domingo, 29 de maio de 2011

A Igreja brasileira precisa tomar uma vacina urgentemente

O dinheiro, definitivamente, tem determinado os rumos de vários segmentos da Igreja brasileira. O discurso predominante é o monetário. Pedir contribuições está na ordem do dia. Dízimos e ofertas foram elencados a tema principal nas pregações e testemunhos. Não se passa um só culto onde sejam desavergonhadamente pedidas ofertas e declarado de que aquele que for dizimista fiel, obterá muitas bençãos. Deus terá um favor especial com estes e quanto aos outros ficarão “chupando o dedo” porque não ofertaram ou dizimaram para a obra do Senhor. O princípio do dízimo e a voluntariedade das ofertas estão grandemente desfigurados por causa da intromissão de ensinos estranhos à Bíblia.

Tudo isso acontece por causa da assim chamada Teologia da Prosperidade ou Evangelho da Prosperidade. Também se conhece por outro nome, Movimento da Fé. Oriunda de solo norteamericano, já foi amplamente refutada por lá. Seus proponentes principais são largamente conhecidos. Louvamos a Deus porque há na Igreja evangélica estadunidense gente séria, que estuda e aplica com precisão o ensinamento bíblico e ajuda a desmascarar estes falsos profetas. Paulo disse uma palavra muito interessante em 2Co 2.17: “Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” Este é precisamente o retrato falado deste elementos. Falsificadores da Palavra de Deus. Infelizmente, a Igreja brasileira está recheada destes ensinadores. Ministérios inteiros foram estruturados do nada a partir do discurso de prosperidade material. Mas também aqui há gente dedicada aos ensinamentos de cunho realmente bíblico e que tem ajudado igualmente a desmascará-los.

Todavia, quero citar alguns livros que podem lhe ajudar para melhor entendimento do assunto e levá-lo a repensar suas convicções cristãs se estas estiverem já contaminadas por este pernicioso ensino. É como uma vacina que lhe será aplicada para ajudar na cura. Esta cura está na Palavra de Deus, é óbvio, mas os livros que irei indicar estão exatamente baseados na Bíblia e lhe darão informação abundante sobre o tema para que você esteja precavido a partir de agora e não se deixe levar por esse vento de doutrina que tem levado muitos cristãos a acharem que a essência da fé em Cristo está em ser rico, ter saúde plena, fazer declarações de poder (a chamada confissão positiva) não passar mais pelas vicissitudes a que todos estamos sujeitos enquanto estivermos neste mundo amaldiçoado pelo pecado. Certo é que Cristo levou sobre a cruz os nossos pecados e certo é que aquele que serve fielmente a Ele é abençoado, é próspero. Todavia, muitos estão entendendo esta prosperidade somente em termos materiais. Não se está pregando e ensinando mais o Evangelho que transforma o ser. A ênfase está totalmente no ter. Possuir autoridade sobre a terra e ter muitos bens. Em resumo, este realmente é um outro evangelho (Gl 1.6-10).

Passemos aos livros. De autores brasileiros indico três livros de Paulo Romeiro, todos pela editora Mundo Cristão: SuperCrentes, Evangélicos em Crise e Decepcionados Com a Graça. Paulo Romeiro é pastor da Igreja Cristã da Trindade em São Paulo, Mestre em Teologia e Doutor em Ciências da Religião. Mais dois livros de autores nacionais que analisam e refutam os ensinos da Teologia da Prosperidade são: O Evangelho da Nova Era, de Ricardo Gondim, editora Abba Press e O Evangelho da Prosperidade, Análise e Resposta, de Alan B. Pierath, Edições Vida Nova. De autores americanos, dois livros: Cristianismo em Crise de Hank Hanegraaff, CPAD, e Os Fatos Sobre o Movimento da Fé de John Ankerberg e John Weldon, Chamada da Meia Noite. Um outro autor brasileiro que irei igualmente recomendar é o Pr. Augustus Nicodemus Lopes: O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual, Editora Cultura Cristã e O Que Estão Fazendo Com a Igreja, Editora Mundo Cristão. Nestes dois livros, embora o autor não trate de forma específica sobre o tema como os outros anteriormente indicados, todavia proporciona a todos nós um panorama da igreja evangélica brasileira com aspectos que mostram como avançou em sua paganização por causa de vários ensinamentos errôneos.

