Quero com muito carinho, consideração e conhecimento de causa, refletir sobre as mães solteiras. O que me leva a escrever sobre este tema é a situação que muitas ficam após a desilusão amorosa ou qualquer motivo que seja que as levaram a permanecer sozinhas sem seu companheiro. Por outro lado, disse que tinha conhecimento de causa. Sim, pois, eu mesmo sou filho de mãe solteira.
Portanto, sei um pouco por experiência pessoal o que significa ser criado sem pai. De ver uma mãe trabalhar todos os dias para dar de comer ao filho pequeno. Em meu caso, e ainda bem, a minha mãe trabalhava em casa mesmo, pois era cabeleireira, sendo que meu pai ajudou-a a montar seu salão, comprando o que era necessário para este empreendimento. Com isto, penso que compensou um pouco o fato de a ter enganado, mentindo sobre seu estado civil, ou seja, declarando que era solteiro quando a conheceu.
As mães solteiras sofrem duplamente. Primeiro, sentimentalmente. A fragilidade da alma feminina é notória. A Bíblia mesma afirma isso (1 Pe 3.7). Todo homem deveria ter isso em alta consideração. A mãe solteira não encontra o suporte emocional necessário diante do fato de que estará só a criar o filho, fruto do relacionamento que faliu. Em segundo lugar, economicamente. Muitas realmente ficam na rua da armargura, no que tange aos meios para sustentar-se e a seu filho. Então, como usualmente acontece, ela precisa atirar-se ao mercado de trabalho, muitas vezes sem ter uma profissão ou com os estudos incompletos, e aí estará trabalhando muito, com jornadas extensas e com uma remuneração indigna. Enquanto isso, a criança estará sendo criada por outras pessoas, quando o ideal seria em uma família funcional, pai e mãe, numa harmonia realizável (eu disse harmonia, não disse perfeição, pois somos pecadores) conforme o desejo de Deus (Gn 1.26-28; 2.24).
Claro que muitas mulheres nesta condição conseguem sobressair-se e superar a dor de estarem sozinhas com um filho pequeno. Com muito esforço, podem galgar posições profissionais melhores e criar muito bem a seu filho. Mas meu foco está direcionado para aquela que sofre muito nesta condição. De sofrer todos os dias pela falta de um companheiro ideal, de um marido exemplar e amargurar por ter se entregado a alguém que somente a enganou, que a despojou em seus sentimentos. Que usou-a e depois, como um material descartável, lançou-a fora impiedosamente.
Em minha história pessoal, creio que minha mãe sofreu em seu próprio físico os impactos do que venho descrevendo. Nasci quando ela tinha 32 anos. Morreu aos 40. Câncer nos ovários com metástase. Como tinha oito anos na época, não pude discernir porque partira tão jovem. Hoje, acredito que a doença que a matou foi consequência dos sentimentos negativos que certamente guardou em relação ao meu pai. Soube que ela, ao descobrir que ele era casado, quase conseguiu jogar sobre ele uma panela de água fervente. Sendo assim, creio que guardou rancor e ira durante o decorrer dos anos que culminaram na debilitação de seu sistema imunológico e que originou o câncer mortal.
Sei que é difícil falar para mulheres que assim como minha mãe, foram enganadas, foram abusadas de alguma forma. Sei que dizer que deve perdoar e tocar sua vida é muito fácil. O duro é que muitas não superam a realidade da dor e caem na prostituição ou nas drogas, o que é ainda pior, porque não terão condições morais e nem saúde para criarem o filho ou filhos que geraram. Mas elas devem manter a dignidade e romper o elo do desespero e lutar para superar a decepção e criar a criança que deve ser protegida e amada acima de tudo.
Deus vela por todos. Ele olha para os necessitados. Sua Palavra afiança isso de forma clara. Deus orienta taxativamente os israelitas no texto de Ex 22.16: "Se alguém seduzir uma virgem ainda não comprometida, e deitar-se com ela, terá de pagar pelo dote e torná-la sua mulher" (Almeida Séc. 21). Ou seja, era uma ordenança divina que protegia a mulher em casos que são tão comuns nos dias de hoje. A ordem de Deus chamava o homem israelita à sua responsabilidade para que assumisse a consequência plena de seus atos. A exceção estava no verso seguinte, onde é dito que se o pai daquela jovem se recusasse a entregá-la aquele homem, este deveria pagar em prata o dote das virgens, ou seja, indenizar monetariamente a família da jovem pelo seu ato.
