sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Arrependo-me…..

Arrependo-me Senhor, arrependo-me por ouvir e não obedecer. Arrependo-me por saber e não cumprir o que está tão claramente escrito em Tua Palavra. Arrependo-me por tantas vezes reincidir no erro e na desobediência. Arrependo-me da rebeldia inata, da palavra iníqua falada, do pensamento impuro alimentado e desejado. Arrependo-me do desvirtuamento voluntário, da insistente impiedade, da procura no olhar por aquilo que só a Ti entristecerá.

Arrependo-me por não te buscar na solidão, de reiteradamente pecar e cortejar a ilusão. Arrependo-me por amar ao mundo, seus prazeres falidos, suas esperanças vãs, suas oferendas momentâneas, enganosamente atraentes, enlaçando meu coração e minha mente.

Arrependo-me por assim fazer, de Ti ó Cristo esquecer, sabendo o que era bom e melhor mas optando pelo avassaladoramente e constantemente erro mortal, fazer minha própria vontade e escolher o mal. Deus, me arrependo das buscas ilícitas, satisfazendo apetites naturais mas que tornam-se pecados banais.

Invoco Teu perdão, Tua misericórdia, Tua graça, Teu amor, Tua bondade. Anseio Tua cura, Teu socorro, Tua purificação, vida vivida em comunhão contigo. Quero a Tua fidelidade, Tua companhia sempre, ó meu Senhor, segurança na tempestade, consolo na tristeza, cuidado na tentação.

E assim seguir e prosseguir e avançar e me doar pelo bem de tantos, que gemem em seus pecados igualmente. Quero serví-los, porque sei que, em servir a tantos, estarei a Ti servir ó meu Deus. Porque sei que honrarei o Teu Nome que é sobre todo nome.

Aqui estão comigo os talentos que me deste. Não te devolverei agora Senhor. Não! Pois ainda serão muito usados para que o Teu Reino seja proclamado. Ainda serão usados para proclamar o Teu glorioso Evangelho. E se ainda é pouco, ainda mais te pedirei, que tu me capacites mais e mais para que eu seja um instrumento útil em Tuas mãos.

Senhor, não almejo bens materiais deste mundo. Almejo bens espirituais de outro mundo. Desejo com todo o meu ser me deixar ser usado em Tuas mãos. Quero de uma vez para sempre morrer para mim mesmo. Sei que assim, somente assim, darei muito fruto.

Arrependo-me por não alegrar Teu coração. Por lembrar-me o quanto Tu me amas e o quanto me demonstrei ingrato e odioso. Sou Teu filho, eu sei. Recebeste-me de braços abertos em Tua família. Não me negaste o Teu verdadeiro amor de Pai.

Eis-me aqui para retomar minha caminhada contigo. Eis-me aqui para exaltar o Teu Nome em todas as circunstâncias. Eis-me aqui para fazer em todo tempo somente a Tua vontade, boa, perfeita e agradável.

E não me arrependerei de entregar-me inteiramente no altar de oração. Do lugar de onde nunca deveria ter saído. Do lugar onde há fartura de alegria. E de onde fluem ondas contínuas de Teu amor sem igual.

Eu estou em Tua presença. Jamais dela sairei. Aqui é o verdadeiro e melhor lugar onde eu possa estar.

Te amo ó Deus meu. Escondo-me em Ti. Guarda-me pois como a menina de Teus olhos.

Amém e amém!

sábado, 23 de outubro de 2010

Homossexualismo e liberdade humana

A homossexualidade ou homossexualismo é pecado. Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança. Criou o masculino e o feminino. Determinou que se tornassem marido e mulher. Seus corpos se complementam na intimidade sagrada do sexo. Constitui-se em abominação a união íntima entre dois homens ou duas mulheres. Deus não tolera, não aprova, não abençoa tal união. A Bíblia comunica a expressão bem clara da vontade de Deus, o Criador, para o homem, a criatura. O matrimônio e a sexualidade humana, sua correta expressão, estão bem demarcados nas Escrituras (Gn 1.26,27; 2.24; Mt 19.1-12; Lv 18.22; 20.13; Rm 1.26,27; Ap 21.8).

Satanás ataca estes aspectos da existência do gênero humano de forma contínua e mortal, procurando desconstruir o ordenamento divino. E de tal maneira é seu assédio que faz parecer normal o divórcio e novo casamento, por exemplo. Hoje, a homossexualidade está sendo trabalhada de forma acintosa pelo diabo para que seja igualmente plenamente aceitável e normal na experiência da humanidade.

O lobby gay nos segmentos da sociedade está sendo a cada dia mais fortalecido. A mídia, infelizmente a maioria dela, faz apologia à plena aceitação dos homossexualismo como comportamento normal. Isto se dá por meio de filmes, novelas, comerciais, reportagens. O que é abominável, detestável, aos olhos de Deus, vai sendo aceito cada vez mais pelas pessoas. Há países em que a comunidade gay é tratada em grau de igualdade com os heterossexuais. Trocam carícias em público, casam-se, adotam crianças.

Neste exato instante, o que se pretende é que o homossexualismo, por força de lei, seja aceito em toda plenitude, com sanções previstas para os que emitirem opinião contrária. Esta é a intenção para o nosso país, por exemplo, em vista do Projeto de Lei Complementar 122/06.