Estas publicações ajudarão a proporcionar excelentes reflexões a respeito. Trata-se de uma vacina realmente e que haverá de proporcionar a cura no tempo certo, ou seja, a partir do momento em que alguém entender a deformidade do que é pregado e ensinado hoje em nossos púlpitos e desejar realmente a realidade da verdadeira doutrina bíblica e jogar fora estes mitos, estas invencionices que fazem em nome do Evangelho.

Lógico que não citamos toda a bibliografia existente (até porque eu precisaria “fazer uma oração forte” ou “decretar” a benção de Deus, como dizem os pastores e líderes deste chamado Movimento da Fé sobre minhas combalidas finanças e assim poder comprar mais livros, rsrsrsrs) mas julgo que estes formam um corpo consistente de auxílio precioso a todos que se interessarem. Julgo que, se você acha que está sendo manipulado por algum desses pregadores da prosperidade, recomendo o estudo urgente da Bíblia e destes e outros bons livros.

Como disse no título, a Igreja brasileira precisa tomar uma vacina urgentemente. Vacina de conhecimento. Vacina de verdadeira doutrina bíblica. A cura virá, certamente porque a Palavra de Deus é verdadeiramente viva e eficaz.

Todos nós, pensemos sobre isso.

sábado, 21 de maio de 2011

Confiança e desconfiança na balança


Todos nós precisamos dar um voto de confiança às pessoas. Devemos também inspirar confiança nelas. A convivência em sociedade ficará grandemente prejudicada se vivermos em desconfianças mútuas e consequentemente deixando de viver uma vida de excelência nos relacionamentos humanos. 

Confiança é algo a ser conquistado. E pode ser duramente conquistado e facilmente perdido. Amor sem confiança não é amor. Os filhos confiam nos pais, porque os amam. Os cônjuges, noivos e namorados confiam mutuamente porque se amam.

A confiança é tão importante em nosso cotidiano. Imagine se eu fosse viajar para a China, no outro lado do mundo, portanto (ia falar no Japão, mas a China está na moda, não é mesmo?). Compraria um bilhete de uma companhia aérea e confiaria que o bilhete que está sendo adquirido por mim na agência é um bilhete legítimo, não falsificado. Confiaria que realmente o avião partiria na data e horário determinados. Confiaria igualmente que o avião estaria com sua manutenção em dia e que os pilotos são profissionalmente competentes para chegar ao destino em segurança. Devo confiar nestes fatores. Veja quantas pessoas envolvidas e, mesmo sem conhecê-las, devo confiar em seu trabalho.

Confiança absoluta devemos ter somente em Deus. É o que a Palavra de Deus preconiza. Ela condena a mim e a você quando depositamos este tipo de confiança em outra pessoa como nós, falíveis, mortais e pecadoras, leiamos: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz daquilo que é mortal a sua força e afasta do Senhor o coração” (Jr 17.5 – Almeida Séc. 21). Este tipo de confiança é idolátrica porque faz de outro ser humano seu apoio, sua rocha, seu escudo protetor. Estas ilustrações de proteção somente em Deus devem ser reconhecidas. Um ser humano não pode apoiar-se a outro semelhante esperando que este seja sua fortaleza. Quem assim faz, Deus diz que é maldito.

O homem abençoado é aquele que faz conforme o verso 7: ”Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor.” Esse tem a promessa de benção porque confia em Deus apoiando sua vida nele e não em um mero ser humano.

Todavia, eu quero me reportar à confiança que deve haver entre os membros da grande família humana. Em seus graus variados de relacionamento. Pais e filhos, marido e mulher, namorados e noivos, parentes mais distantes, patrão e empregado, enfim, são muitos os relacionamentos e sempre haverá de existir um nível de confiança mútua.