Por isso é que a Palavra de Deus orienta de forma tão clara sobre a família ideal. Onde um homem ame sua mulher e esta a seu marido. Que gerem filhos e sejam criados e educados segundo os mandamentos de Deus (Dt 6). Mas muitos ainda não se apropriaram desta receita de vida plena para a família e continuam a desastrosamente experimentar situações que os levarão a tristezas, amarguras e decepções.
Se você, que é mãe solteira e entende que esta palavra breve é para você mesma, tome posse pela fé do que Deus tem para ti. Saiba que acima de tudo, Ele te ama. E deseja te abençoar grandemente. Se você ainda não se rendeu aos pés de Jesus Cristo, faça isso ainda hoje. Porque não importa o que tenha acontecido, os relacionamentos errados que tenham sugado o seu emocional, saiba que Deus ainda espera você de braços abertos. Há perdão em Deus. Ele é um Pai amoroso e jamais negará bem algum aos que andarem em retidão (Sl 84.11).
Pense nisso e seja feliz pela graça de Deus.
Vou ler e reler...
ResponderExcluirSinta-se à vontade, rsrsrs....
ResponderExcluirE ficando à vontade... Assim, agradeço tamanha sensibilidade, visão de quem viveu... Agradeço por disponibilizar esse artigo, excelente... Li e reli... Obrigada!
ResponderExcluirAssim, sendo: "Com muito esforço, podem galgar posições profissionais melhores e criar muito bem a seu filho. Mas meu foco está direcionado para aquela que sofre muito nesta condição. De sofrer todos os dias pela falta de um companheiro ideal..."
PAZ!
Certamente que os sofrimentos para aquelas nessas condições que descrevi, podem de certa forma ser minimizados em seu crescimento profissional. Mas acima de tudo Keyla fica a vida com Deus que dará à mulher o verdadeiro suporte que ela necessita, mesmo que não tenha um marido. Tudo está nas mãos soberanas d'Ele e se porventura vc está vendo a si mesma no que escrevi, descanse totalmente nos braços amorosos de Jesus.
ResponderExcluirSim, aquilo que Deus tem para aquele q Nele crer é muito mais importante do que o crescimento profissional. Apenas, complemento que estive analisando o seu poster com muito interesse, pois, podemos mudar a nossa história quando dispensamos o perdão verdadeiro. Com a permissão de Deus, estou clara disso.
ResponderExcluirQuanto ao que encontramos de você nesse texto, só posso agradecer a Deus por sua vida, e assim, a sua família por tê-lo.
Um grande abraço, fica na PAZ do Senhor Eterno.
Muito bom seu texto Cicero, lamentável ter perdido sua mãe tão cedo, creio que a dor do sofrimento sempre deixa as pessoas indefesas, digo em todo os sentidos, junto a falta de perdão causa doenças emocionais, estou falando de tamanha tristeza que abate o espírito de qualquer um. Maninho amei sua sensibilidade. Paz querido!
ResponderExcluirMano vou te colocar nos meus favoritos, nem sei como isso aconteceu, não sei como demorei tanto para isso. bjs e paz!
ResponderExcluirPuxa Rô, obrigado mesmo por suas palavras e por ajudar a divulgar meu trabalho, que Deus a abençoe, fique na Paz!
ResponderExcluirGostei bastante do seu artigo, mas vc sabe me contar alguma passem biblica que expressa a permisao da palavra de Deus para um homem casar com uma mae solteira?
ResponderExcluirAbraços
Sou mãe solteira e confesso que O-DE-IO essa condição. Ser mãe já é muito difícil e ser mãe solteira é ainda pior! Dar uma boa educação a uma criança, é uma responsabilidade enorme que muita gente não tem, por isso vemos por aí um número incontável de gente mal-educada.
ResponderExcluirFora a questão financeira, que precisa estar muito bem definida pra que você dê uma vida confortável ao seu filho, embora muita gente viva tendo em suas mãos mensalmente um valor irrisório, e outras pessoas, nem isso. Mas de algum lugar tem que vir o sustento. E é por isso que odeio essa condição. Amo minha filha, mas Às vezes sinto o peso de estar sozinha pra tudo.
http://mae-solo.blogspot.com/#
Estou na mesma situacao que vc descreveu sua mae, fui enganada pelo pai da minha filha, que ja possuia uma familia descobri quando minha filha tinha seis meses, hoje ela tem um ano e dois meses. Ele nao a visita, nao quer saber dela e isso me machuca muito, espero em Deus que esse momento de angustia e tristeza passe e que novos dias de alegrias venham e que minha bebe nao sinta falta dele um so dia.
