quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Novo modelo de "família" à vista.....


Um jornal de grande circulação em minha cidade, publicou em sua edição de 01/12/09 matéria de capa sob o título: "A vitória dos laços de amor" onde informa que o juiz da vara de família do município concedeu a guarda definitiva de uma menina de três anos a um casal homossexual, duas mulheres que estão juntas há mais de dez anos. A menina já estava sob a guarda provisória das duas desde o seu nascimento em 2006.

Decisão polêmica sem nenhuma dúvida tomada pelo referido juiz. Isso demonstra cabalmente para nós que cremos na Palavra de Deus de que os tempos em que vivemos são tempos difíceis, onde cada vez mais o ser humano, separado de seu Criador, atrai para si a ira de Deus com tais atitudes que frontalmente contrariam o projeto divino para o homem.

Indagamos, qual o parâmetro bíblico da família? Inicia-se quando o homem deixa a casa de seus pais, conhece uma mulher, une-se a ela pelos laços sagrados do matrimônio e passam a constituir assim o seu próprio lar, sua própria família (Gn 2.24; Mt 19.4-6). Nesta passagem de Mateus, Jesus foi categórico ao dizer: "Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez." Já notamos aqui como a Palavra de Deus define que um casal ideal, um casal normal, aos olhos de Deus, haverá de gerar por conseguinte uma família também ideal e normal. Filhos que recebem o exemplo que vem da figura masculina - homem, marido, pai e o exemplo da figura feminina - mulher, esposa, mãe.

Repudiamos sem pestanejar tal união de duas mulheres que dizem constituir um "casal" e repudiamos a educação que tal criança receberá, deletéria para seu desenvolvimento normal. Repudiamos a decisão do juiz em conceder a guarda definitiva desta criança. A Bíblia diz: "Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem" (Rm 1.32). Ou seja, para Deus, tanto é condenável o que pratica o homossexualismo, como aquele que não pratica, mas consente, mas concorda com tal prática onde querem passar para a sociedade de que um casal gay é normal e que não se deve ter nenhum preconceito a respeito.

Aliás, em entrevista a uma emissora local, o juiz afirmou exatamente isto de que não haveria de se ter qualquer preconceito com relação à prática gay, ele mesmo não criticava a opção sexual de qualquer pessoa e foi igualmente de uma infelicidade só quando disse: "Mas, e se a menina ao crescer, tornar-se também homossexual, e daí, qual seria o problema?" Para minimizar, ele citou de que segundo alguns estudos, nada comprova de que, necessariamente, a menina teria que ser gay também somente porque foi criada por um casal gay. Mas mesmo que isso não ocorra, a menina estará convencida, em face da criação que terá, de que ser gay é algo normal.

O juiz em sua justificativa para conceder a adoção ao "casal", disse que elas eram estáveis materialmente e que por isso poderiam dar o que fosse de melhor para a menina. Materialmente sim, mas e moral e psicologicamente? Essa menina não terá o referencial adequado em sua vida sobre a figura real do pai, e até mesmo da mãe, e quero aqui indagar: Ela tem duas mães? Ou serão dois pais? Como essa menina entenderá isso?

Deus disse: "Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!" E ainda: "Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que prescrevem opressão" (Is 5.20,21; 10.1).

Creio que não preciso nada mais falar.......por favor, pense nisso.


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