Se eu amo a alguém, eu confio sim nessa pessoa. Poderão haver abalos, mas para que existe o diálogo? A conversa franca? A abertura do coração? Além de tudo, o Senhor Jesus nos ensinou o perdão (Mt 6.14,15). Eu posso errar. Você pode errar. A confiança pode balançar. Mas quem ama real e verdadeiramente, perdoa e a partir daí poderá principiar o retorno ao nível de confiança anterior. Claro que, em algumas situações, fica por demais complicado um nível de confiança como era antes. Mas, todos devem ser ouvidos, o diálogo franco deve ser estimulado. Sempre.

Viver em desconfiança é insuportável. Viver desconfiando de tudo e de todos é terrível. Não ser digno de confiança é detestável. Por isso, um exercício saudável de tolerância e diálogo sempre será tão desejável em qualquer relacionamento humano.

Eu confio em você. De que lerá este texto e refletirá sobre a importância da confiança em suas relações. Sei que você igualmente gosta de inspirar confiança em outrem. Não deseja igualmente aprender a confiar mais em seu próximo? Sempre compreendendo, entretanto, que Deus é o seu amparo. E não as pessoas. Confie e faça-se digno da confiança de outra pessoa também.

Pense nisso.

domingo, 15 de maio de 2011

Mudanças.....inevitáveis, naturais e necessárias

Ontem estive no casamento da filha de um amigo nosso que há sete meses aproximadamente ficou viúvo. O Senhor escolheu recolher para Si sua esposa e companheira. Fiquei a refletir sobre o fato de como, em pouco tempo, inevitavelmente as mudanças sobrevieram sobre aquela família. Marido viúvo, três filhos jovens saudosos de sua querida mãe, mudança de residência, casamento......tudo isto aconteceu em tão pouco tempo. O que podemos aprender com isso?

Acredito que uma das lições mais valiosas refere-se aquilo que está escrito em Tiago 4.13-15: "Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo." A nossa limitação é algo que deve nos manter humildes. Não temos poder em nós mesmos para, de forma totalmente autônoma, planejar e fazer exatamente como concebemos. Não. Nossa condição humana é limitadora em si mesma. De fato, nossa vida é como um vapor que aparece por pouco tempo e logo desaparece. Tiago diz claramente de que deveríamos dizer: "Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo" (v. 15b).

Tiago se refere a alguém que planejava e confabulava com outro que iriam para outra cidade, passariam um ano, contratariam e ganhariam. Ele planejou, mas Tiago diz que ele efetivamente não sabia o que lhe aconteceria amanhã, que nada sabia sobre seu futuro. Então compara a vida a um vapor, a uma neblina, para dizer logo após algo que denota que somos realmente dependentes de Alguém acima de nós: Deus. Pois é Ele que permite tal ou qual acontecimento sobre nossa existência.

A família a qual me referi no início, certamente tinha seus projetos. Tinha com certeza muitos planos arquitetados para o futuro. Mas não foram adiante em virtude da morte de um de seus componentes. Mudanças ocorreram como desdobramentos desse fato e agora eles vivem uma outra realidade. A vida é assim. A existência humana é dessa maneira. Planejamos, confabulamos, tentamos reunir os meios para que os projetos saiam do papel. Em alguns casos, isto, por permissão divina, pode até acontecer. Mas em outros, ficará somente na intenção, pois a última palavra sobre as nossas vidas é de Deus.

As mudanças além de serem inevitáveis, são naturais e necessárias. Deus sabe disso e permite que ocorram para produzirem efeitos sobre nós, para nos fazer mais próximos d'Ele. Se levarmos isto em consideração, seremos grandemente beneficiados. Por nos amar tanto, o Senhor permite que muitas coisas ocorram ou sobrevenham sobre nossas existências e estas coisas nem sempre nos agradam. Uma das coisas que mais detestamos é de sermos contrariados. Alguém chegar em nós e dizer que não façamos tal coisa. Logo mandamos que se retire pois alegaremos que a vida é nossa e fazemos o que bem nos aprouver. O Senhor, embora tenha dado ao homem o livre-arbítrio, ou seja, o ser humano pode fazer o que bem entender, todavia, deve o homem ficar ciente de que prestará contas de seus atos (Ec 11.9) e de que o Senhor Deus é soberano para intervir em sua vida a hora que desejar.