ResponderExcluirDIAS DAS MÃES!
ResponderExcluirAjude sua mãe a encontrar a felicidade!
Mesmo que você não a ame e não queira o seu bem, mas ela é sua mãe!
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Eu sou mãe solteira de uma menina de 4 anos e estou grávida de 5 meses de um bebezinho cujo sexo ainda não descobri. Não me sinto vitimizada de forma alguma, pois é necessário 2 pessoas para gerar uma vida. Sempre quis ser mãe, mas nunca dei muita sorte no amor. Não posso dizer que não estive aberta para um relacionmento duradouro...tentei. Aos 34 anos, me apaixonei e arrisquei. Sabia bem dele. E engravidei da Naia. Eu queria ficar com o pai dela na época, mas ele demonstrou ser uma pessoa completamente diferente do que havia me feito crer até aquele ponto. E desapareceu. Não registrou a filha, claro, e nunca ajudou com um centavo. Os anos se passaram, e, como não tenho parente algum na cidade onde moro, a Naia começou: "Somos só nós, né, mãe? Sozinhas..." Comecei a pedir a Deus que mandasse um companheiro para a nossa vida, e mais um filho. Pedi MUITO. Deus mandou o filho, mas não o pai. Mesmo sendo praticamente uma celibatária, conheci uma pessoa na internet. Ironicamente, pior do que esse não existe: depende da mãe, não trabalha, fuma maconha e bebe cerveja todo santo dia... É doente mesmo! Tem uma índole boa, mas tirando isso... de que adianta, se nunca está sóbrio? Entre um encantamento breve e muita carência, engravidei. "É claro que ele, com 43 anos, iria "crescer" e buscar mudar de vida pelo filho", pensei. Nada disso! Ficou apavorado de ter que mudar algo em sua "vida perfeita". Mesmo sem ter nada a ofertar, não acreditou ser o pai do meu filho, o que me magoou muito... O encantamento derreteu imediatamente quando ele disse não acreditar na minha palavra, especialmente em se tratando de um assunto tão sério quanto a paternidade de um bebê. E estou eu aqui! Não sou nenhuma vítima. Escolhi ter meus filhos no momento em que não usei um contraceptivo; e sou muito feliz com minhas escolhas, mesmo sabendo que há muitas batalhas a enfrentar sozinha. Claro que um companheiro faz bastante falta; não sou uma pedra, e também penso no futuro dos meus amados filhos crescendo sem pai. Eu sei que eles serão muito felizes, pois amor nunca vai faltar. Com a graça de Deus, me dando saúde e força para trabalhar, sei que vou fazer o fazer o meu melhor para que cresçam com caráter e para que nada lhes falte. :D
ResponderExcluirSou mãe solteira tenho duas filhas e me esforço o máximo para dar o melhor para minhas filhas sozinha amei seu artigo me senti acolhida.
ResponderExcluirSou mãe solteira tenho duas filhas e me esforço o máximo para dar o melhor para minhas filhas sozinha amei seu artigo me senti acolhida.
ResponderExcluirMuito Bom!precisava ler esse texto!
ResponderExcluirsou cristã ,sou mãe solteira de um menino de 4 anos tambem nao me sentindo vitimizada foi uma escolha que fiz quando estive fora dos caminhos do Senhor ,conheci algumas pessoas interessantes na igreja porem nao vi em nenhum o MARIDO ideal que preciso,ate porque existem muitas mulheres casadas que sao mães sozinha ...minha decisao é esperar em DEUS SE ELE FIZER ELE É DEUS SE NAO FIZER AMEM ELE JA ME FEZ FORTE BATALHADORA PRA LUTAR COM ELE
ResponderExcluirSou mãe solteira, tenho uma princesa de 4 anos, é muito difícil, só Deus sabe o que passamos. Eu não consigo lidar completamente com isso, as vezes me machuca muito ver outras famílias, com pai e mãe, Eu não queria que acontecesse desta forma, mas aconteceu! Amo minha filha e só peço a Deus para me dar forças e saúde para acompanhar o crescimento dela!