Mas é precisamente aqui que discorreremos sobre a liberdade humana. Deus criou homem e mulher e criou a ambos com liberdade de fazer escolhas. Em Sua sabedoria e justiça, o Senhor não poderia criar seres que lhe fossem subservientes, mas que se submetessem em amor e por livre escolha, sem nenhuma espécie de coação. O Criador não nos fez autômatos. Não somos os robôs dos filmes de ficção científica que executam ordens seguindo a uma programação em seu cérebro eletrônico. O homem fabrica estes mecanismos, verdadeiras maravilhas tecnológicas, mas que possuem uma (se é que podemos assim chamar) “inteligência” artifical e tudo o que fazem deve-se à uma prévia programação. Nada fazem por vontade própria, visto que não a possuem.

Não são capazes de tomar decisões de forma independente e autônoma como os seres humanos. Estes não foram “fabricados” mas sim, criados pelo Senhor de todas as coisas. Se é que podemos falar de haver Deus “programado” o homem para cumprir instruções, à semelhança dos robôs, está no fato inquestionável de o Senhor criou ao homem de tal forma que este pode (por causa de sua incomparável inteligência, superior à de todas as demais criaturas) tomar decisões próprias, autônomas. Esta capacidade de tomar decisões é inata, todos sabemos disso. O homem foi criado em liberdade. Sua vocação é para a liberdade.

Portanto, é grave erro supor que uma lei humana e iníqua deva cercear a liberdade de expressão do indivíduo em relação a qualquer assunto. Neste caso, a PLC 122/06 pretende fazer isso. Os cristãos seriam os principais prejudicados posto que, à luz da Palavra de Deus, repudiam o comportamento homossexual, embora respeitem o homossexual enquanto pessoa, enquanto imagem e semelhança de seu Criador e por causa do imensurável amor de Deus em Cristo (Jo 3.16).

A liberdade humana é de tal forma sagrada que não questiono o fato de que muitos querem viver na homossexualidade, julgando estarem vivendo de forma normal e natural. Todo ser humano, à luz do livre arbítrio de que é dotado, concedido e permitido pelo próprio Criador, vive da maneira que achar melhor. O que repudiamos é o lobby gay querer exatamente fazer agora, em nome de sua liberdade pessoal, cercearem a liberade de todos os demais que não concordam com seu estilo de vida. De quererem obrigar, por força de lei, a que todos os demais que não aceitam seu comportamento, a fazerem ou deixarem de fazer algo conforme suas opiniões pessoais. Por exemplo, também há a PLC 1151/95 que diz que as igrejas que não realizarem casamento de homem com homem ou mulher com mulher, estarão fazendo discriminação e, portanto, poderão ser multadas e os pastores ou padres, processados. Este projeto prevê também, que o dia do "orgulho gay" seja oficializado em todas as cidades brasileiras.

Finalmente, embora o ser humano, dotado de liberdade, possa em tese fazer o que desejar, Deus diz que o homem é um ser que é inteiramente responsável pelos seus atos. Esta sua liberdade é regulada pelo próprio Deus. Ele chama o homem a prestar contas de seus atos. No Éden, Adão recebeu o veredito pelo mau uso de sua liberdade (Gn 3.17-19) e também Eva, sua mulher (3.16). Apesar da Queda, não foi retirado do homem o seu livre-arbítrio, mas ele muito mais ainda é admoestado sobre as consequências dos seus atos. No capítulo 4 de Gênesis vemos como Caim é chamado pelo Senhor a prestar contas da vida de seu irmão, Abel (vv. 9,10). E assim segue este padrão por todo o relato bíblico.

Deus não toma o culpado por inocente (Êx 34.7). Deus não se deixa escarnecer (Gl 6.7). Deus tomará vingança dos seus inimigos, os que Lhe desobedecem (2 Ts 1.7,8). Deus não aceita que chamem ao mal, bem e ao bem, mal (Is 5.20). Deus não aceita que o homem decrete leis injustas, leis de opressão (Is 10.1). Vemos o claro testemunho das Escrituras no sentido de que o homem é responsável pelos seus atos. E de que haverá um dia de ajuste de contas prometido pelo Criador para julgar os pecados de suas criaturas (Sl 96.13;Is 2.11-22; Na 1.2; Hb 10.26,27; Jd 1.15; Ap 20.11-15).

O cristão, o autêntico seguidor de Jesus Cristo, é chamado para viver a plenitude da liberdade, pois, “…o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17). Mas, admoesta-nos ainda o apóstolo Paulo em Gálatas 5.13: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros em amor.” O crente, diferentemente do ímpio, usa com sabedoria seu livre arbítrio, submetendo-se ao Senhor em amor, sabendo que os mandamentos divinos visam o seu bem.

Vivamos então de tal forma que os homens deste mundo que jaz em trevas espirituais vejam a glória da luz do Evangelho em vidas de santidade, que gozam da verdadeira liberdade em Cristo. Os homossexuais e todos os demais que não obedecem a Deus, pensam que estão usando verdadeiramente sua liberdade, mas em realidade estão cativos à servidão do pecado e de Satanás (Ef 2.1-3).

Estão livres os homossexuais? Não, estão em correntes diabólicas. Mostremo-lhes a verdadeira liberdade em Cristo, amemos suas vidas. Para isso fomos chamados como Igreja do Senhor. Encarnemos plenamente Lc 4.18,19 (Is 61.1,2): “O Espírito do SENHOR é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração de vista aos cegos,a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.”