O ser humano cresce com a intervenção divina sobre si. O poder de Deus agindo sobre sua breve existência deve levá-lo a uma postura humilde, como nos referimos anteriormente. Se permitir a livre ação do Senhor sobre sua vida, o homem gozará do privilégio da amorável companhia divina a guiar-lhe os passos. Entenderá que Ele só quer o nosso bem, ainda que pareça, temporariamente, de que estamos totalmente à mercê dos duros golpes da vida, como desemprego, violências, doenças, morte. Deus ama tanto a mim e a você que permite muitas coisas para, quero novamente ressaltar, fazer com que estejamos mais próximos de Si e recebamos Suas bençãos pelo fato de nos submetermos aos Seus eternos propósitos.

Lembre-se irmão querido: A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. A sabedoria de Deus para nós é pura, perfeita, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia (Rm 12.2; Tg 3.17). Sendo nós submissos à Sua vontade perfeita, Ele mesmo nos concederá a sabedoria que vem do alto, sabedoria para vivermos uma vida nesta terra que Lhe agrade em tudo, em plena harmonia com o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

As mudanças sempre ocorrerão. Elas são inevitáveis. Ocorrem muitas vezes à revelia de nossa própria vontade. Mas se vem de Deus, podem ser para corrigir nossos caminhos diante d'Ele e proporcionarão posteriormente um gozo, uma alegria plena. É como disse o escritor aos Hebreus, referindo-se no cap. 12 sobre a disciplina de Deus sobre nós: "E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela" (v.11).

Que o Senhor nos conceda entendimento neste dia para que compreendamos estes fatos. E é da vontade d'Ele que tenhamos esta compreensão.

Pense nisso.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vitória dos gays, famílias envergonhadas, mas Deus ainda está agindo!

Infelizmente, na quinta feira passada dia 05 de maio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu como legal a união entre gays. Considerou como uma "entidade familiar" como a família normal a que estamos habituados a reconhecer. Agora os casais homossexuais podem juridicamente se casar com uma união estável reconhecida na justiça garantindo direitos que são comuns a casais heterossexuais tais como:

1- Pensão

2- Herança

3- Comunhão de bens

4- Previdência

Isto é legalizar o que é abominável aos olhos divinos, Êxodo 18.22: "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é." Também em 20.13: "Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles."

Os senhores juízes do STF legislaram de acordo com a nova moralidade que está aí todos os dias escrachada na mídia. Passaram ao largo da família como foi estabelecida no princípio por Deus, ou seja, homem e mulher, macho e fêmea (Gn 2.18-25). Criaram os homens uma família à imagem e semelhança de si mesmos, ou seja, pecadores. A família criada legitimamente por Deus é pura, perfeita e agradável ao Senhor, sendo assim expressão de Sua própria vontade (Rm 12.2).

Não é o caso de que o indivíduo, o cidadão, não tenha seus direitos garantidos pela Constituição Federal, a lei maior de nosso país. Mas legalizar estas uniões, bizarras que são, para que tenham as partes direitos garantidos, é querer justificar o erro, ou seja, aquilo que Deus condena em Sua Palavra. Também agora esses casais de gays masculinos e/ou femininos também irão requerer o direito de criarem filhos. Ou seja, vão garantir que a próxima geração já seja gay desde a mais tenra idade.

A família saudável e estável constitui-se do marido/pai e esposa/mãe. Os filhos oriundos desta união legítima serão criados da maneira adequada, ou seja, terão a normal figura masculina em suas atribuições e responsabilidades como Deus determinou, e terão a normal figura feminina, igualmente exercendo suas funções segundo a vontade do Senhor.

A maioria do povo de nosso país é contra este tipo de união espúria. A maioria não é a favor destas uniões que atentam contra os mandamentos judaico-cristãos sobre a família. Também não se vê nenhuma maioria de pessoas que concordem que uma criança seja criada por dois homens ou duas mulheres que façam o papel de pai e mãe.

