todo o conselho de Deus.
Bíblia! É disso que realmente precisamos. E nada mais. Pense nisto.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Não existem apóstolos contemporâneos

segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Porque Ahmadinejad visita o Brasil?

Todavia como o pragmatismo e o relativismo são o pano-de-fundo de quase todo relacionamento entre os homens e governos pós-modernos, naturalmente o presidente Lula transita com muita desenvoltura por esta via. E por isso, empunha o discurso da tolerância ao convidar Ahmadinejad para visitar esta Terra de Vera Cruz onde, de maneira harmônica, convivem várias etnias de procedências diferentes.
O presidente iraniano bem que poderia aproveitar esta visita e procurar entender esta salada-de-frutas tropical que é o Brasil, a fim de que em sua querida pátria, o Irã, ele possa parar de perseguir os que discordam de seu governo.
Certamente que devemos ser tolerantes. O governo brasileiro assinou vários acordos com o governo iraniano de cooperação econômica. Isto é bom ou é mau à luz do que Ahmadinejad pensa? Só o tempo dirá se foi com acerto que estes acordos foram feitos, se esta parceria comercial se ateve somente no que tange às relações comerciais entre os dois países, ou se irá transbordar para a área política.
Nossa tolerância não deve excluir a denúncia do que ocorre no Irã hoje. Nem deve-se deixar o senso crítico de lado quando o sr. Mahmoud Ahmadinejad pronunciar barbaridades como "Israel deve ser varrido da face da terra."
Francamente, foi um tapa na cara de todo judeu a acolhida altamente amistosa e fraterna que o governante iraniano recebeu. Quero ver se da mesma forma, Lula irá apoiar Israel quando o Hamas e o Hezbollah (grupos terroristas apoiados pelo Irã) resolverem efetivar novas ofensivas que periodicamente fazem contra o território israelense como já aconteceu neste ano da parte do Hamas e Israel foi bastante criticado pela comunidade internacional (inclusive o Brasil) pela forma como reagiu contra estes terroristas palestinos.
Não nos enganemos. Não nos deixemos manipular. O presidente do Irã até aliviou um pouco o discurso quando foi entrevistado por um repórter da Rede Globo e não falou com a ferocidade habitual contra Israel.
O porque verdadeiro da visita do Ahmadinejad ao Brasil não encobre o fato da grande hostilidade sofrida pelo estado judeu e que aumentará ainda mais para que a palavra profética da Bíblia se cumpra: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.35). Jesus no sermão profético que pronunciou registrado neste capítulo 24 de Mateus profetizou a grande perseguição promovida contra os judeus da parte do Anticristo e seus aliados do qual, certamente, Ahmadinejad se faz um desses.
Oremos por todos, inclusive pelos governantes como manda a Palavra de Deus. Mas sejamos sábios em nossa análise do que se passa nos dias de hoje.
Irmão, considere bem o teor desta postagem e te conclamo: Pense nisto!
domingo, 22 de novembro de 2009
Eu digo não ao "Partido do Aborto"