Que todos os libertos do Senhor pensem nisso.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Escolhas deliberadas e suas consequências

Em 1 Samuel 8.1-22 está relatado o episódio da rejeição do governo teocrático por parte de Israel. Era este governo de Yaweh exercido por meio de juízes, dos quais Samuel foi o mais destacado deles. Os anciãos de Israel foram até Samuel e lhe pediram que constituísse um rei como tinham os demais povos em derredor. No verso 7, o Senhor é taxativo ao dizer a Samuel que não era a ele que estavam rejeitando, mas ao Senhor mesmo rejeitavam para que não reinasse sobre eles. Então, por orientação de Deus, passa Samuel a lhes relatar as obrigações para o novo regime, isto conforme legislação da lei mosaica (Dt 17.14-20). No verso 22, o Senhor repete a ordem dada a Samuel para nomear um rei: Então o Senhor disse a Samuel: Dá ouvidos à sua voz, e constitui-lhes um rei. Então Samuel disse aos homens de Israel: Volte cada um à sua cidade.”

O que gostaria de ressaltar é a escolha deliberada do povo. Seu desejo em ter um rei como todas as demais nações. Samuel já havia envelhecido e seus filhos não foram seus imitadores (v.5). Foram eles constituídos como juízes, mas não seguiram a piedade e virtude de seu pai. Assim, os anciãos, representando o povo israelita, vão ao encontro de Samuel e pedem-lhe a nomeação de um monarca. Estavam rejeitando ao Senhor. E Deus determinou que Samuel lhes atendesse a demanda.

O que podemos aprender desta solicitação do povo e a consequente resposta divina?

Não creio que o povo de Israel não tivesse consciência de que eram uma nação diferente de todos os demais povos em derredor. Que seu regime de governo por meio dos juízes, tornavam estes os representantes diretos de Deus, posto que escolhidos para esse fim. O Senhor governava através deles. Mas a nomeação de um rei era algo muito diferente. A instituição da monarquia implicava obrigações. Uma tributação para sustentar os gastos da corte, bem como a convocação dos homens jovens e saudáveis de entre as tribos de Israel para fazerem parte de seu exército. Outros homens e mulheres, os melhores, seriam convocados para prestarem seus serviços nas mais diversas atividades.O rei mandaria ainda, dizimar os rebanhos, as vinhas, os olivais, enfim, tudo para manter a máquina monárquica em pleno andamento (vv.11-17). E Samuel diz ainda: “Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas o Senhor não vos ouvirá naquele dia” (v.18). E qual é a reação do povo? Leiamos: “Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei. E nós seremos como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras (vv.19,20).

Diante do momento atual em nossa nação, em que estaremos escolhendo o novo presidente da República, lembrei-me deste capítulo significativo do primeiro livro de Samuel a fim de refletirmos desta forma a escolha que faremos no dia 31 de outubro no segundo turno das eleições.

Temos visto uma tendência nos eleitores brasileiros em escolher Dilma Roussef como a sucessora do presidente Lula. A símile que quero fazer entre as eleições presidenciais e a rejeição de Deus para que não reinasse sobre o Seu povo, conforme vimos em 1Samuel 8, está no fato de que não estaremos, assim como o povo de Israel, escolhendo o que é bom, escolhendo o que é justo, escolhendo o que é agradável aos olhos de nosso Deus. Isto porque, as evidências apontam para um governo que poderá, mesmo que a candidata petista esteja agora na reta final negando, dar o apoio ou a chancela presidencial, para que leis que são frontalmente contrárias à Lei de Deus, sejam aprovadas (veja nossos posts, “Projetos de lei contra Deus e Sua Palavra, I e II http://observateologia.blogspot.com/2010/02/projetos-de-lei-contra-deus-e-sua_25.html e http://observateologia.blogspot.com/2010/02/projetos-de-lei-contra-deus-e-sua_26.html ).

Com isso, não estou absolutamente querendo dizer que o governo de José Serra e do PSDB seria o ideal divino. Não tenho esta autoridade para assim falar. Aliás, Serra também declarou-se a favor da união civil de homossexuais e à adoção por famílias gays de crianças. Então, vemos dois candidatos que possuem opiniões semlhantes concernente a essas abominações.

O povo israelita sentiu em sua própria pele a escolha errônea que fizeram, muito embora, o Senhor, em sua onisciência, soubesse que Abraão teria reis em sua descendência (Gn 17.6). Deixaram o bom governo de Yaweh, Seu cuidado, Sua proteção, Sua orientação, e por conta própria foram e pediram a Samuel que lhes nomeasse um rei: “E nós seremos como todas as outras nações” (v.20), ou seja, uma lamentável semelhança com os pagãos é o que desejavam. Talvez, em nossos dias, se diria que eles desejavam uma plataforma “moderna e liberal” de governo contra o “conservantismo” do regime dos juízes.

Os reis de Israel, a grande maioria deles, a começar com Saul, não se caracterizaram pela piedade, pela submissão integral ao Senhor e pela não “multiplicação de cavalos” e não “multiplicação de mulheres” e não “multiplicação de prata e ouro” conforme as ordenanças de Deus em Dt 17. Também, não liam todos os dias a lei de Deus, salvo honrosas e poucas exceções (como Davi, Josias, Ezequias, por ex.), assim, tanto Israel quanto Judá, foram à bancarrota espiritual por causa da maioria de reis ímpios que tiveram. A idolatria era escandalosamente grande tanto entre os monarcas quanto entre o povo. Leiamos os livros de 2 Crônicas, Jeremias e Lamentações e compreenderemos porque a nação foi parar no exílio.

A nação brasileira em 31 de outubro fará uma escolha. E escolhas tem consequências. E estas consequências jamais poderão ser atribuídas à “vontade de Deus”. Não. É a vontade do povo nas urnas. É o povo nas urnas pedindo para si um rei. E sacramentando sua vontade em detrimento da vontade de Deus.