Concordamos que houve uma ruptura com o projeto divino para o homem, quando ele pecou no Éden. Sujeito agora aos seus instintos, ele começa a alterar o papel que Deus lhe reservara. O homem passa a ver a mulher como um objeto para satisfação de seus instintos. A mulher, embora seja atraída ao seu marido (Gn 3.16) começa cada vez mais a buscar sua autonomia. O sexo passa a ser um fim em si mesmo, a poligamia pode indicar isto juntamente com a prostituição (4.19; 6.2; 16.1-4). E continua a espiral descendente do homem e da mulher no livro de Gênesis, até que encontramos na decisão de Deus em destruir Sodoma e Gomorra (cap. 19) e um dos motivos para esta ação divina sobre os habitantes destas cidades é exatamente a homossexualidade de seus habitantes.

Isto posto, é totalmente reprovável a atitude dos magistrados do STF. Repudio veementemente a decisão que tomaram. Agora, o lobby homossexual fará tudo para que a PLC 122, que criminaliza toda opinião filosófica, médica, moral ou religiosa contrária à relação sexual entre duas pessoas do mesmo sexo, seja aprovada. Amanhã, dia 12 de maio, esta matéria será votada no Senado Federal. Muito embora a senadora Marta Suplicy tenha sugerido em texto substitutivo que discursos feitos nos interiores dos templos não fossem considerados crimes, todavia ficou mantido de que declarações em lugares públicos e na mídia contra o estilo de vida gay sejam considerados crimes passíveis de punição pela Justiça.

Louvável a atitude do deputado Jair Bolsonaro, que distribuiu panfletos contra os defensores dos gays em Resende no Rio de Janeiro. Escreve Bolsonaro no panfleto: “Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC em parceria com grupos LGBTs, na verdade, incentivam o homossexualismo nas escolas públicas do 1° Grau, bem como, tornam nossos filhos presas fáceis para pedófilos.”

O deputado Bolsonaro apresenta em seu material, 180 itens do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT denominado por ele de "Plano Nacional da Vergonha". A apresentação da cartilha declara: “Ilustríssimos senhores e senhoras chefes de família, apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas, alunos do 1º grau, serão emboscados por grupos homossexuais fundamentalistas, levando a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira”.

Lamentável e profundamente triste o que este governo pretende fazer com a juventude brasileira. Já está confirmado de que será distribuído no segundo semestre o kit escolar para combater a violência contra os gays. Intitulado "Escola sem Homofobia", o kit será enviado para 6.000 colégios públicos do Brasil. É óbvio que este material estimulará a homossexualidade entre alunos e até mesmo a pedofilia. Segundo o Ministério da Educação, o objetivo deste kit é ensinar os estudantes a aceitar as diferenças e evitar agressões e perseguições a colegas que assumem a homossexualidade. Está direcionado a professores e alunos do ensino médio em geral com 14 a 18 anos. O material contém vídeos que tratam a homossexualidade, bissexualidade e de namoro gay e lésbico.

Mas o Deus que tudo vê e conhece as intenções do coração está a contemplar a institucionalização desta iniquidade em nossa pátria. E o papel de Seu povo? Omissos? Estaremos de boca fechada a permitir que a Lei do Senhor seja subvertida segundo a impiedade do coração humano? Devemos continuar cada vez mais a proclamar em alto e bom som o Evangelho libertador de Jesus Cristo. Declarar que Deus abomina completamente tudo isso. Declarar igualmente que haverá um dia de acerto de contas entre o homem e o Senhor, pois Ele é o Juiz de toda a terra (Gn 18.25).

A influência benéfica do Evangelho verdadeiro deve ser ainda mais implementada. Os homens devem aspirar a fragrância do conhecimento de Cristo que por meio de nós é manifestada (2Co 2.14). Na verdade, esta é uma batalha espiritual, onde o diabo tenta a cada dia corromper ainda mais a sociedade por meio da pecaminosidade inerente à raça humana. Mas o Espírito de Deus ainda continua a agir por meio do Evangelho e convencendo a muitos corações sobre a verdade do Evangelho libertador de Cristo Jesus (Jo 16.7-11).