ResponderExcluirHoje em dia não consigo nem me relacionar com ninguém, conheci um rapaz que tem 2 filhos com uma ex, ótimo pai, excelente marido, mas eu não quis levar nosso relacionamento a diante Pois sou traumatizada pelo fato de minha filha não ter o nome do pai no registro, todas as vezes que eu via ele com as filhas gerava dentro de mim um sentimento enorme de culpa, de raiva de mim mesma, pena da minha filha, parece uma coisa boba mas só quem está passando sabe como é!
Estou buscando ajuda espiritual, meu conforto está em Deus, obrigada por postar esse texto!
Sou mãe solteira, engravidei aos 16 anos atualmente tenho 20 e a minha princisa vai fazer agora em novembro 3 aninhos, amo a minha filha e luto por ela todos os dias. Bom quando conheci o pai dela eu tinha 15 anos e ele 17 quando engravidei passamos por muitos problemas o maior foi o abandono, ele não era maduro o suficiente pra encarar tudo aquilo comigo, era muito indeciso e nao cuidou de mim, não me acompanhou jas consultas ... Ele continuou na casa dele e eu na minha, quando ela nasceu ele decidiu ir morar comigo não conseguimos morar juntos 2 meses porque brigamos muito ficamos juntos por 3 anos cada um em suas casas como se ela não tivesse nascido ou seja "Namorando" já fazem quase 2 anos que nos separamos e desde de sempre segurei as pontas e venho a criando muito bem graças a Deus. Eu fui criada em uma familia evangélica porém todos se desviaram e meus pais se separaram quando eu tinha 12 anos e desde lá acredito eu que foi onde eu comecei a desandar, pois não tive muita estrutura familiar e nem espiritual;Eu já tinha um conhecimento bíblico mas não intenso, hoje estou indo a igreja tenho consciências dos meus pecados e venho buscando santidade como manda as escrituras sagradas,e preciso saber se posso casar mesmo já tendo uma filha, pois ja estou orando para Deus preparar um homem de coração reto e inclinado para a sua obra, onde acima de mim respeite a minha filha e a aceite como se fosse dele, pois sofro ao ver a carência da minha filha por um pai, o pai a vê mas moro longe dele, e ele não é muito presente na vida dela, ela também nao faz muita questão dele. Nunca fui casada perante a lei, estaria em adultério me casando novamente e o meu parceiro cometeria adultério ao se casar comigo tendo uma fulha ? A paz de Deus e espero ansiosamente a resposta.
ResponderExcluirApesar de ser um post antigo, não poderia deixar de expressar a minha admiração e gratidão por tamanha sensibilidade e por entender as lutas de uma mãe solteira. Sou mãe solteira de um menino de 1 aninho o pai registrou, tentamos ficar juntos por 1 ano, porém ele não tem responsabilidade e maturidade e voltou a mora tipo numa comunidade rippee. Ele manda algum dinheiro, e procurar saber do filho, mas sabemos que ainda falta mto para ser pai, uma criança precisa de mto mais. A luta é constante e sempre tenho que lutar com a tristeza e a culpa de meu filho não ter o pai por perto. Mas eu sempre falo com ele que DEUS é o pai dele e sempre seremos nos 3.
ResponderExcluirOlá...fui casada e abandonada grávida do meu segundo filho...grávida de 4 meses e com uma filha de 5 anos e meio...me vi sozinha desamparada...e sem saber o que fazer...pois grávida nem trabalho poderia arrumar...tive que tomar uma decisão..chorar ou lutar...com Cristo me orientando...lutando e batalhando...criei meus filhos...minha filha é casada e pós graduada...e meu filho hoje com 20 anos e música na igreja...desde os 6 anos...é um jovem trabalhador...tem sua vida financeira independente...e eu posso garantir...Deus só Deus pode nos capacitar a construir uma família linda ...mesmo que sendo uma mulher só...até hoje não me casei...mas...agora penso em me casar!!!
ResponderExcluirSó esqueceu de abordar o outro lado da questao...muitas mulheres acabam com seu relacionamento por se envolverem com outros homens ou simplesmente porque seguem prnsamentos feministas, que inserem em sua cabeça que o homem é desnecessário na criação de um filho. Existem mulheres de valor, mas também tem esse outro tipo de mulher. Não vejo as igrejas abordando esse tipo de assunto que é uma grande realidade hoje em dia. Ainda não vi pregadores vom coragem de abordar esse outro lado da história. Seria interessante um estudo sobre pais solteiros que tiveram esposas intoxicadas de feminismo, pois, NEM TODAS AS MULHERES SÃO VÍTIMAS!
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