Irmãos, oremos pela nação. Para que Deus tenha misericórdia de todos nós. Porque, mesmo que decidiram pedir um rei, todavia, o Senhor ainda estava de forma soberana agindo em meio à rejeição de Sua vontade. Foi Ele quem determinou quem Samuel iria ungir para que fosse rei sobre Seu povo (1Sm 9.16). Foi Ele quem determinou quem Samuel iria ungir para que fosse rei em lugar de Saul que se desviara (1 Sm 15.11,28,35;16.1-13).

Por isso, sendo um ou outro o que será eleito em 31 de outubro, de uma coisa eu tenho certeza: O Senhor não rejeitará ao nosso povo, o Senhor pelejará pela nação brasileira, o Senhor ouvirá o clamor de Igreja em prol desta nação.

Coloquemo-nos portanto na brecha da intercessão (Sl 106.23; Is 59.16). Lembremo-nos da palavra dada a Joel: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; por que diriam entre os pvos: Onde está o teu Deus?” (2.17).

Povo de Deus no Brasil, pense nisso.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cuidado com o mito da igreja perfeita


Há um mito recorrente no meio evangélico que precisa ser esclarecido sob pena de muitos viverem docemente sua ilusão, o qual lhe trará muitos prejuízos espirituais. Falo do mito da igreja perfeita. Ou seja, cristãos que acreditam piamente que a "sua" igreja é perfeita. Que é a que mais segue perfeitamente o que a Bíblia diz. E digladiam-se com outros conservos seus por causa disto, causando muitos malefícios e atrasos para o avanço do Reino de Deus.

O orgulho religioso é a pior espécie de orgulho que pode existir. É um contrasenso falar-se de alguém que seja crente em Jesus Cristo, salvo, lavado e remido por Seu sangue e que seja possuidor de uma incrível arrogância porque pertence a igreja "A". Ele é convicto de que a igreja "A", a sua querida igreja, igreja de sua infância, igreja onde casou, onde seus filhos nasceram e foram apresentados, igreja onde agora exerce seu diaconato, é a igreja que Deus idealizou para Seus filhos. Possui a melhor liturgia, a melhor "doutrina", os melhores cânticos, os cantores melhores estão ali, o seu pastor é o grande homem de Deus na cidade, enfim, o lugar da benção de Deus é ali.

Mas este hipotético crente, em seu lugar de trabalho, mantém a amizade com outro igualmente irmão em Cristo que pertence à igreja "B". Este seu amigo fala maravilhas de sua igreja. Que culto abençoado. Que cânticos maravilhosos. Que testemunhos de vida. Que mocidade laboriosa. E que poder do Espírito Santo opera ali. Ali, na igreja "B" realmente, é o lugar da benção divina. é o melhor lugar onde o crente pode estar. A igreja melhor na história daquele município. Não sabe este irmão como o seu conservo e companheiro de trabalho pode continuar naquela igreja, qual o nome mesmo? Ah, a igreja "A" sendo que na igreja "B" o "pasto" é de superior qualidade para as "ovelhas". Afinal, o pastor ali é mais ungido não é?

Acontece que o encarregado deste dois irmãos, é membro da igreja "C". E, como chefe imediato deles, todas as manhãs distribui as tarefas da seção onde trabalham. E aproveita os momentos iniciais antes de iniciarem o turno, ou nos intervalos de almoço e lanche, para falar maravilhas de sua igreja. Para ele, não há igreja melhor na cidade que a igreja "C". Ganha disparado das outras em todos os quesitos. Com um detalhe a mais: recentemente inauguraram um templo. Um templo não: Um templaço! Afinal, como esta igreja, além de ser nota 10 em todos os quesitos, é também uma igreja altamente "marketeira". E igualmente utiliza as últimas novidades em mídia eletrônica. Estação de rádio própria, canal de TV, site na web. Liturgia, pregação, música, liderança, enfim, em tudo que se possa imaginar, o crente membro daquela comunidade pode verdadeiramente se "orgulhar" de que pertence à verdadeira igreja do Senhor porque tudo lá "é do bom e do melhor", afinal, "eles são filhos do Rei". Estão inteiramente convencidos que as duas horas de culto ali é um verdadeiro "show", um verdadeiro megaevento que não é comparável a qualquer culto dessas "igrejinhas" de periferia.

Afinal, o que faz alguém pensar que a sua igreja é a melhor do "pedaço"? O que leva um cristão a alimentar tal vaidade em relação às outras igrejas e denominações? Tais irmãos sofrem da "síndrome do tubo". Acreditam que Deus só olha para eles lá do céu através de um tubo comprido, com Seu olhar concentrado sobre eles de tal forma que os outros grupos, outras igrejas, estariam fora deste Seu "especial cuidado". Miseravelmente, muitos acreditam que a coisa se dá desta forma. Deus não estaria se lixando com os outros, porque eles não procedem em conformidade com Sua vontade. Claro, vontade que se expressa em tudo o que se relaciona com o seu próprio "abençoado" e "eleito" grupo.

Não é considerada por nenhuma das hipotéticas igrejas relatadas, a passagem de Efésios 4.1-6: "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós."

Também não devem considerar o que Jesus disse para João que dissera: "Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos porque não te segue conosco. E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós" (Lc 9.49,50).

E muito menos outra instrução de Paulo, desta feita em 1Coríntios 12.12-14: "Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos." E na continuidade destes versículos, Paulo faz uma maravilhosa analogia entre os membros do corpo humano e os membros do Corpo de Cristo, a Igreja, ajudando ainda mais a compreendermos a mistificação que muitos fazem de se acharem a verdadeira igreja.