Vitória dos gays. Famílias envergonhadas. Mas realmente, em meio a tudo isso, é notório o agir de Deus. Sejamos participantes deste mover divino para que Sua vontade prevaleça entre os homens e Satanás seja envergonhado.

Pense nisso.

domingo, 8 de maio de 2011

Adiós Bin Laden, mas, e a Al-Qaeda?

Osama Bin Laden está oficialmente morto. O terrorista mais procurado do mundo foi localizado em sua casa-fortaleza em uma cidade paquistanesa e comandos americanos o executaram após 10 anos de intensas buscas desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Mas a organização que chefiava, a Al-Qaeda, expressão árabe que significa "A Base", está espalhada em várias células, vários comandos, ao redor do mundo. Até mesmo no Brasil, suspeita-se que exista uma ou mais destas células. Como seguirão as atividades desta organização terrorista islâmica sem seu líder principal?

Os americanos quando invadiram a casa de Bin Laden, confiscaram muitos documentos. Papéis, dvd's, pen drives, computadores, enfim, e através deste material, conseguiram descobrir que a Al-Qaeda planejava atacar trens nos EUA por ocasião do décimo aniversário dos atentados de 11 de setembro. Com sua morte, é óbvio esperar que eles ataquem alvos na Europa e nos EUA ainda neste e nos próximos anos, pois se já havia um planejamento para suas ações, agora encontraram uma motivação ainda maior para continuarem em sua sanha de morte e destruição.

Cidadãos americanos são o alvo preferencial dos militantes extremistas. A Al-Qaeda foi planejada para funcionar de forma independente em suas células estejam onde estiverem. A chamada jihad - guerra santa contra os infiéis - é autosustentável. Surgiu provavelmente a partir de 1989 após a retirada soviética do Afeganistão. Vários veteranos da guerra contra a então União Soviética quiseram continuar lutando pelas causas islâmicas. A Al-Qaeda considerou os Estados Unidos o seu grande inimigo, por entenderem que são opressivos aos muçulmanos, juntamente com o estado de Israel. Em 1997, em uma entrevista de Bin Laden concedida ao repórter Peter Arnett, ele afirmou que a presença americana no Oriente Médio e o apoio aos israelenses são as principais razões para as ações de sua organização.

A estrutura atual da Al-Qaeda é desconhecida. O que se sabe é que são muito bem organizados e planejam com antecedência e meticulosidade suas ações terroristas. Possuem campos de treinamento no Afeganistão. O segundo líder de importância e que mui provavelmente será o sucessor de Bin Laden é o médico egípcio Ayman al-Zawahiri. Este indivíduo declarou em 1998 de que "matar americanos e seus aliados, civis e militares é um dever individual de todo muçulmano capaz de fazê-lo." O grande objetivo da Al-Qaeda, além de atacar os EUA e Israel, é de estabelecer um estado islâmico no mundo, regido conforme as leis do Alcorão.

A direção da Al-Qaeda reconheceu a morte de Bin Laden e declarou: "Afirmamos que o sangue do chefe dos mujahedins (guerreiros santos) Osama bin Laden é mais valioso e mais precioso para nós e para qualquer muçulmano por isso não vamos permitir que seja derramado em vão." No comunicado, disseram ainda que "uma maldição vai perseguir os americanos e seus seguidores dentro e fora de seus países. Logo, com a cooperação de Alá, suas alegrias vão se converter em tristezas e seu sangue vai se misturar a suas lágrimas."