O Novo Testamento deixa de forma clara e irredutível a certeza a todos os crentes de que a igreja em que estão NÃO É A VERDADEIRA E A ÚNICA IGREJA! Todo aquele que faz tal afirmação estapafúrdia, não compreende a natureza da verdadeira igreja de Deus. Infelizmente, em seu aspecto puramente humano, a Igreja de Jesus sofre com divisões e contendas que conspiram contra sua verdadeira natureza. Mas o que nos causa espécie é o fato indubitável de que, mesmo assim, o Senhor da Igreja age, mesmo em meio às dúbias posturas humanas. O Senhor age mesmo em meio às vaidades e atitudes mesquinhas de seus servos.

Fica o apelo para que possamos discernir, em espírito de oração e com a Palavra de Deus em mãos, tendo o Espírito Santo como supremo intérprete, todas as questões que se possam levantar no que tange à missão da Igreja no mundo. Se houver uma ampla abertura para o agir do Senhor no seio da Sua Igreja, se ela caminhar inteiramente sob Sua direção e não segundo diretrizes humanas e discutíveis, muito do que vemos hoje será assunto do passado.

É certo que há diferenças entre os cristãos. Muitas diferenças. Mas há um núcleo central que os une. Há um elo inquebrantável: Jesus Cristo. Aprendamos com Ele, que ainda é o SENHOR DE SUA IGREJA. Aquele que estabeleceu o colégio apostólico com homens bem diferentes entre si. E que durante três anos lhes ensinou como deveriam andar, posto que seguidores Seus.

Cuidado com o mito da igreja perfeita. Cuidado com esta mentira diabólica. A igreja perfeita? É a que vemos, igreja triunfante e gloriosa, descrita em Hebreus 12.23: "À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados."

Meus irmãos, aí está a igreja perfeita. Aqui na terra? Pretensões espúrias e diabólicas. Vaidades lamentáveis de cristãos que não conhecem a natureza da igreja de Cristo.

Pense nisso.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Viver sem proibições, nosso secreto desejo e a proteção de Deus


Qual de nós, pecadores salvos unicamente pela graça de Deus, não somos tentados a lançar mão e usufruir daquilo que Deus expressamente nos proibiu em Sua Palavra? Quem pode dizer que nunca alimentou desejos secretos de provar o que não lhe é lícito fazer? Ainda que novas criaturas em Jesus, todavia, nossa carne ainda deseja ser alimentada. Cabe-nos resistir aos seus impulsos pelo poder de Deus.

Deus em Sua Palavra nos tem dado muitos mandamentos a serem observados. O bem que nos faz em obedecer é inigualável. Podemos e devemos pela graça do Senhor, guardar seus mandamentos, posto que não são pesados. E muitas destas ordenanças vão diretamente contra aquilo que mais ansiamos. A palavra "concupiscência" é sinônimo de "cobiça". Em 1 João 2.16 lemos: "Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo." Bem disse também o apóstolo Paulo em Romanos 7.19: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço." O que o nosso bom Deus teria em sua mente em proibir-nos de coisas que naturalmente desejamos?

Roubar é pecado. Mas, surrupiar aquilo que é de outrem, para alguns é irresistível. Falar mal de nosso semelhante, ou seja, a maledicência. Qual de nós já não teve uma incrível coceira na língua para nos levar a falar irresponsavelmente acerca de alguém?

Todavia, o que mais tem derrubado os filhos de Deus de sua posição privilegiada, são os pecados na área do casamento ou do sexo. Eu diria que as tentações nesta área tem um caráter ímpar. Mexem com aquilo que de mais prazeroso consideramos, o prazer carnal, sexual. Mas Deus orienta-nos em Sua Palavra de forma cabal e categórica: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo" (1 Co 6.18). Um homem e uma mulher possuem uma natural "química" que os atrai mutuamente. Mas o Senhor, Criador de todas as coisas, ordenou que sejam satisfeitos nossos legítimos desejos sensuais na sagrada intimidade do casamento.

Satanás sabe disso muito bem e procura de todas as formas fazer com que os filhos de Deus caiam por seus próprios apetites. O sistema mundano que jaz no maligno (1 Jo 5.19) está devidamente aparelhado pelo diabo para atrair os incautos. A mídia vomita todos os dias suas produções carregadas de sensualidade procurando seduzir-nos com imagens inebriantes e corpos belíssimos. Cultua-se o corpo como nunca antes. Ele tem de estar em evidência. Nos alimentamos desta produção cultural e vamos ficando desnutridos dos valores eternos.

E cairemos neste fosso, neste lamaçal chamado prostituição se não nos cuidarmos e nisto com a ajuda do Espírito Santo. Sozinhos não conseguiremos. E sem a comunhão com outros cristãos igualmente andando na Presença de Deus, cairemos fatalmente.

Vejamos um pouco mais sobre os pecados na área sexual. Estas definições são de Mark Bubeck no livro O Adversário (Mundo Cristão):

1- Adultério (Mt 15.19; Mc 9.21). Refere-se aos pensamentos ou atos de imoralidade depois do casamento. O adultério brota de um desejo egoísta e carnal de gratificação física sem responsabilidade espiritual. Expressa rebeldia da carne contra a lei divina da pureza e ataca a santidade do casamento (Hb 13.4).

2- Fornicação (Mc 7.21). Este pecado da carne é a violação da lei moral de Deus antes do casamento. A fornicação provém do desejo carnal de gratificar os apetites sexuais sem a responsabilidade do casamento e sem a aprovação divina. Não há lugar ou desculpa para a fornicação o plano de Deus (1 Co 6.13,18).

3- Impureza (Mc 7.21). Este pecado da carne inclui uma extensa série de pecados morais. Pensamentos maus ou impuros, histórias sujas, desejos concupiscentes, o gosto pela pornografia ou o desejo de olhar figuras ou filmes impuros devem certamente ser incluídos. A impureza resulta do desejo carnal de gratificar o apetite sexual através dos pensamentos e palavras em conflito com a santa natureza de Deus e o plano divino.

4- Lascívia (Mc 7.22) Representa a prática de despertar desejos libidinosos que não podem ser satisfeitos dentro dos limites da aprovação divina. Há quem seja lascivo quanto à sua roupa, seu modo de falar (ou de escrever), seu modo de rir, seu sorriso, seus olhos, seus gestos físicos, sua modéstia, e assim por diante. Este pecado brota do desejo carnal de atrair a atenção para si de um modo que contradiz o padrão divino da pureza moral.

A chamada "liberdade sexual" nada mais é que uma prisão horrenda em que os homens e mulheres estão entregues e do qual não conseguem sair sem a ajuda poderosa do Onipotente. Por isso, o Senhor tão ciosamente orienta em Sua eterna Palavra, a todos que lhe derem ouvidos, que em obedecê-Lo só fará bem a quem assim o fizer. Se Deus nos proíbe o sexo pré-marital ou extra-marital é porque Ele sabe que estas práticas, posto que pecaminosas, não farão bem à nossa alma. Glorioso é o homem constatar que a proibição ou repressão de Deus, tem o condão de nos conduzir a "águas tranquilas de descanso" (Sl 23.2). Pelo contrário a "liberdade" de Satanás faz com que se cumpra a palavra de Isaías 57.20,21: "Mas os ímpios são como o mar bravo, porque não pode se aquietar, e as suas águas lançam de si lama e lodo. Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus."

Com zeloso cuidado, alertamos uma criança para que não coloque sua mãozinha na tomada da parede ou nas pás de um ventilador. Assim Deus faz para conosco. Ele nos proíbe certas coisas porque nos ama imensamente e não deseja que pequemos contra a Santidade de Sua Augusta Pessoa. Veja o alerta que amorosamente fez ao rei Abimeleque quando este tomou para si Sara, esposa de Abraão, para que esta lhe fosse sua própria mulher. Em sonho o Senhor lhe disse: "E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isso; e também eu te tenho impedido de pecar contra mim; por isso não te permiti tocá-la" (Gn 20.1-18). Leia todo o contexto para inteirar-se completamente do agir de Deus nas complicadas situações humanas.

Por isso, devemos conviver bem com as proibições que o Senhor nos faz. Ele nos ama. Somos seus filhos e devemos honrá-lo, obedecendo-lhe incondicionalmente. Para isso, necessário é que lhe rendamos nossa vida e tudo o que temos ou somos.

Não permita que o diabo roube o mais precioso bem que você, amado irmão ou irmã possui: a comunhão com Deus por meio da obra consumada de Jesus Cristo na cruz do Calvário e por intermédio do Espírito Santo. Não esqueça que foi exatamente por negar-se a obedecer à única restrição que o Criador lhe impôs, que Adão e Eva foram banidos da amorável presença do Senhor. Todavia, em que pese todo o prejuízo daí decorrente, Deus não deixou o homem sozinho, não deixou de tomar a iniciativa para resgatá-lo de sua queda. Buscou-o (Gn 3.9), providenciou vestes (Gn 3.21) e prometeu-lhes o necessário Salvador (Gn3.15).

Portanto, seja na área matrimonial ou sexual ou qualquer outra área de nossas vidas humanas e falíveis, deveremos ser gratos a Deus por cuidar de cada um de nós deixando-nos suas orientações quanto ao modo de agradá-Lo na Bíblia Sagrada. Você já louvou a Deus hoje por Sua bondade em cuidar de ti e pelos benefícios que Lhe tem dispensado? Ou você está remoendo-se em culpas, ou mesmo irado porque acha que Deus restringe sua vida? Experimente sair da proteção que te proporciona a obediência às leis divinas e você estará num buraco negro espiritual. É precisamente este o desejo de Satanás. Ele sabe muito bem que se conseguir fazer com que você desobedeça ao Senhor e caia em pecado, mais facilmente o escravizará e finalmente o destruirá. Suas intenções já foram denunciadas por Jesus, leia João 10.10.

Pense nisso e considere o seguinte: Não há vida abundante em Jesus se não deixarmos nossos pecados de estimação. Abandone-os, antes que seja tarde demais!


sábado, 9 de outubro de 2010

Esforços malignos para dominação global

Integrar tudo é o desejo de Satanás. É sua agenda para o mundo. Domínio total em escala global da humanidade. Uma rede que é urdida a cada dia. Em todas as áreas, em todos os segmentos. Economia, Política, Religião, Educação, Esportes, Comunicações. Nada escapará desta integralização.

Na agenda do Maligno, o mundo deverá ser dividido em 10 regiões. Os países do mundo seriam reorganizados em 10 supernações ou 10 super blocos econômicos com 10 governantes em conformidade com a visão da estátua de Nabucodonosor em Daniel cap. 2 e também na visão dos quatro animais no cap. 7. Assim que esta reorganização se complete, mui provavelmente deverá ser aí que o Anticristo ascenderá ao poder. Ele será o décimo-primeiro governante o qual corresponde ao décimo-primeiro chifre do quarto animal em Dn 7.8. Este chifre pequeno, conforme o texto, surge e três dos chifres do terrível e espantoso animal são arrancados diante dele. Neste chifre pequeno havia olhos como de homem e uma boca que alardeava grandes coisas. Esta é uma expressão que denota como será o Anticristo, um homem inspirado por Satanás, com uma inteligência sobrenaturalmente diabólica e dotado de um carisma irresistível que conquistará as massas. Que os 10 chifres se referem a 10 governantes e o chifre pequeno ao Anticristo, leiamos Dn 7.24: ”E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.”