Todo este ódio, todo este desrespeito pelas vidas humanas não tem explicação racional. A Al-Qaeda é uma rede terrorista que acredita nos pressupostos de Maomé como registrados no Alcorão, livro que acreditam que foi dado por Alá ao próprio Maomé. Na verdade, este livro é da lavra do próprio Maomé ou de seus seguidores que compilaram suas ideias ou modificaram-nas posteriormente. A palavra Islã é um substantivo derivado do árabe que significa "submeter-se, render-se ou dedicar-se a". Sendo assim, o Islamismo transmite a ideia de submissão ou rendição. Segundo McDowell e Stewart, essa tradução do termo evoca a ideia de ação, e não de simples estagnação, o próprio ato de dedicação submissa acha-se no coração do Islamismo, que nem pensa na simples aceitação passiva de uma doutrina. Muçulmano, uma outra forma do mesmo verbo árabe, significa "aquele que se submete" (Entendendo as Religiões Seculares - Um Manual das Religiões de Hoje, Josh MacDowell e Don Stewart, Editora Candeira, 1992).

Sendo desta maneira, o fundamentalismo islâmico traz inumeráveis angústias a todo aquele que não se coaduna a seus mandamentos. São inflexíveis. São violentos e não admitem outra ideia religiosa, outra "revelação" de Deus que não seja através do Islamismo. Os fundamentalistas islâmicos odeiam a todos que pensam diferentes deles, principalmente cristãos e judeus. O que causa espécie é o fato de que o Islamismo, no Brasil por exemplo, tem garantido pela Constituição Federal seu direito de existir. Os muçulmanos em nosso país tem liberdade de expressão. Mesquitas são construídas assim como igrejas cristãs ou terreiros de umbanda. Mas nos países fundamentalistas islâmicos, nenhuma outra expressão religiosa tem lugar. São proibidas quaisquer manifestações de outras fés, exceto em países islâmicos onde os governos são mais liberais como ainda vemos no Líbano e no Marrocos, por exemplo.

Acredito pessoalmente que Bin Laden, por permissão divina, foi morto porque mesmo recluso em seu esconderijo, ainda dava as cartas para todas as ações violentas da Al-Qaeda. Nosso Deus é um Deus de justiça e pesava sobre os ombros do famoso líder islâmico as quase três mil mortes do 11 de setembro, fora as outras vítimas de outros atentados atribuídos à sua rede terrorista.

Não podemos mais interceder pela vida dele. Agora, poderemos continuar a pedir ao Senhor que aja nos corações de tantos envolvidos no Islamismo, principalmente em sua vertente mais extremista e radical, para que deixem de matar seres humanos em nome de uma fé falsa e demoníaca desde seus primórdios.

Existem muitos missionários cristãos em países muçulmanos. Brasileiros inclusive. Existem outros vocacionados que neste momento estão se preparando para ir para esses lugares. A intercessão dos cristãos por seus irmãos que já encontram-se lá e outros que ainda irão, é de fundamental importância, bem como os recursos financeiros para seu trabalho e seu treinamento que deve ser o melhor possível. As dificuldades encontradas pelos missionários muitas vezes são tão grandes que muitos desistem, ou por falta de apoio das igrejas, ou por treinamento inadequado.

A Al-Qaeda infelizmente continuará planejando e executando suas sinistras ações. Bem ficou patenteada a mentalidade desses indivíduos quando Bin Laden certa feita fez uma declaração onde disse que nós, os ocidentais, amávamos a vida e eles, muçulmanos, cortejavam a morte, ou não tinham medo dela. Isso pode explicar os homens-bomba, que se martirizam em nome de Alá para matar o máximo de infiéis que puderem. Sim, amamos a vida porque ela é um dom de Deus e porque Jesus Cristo entregou sua própria vida para nos salvar de uma existência longe de Deus, que significa morte eterna. Sua morte efetivamente nos deu vida, mortos que estávamos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1).

Jamais, um VERDADEIRO e AUTÊNTICO seguidor de Jesus Cristo cortejará a morte ou sentenciará à morte seus semelhantes porque não seguem ao Senhor. Ele mesmo disse: "Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las" (Lc 9.56 e também 19.10).

Que o verdadeiro Evangelho da paz seja vivido pelos fiéis seguidores de Jesus Cristo e que em amor possamos proclamar esta mensagem para retirar das trevas espirituais os seguidores enganados de Alá, ou melhor, de Maomé.

Pense nisso.