Toda a efervescência mundial em todas as áreas como vemos atualmente, apontam para um só objetivo. O que a Bíblia diz se cumprirá cabalmente conforme as profecias nela registradas. A seu tempo, tudo o que foi profetizado sobre o governo do Anticristo e sobre a unificação do mundo, cumprir-se-á cabalmente. E ninguém poderá escapar desta integralização sob o comando do representante de Lúcifer.

Fala-se já hoje abertamente sobre uma Nova Ordem Mundial. Fala-se mais ainda, de que o mundo precisa de um único governante. Alguém que regerá o planeta para levar a humanidade aos píncaros da glória e da felicidade. Mas, segundo a palavra profética, o enviado de Satanás promoverá morte e destruição em larga escala. Em princípio, mostrará uma faceta agradável, suave, persuasiva. Mas, não muito depois, cairá sua máscara e o mundo saberá o que significa ser súdito de Satanás, o custo de pertencer a ele, desilusão, sofrimento e morte (Dn 7.25-27; 9.27; 11.35-37; Mt 24.15-22; Ap 6.1-8; 12.12; 13.1-18).

Satanás intenta o controle total. Poder de vida e morte sobre tudo e sobre todos. Seus planos incluem o controle da circulação de alimentos e mercadorias. Controle sobre os recursos energéticos. Colocar em circulação uma só moeda, forças armadas em alcançe mundial controlando com mão de ferro toda oposição ao regime do Anticristo. Fazer com que as massas adorem a ele, Satanás, e também ao Anticristo (Ap 13.4,8,14,15). E, finalmente, fazer com que cada indivíduo receba uma marca pessoal e intransferível. Este ato será o clímax de sua dominação, será o golpe de morte sobre a pobre população do mundo (Ap 13.16-18).

A soberania das nações e o patriotismo estão com os seus dias contados. O mundo como hoje geopoliticamente o conhecemos já terá passado. A Nova Ordem Mundial que está sendo tão alardeada, tão desejada, não pode ser considerada somente uma transição política. Mas é todo um esforço para mudar mesmo a estrutura do homem individualmente. É uma mudança da psiquê humana. Controlar a vida das massas não será suficiente. O que os globalistas, ou seja, os conspiradores deste novo ordenamento para o mundo querem é mudar o coração humano, subjugá-lo até que tenha sido eliminado qualquer resquício de consciência e individualismo. George Orwell em seu notável 1984 descreveu profeticamente isto que estamos declinando.

Este esmagamento do homem é o que pretende o diabo. Jesus mesmo disse que o ladrão vem para roubar, matar e destruir (Jo 10.10a). Sua agenda desde a Queda tem sido no sentido de escravizar o homem, objeto do terno amor de Deus. E a Bíblia claramente nos diz que Deus irá permitir, de acordo com Seus santos e eternos propósitos, que por um pouco de tempo, o mundo sinta na própria pele o advento da tirania satânica em grau nunca experimentado antes. Por isso que este período da história que virá é denominado de “Grande Tribulação” ou grande aflição conforme Mt 24.21 (ARA): Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo, até agora não tem havido e nem haverá jamais.”

Vejo hoje um mundo deleitando-se em seus prazeres de toda ordem. Vejo hoje um mundo que acredita na utopia de que a raça humana finalmente superará seus graves problemas de toda ordem e ingressará numa época áurea. A letra de “Aquarius” do musical Hair traduz com precisão estas expectativas ilusórias: Quando a Lua estiver na sétima casa/E Júpiter alinhar-se com Marte/Então a paz guiará os planetas/E o amor dirigirá as estrelas/ Harmonia e compreeensão/Simpatia e confiança existirá/Não mais falsos ou ridículos/Sonhos vivos brilhando as visões/Revelação de cristal místicos/E a liberação da verdadeira mente”.

Vejam que misticismo exacerbado. Vejam a influência diabólica da astrologia e dos ensinos da Nova Era. John Lennon na letra de sua famosa canção Imagine também fala sobre não mais existirem países, não mais existirem religiões, não mais existirem posses. E ele diz ainda na letra que ele não é o único a pensar assim.

Há muito tempo, o Inimigo vem arquitetando seus planos para a dominação mundial. E pelos sinais, percebemos que brevemente ele terá a oportunidade, concedida por Deus, inteiramente debaixo da soberania divina, de fazer ascender ao palco do mundo o seu representante. E o mundo verá e sentirá o que é ser governado de fato pelo seu príncipe. Há muitos que conscientemente acalentam a vinda deste governo infernal sobre o mundo. Outros desconhecem o que ocorrerá de fato. Seguem indiferentes em sua faina diária. Aliás, o mundo já está no maligno, já vive debaixo desta atmosfera perversa e contrária a Deus (1Jo 5.19).

Igreja do Senhor, deveremos nós incrementar e envidar esforços para proclamar em alto e bom som a boa nova do Evangelho de Jesus Cristo. Para denunciar os planos de Satanás e declarar o que já aconteceu na cruz do Calvário, sua clamorosa derrota diante do Príncipe da Paz (Cl 2.15; Hb 2.14,15). Pela profecia bíblica, pela vontade de Deus, realmente haverá um período em que o mundo mergulhará nas mais densas trevas espirituais de sua história. Mas a nós cabe continuar o trabalho como arautos do Reino que nunca passará e que brevemente também será estabelecido: Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Dn 2.44).

Você crê nesta palavra? Eu creio firmemente. E quero anunciar as boas novas deste Reino sem igual. Muitos não conhecem o Rei, o verdadeiro Senhor dos senhores, que brevemente voltará em poder e grande glória (Mt 24.29,30). A hora é chegada de fazê-lo conhecido, mesmo em meio aos clamores mundanos que arquitetam o advento de uma Nova Ordem Mundial. A Igreja foi instituída para proclamar a verdade do Evangelho nesta ordem presente e na que virá, mesmo que sofra martírio e perseguição.

Pense nisso.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O que fazem para promover o ocultismo…

Já comentei outras vezes que o cristão deve exercer seu discernimento e não só em benefício próprio, mas procurando ajudar outras pessoas quando se fizer necessário. A edição da presente data do telejornal Hoje da Rede Globo de Televisão divulgou uma matéria sobre o jogo do compasso, também conhecido como brincadeira do copo ou mesa ou tabuleiro de ouija. É um jogo ou brincadeira que de inocente ou inofensivo não tem nada. É puro ocultismo. É invocação de demônios. Consiste de uma mesa onde é colocado um copo, à volta do qual se forma um círculo com as várias letras do abecedário, para que o copo alegadamente por si só se possa dirigir às letras e formar palavras em resposta às perguntas feitas pelos jogadores. Ou, um papel onde está escrito, sim ou não e um compasso que é utilizado para apontar as respostas corretas.

A matéria do Jornal Hoje foi veiculada e foi tratada em sua maior parte como se tratasse realmente de uma inocente brincadeira entre os alunos de uma escola. Quatro jovens numa mesa onde estavam um papel escrito sim e não, a invocação “se tiver algum espírito aqui, que se manifeste agora”, seguido da pergunta feita por um dos participantes e o giro do compasso para fornecer a resposta. Trata-se de uma forma de popularizar entre as pessoas e principalmente entre os jovens e adolescentes, naturalmente curiosos, o ocultismo.

Josh McDowell e Don Stewart no livro Entendendo o Oculto (Ed Candeia, p. 98) dão uma definição sobre o que é a mesa de ouija citando o Dictionary of Mysticism: “É um instrumento para a comunicação com os espíritos dos mortos (!!!). Apresenta várias formas e desenhos, alguns deles já usados no sexto século antes de Cristo. A característica comum a todas é que um objeto se move sob a mão de um médium e um de seus cantos, ou um ponteiro fixado a ele, traduz mensagens apontando letras do alfabeto escritas num quadro que faz parte do instrumento.” Obviamente, discordamos da afirmação do autor da fonte que McDowell citou porque não são espíritos dos mortos, mas sim, espíritos enganadores, ou seja, demônios, que atuam nestas sessões.

Aliás, tal “passatempo” não é nada diferente de uma sessão espírita, com todos os seus perigos espirituais por contatar as potestades do mal. Na reportagem da TV Globo a repórter entrevistou a tia de uma jovem que participou da mesa e acreditou que um “espírito” moveu no copo e por isso ficou muito impressionada e, segundo a referida senhora, “ela estava fora de si, em transe, passou a ter alucinações como se alguém estivesse seguindo ela.” O que causou-me asco foi um psicólogo que disse o seguinte sobre o fato: “Se ela acredita naquilo ela vai produzir sentido para tudo o que está em volta dela ali e aí ela acredita que vai ver um espírito, ela acaba vendo este espírito porque ela produz este sentido.” Ou seja, este profissional quer nos fazer entender que a jovem em questão estava sentindo coisas que eram da própria mente dela….

Outro testemunho que a reportagem nos trouxe foi de uma jovem que na adolescência o jogo do compasso virou um vício. Ela conta: “Eu estava começando a ficar muito atormentada, nos momentos em que não estava fazendo, sentia presenças, via vultos.” Novamente é solicitada a palavra do referido psicólogo que diz, lamentavelmente, que “a brincadeira não é boa nem ruim e que fará efeito nas pessoas de acordo com o modo como cada um percebe o mundo, significa o mundo.” E a reportagem termina mostrando os jovens no início da matéria e um deles que comandava a brincadeira ao qual joga com regularidade, admitindo que dá uma “mãozinha” para o além ao manipular o jogo (fraudulento e desonesto além de tudo, que belo exemplo de recreação). E a apresentadora do JH dizendo, “é uma brincadeira né?”

Sim, é uma brincadeira. Brincadeira perigosa com as hostes espirituais da maldade (Ef 6.12). Brincadeira inconsequente que traz graves prejuízos espirituais e arrastam os jovens para as “profundezas de Satanás” (Ap 2.24). Brincadeira que é tratada como se realmente fosse inócua, nem boa e nem ruim, conforme falou o psicólogo entrevistado. De dois jovens foi dito na matéria que tiveram alucinações, viam vultos, e viviam aterrorizadas. Diante disso, pergunto, como pode ser considerada tal atividade como uma inocente “brincadeira”? E também, rebatendo as palavras do psicólogo entrevistado na matéria, como se pode afirmar que tais fatos são produções da mente da pessoa conforme ele percebe o mundo ao seu redor?

Realmente, segundo a Palavra de Deus, é possível ter contatos com o mundo espiritual. Mas Deus terminantemente proíbe tal atividade (Dt 18.9-14). Porque estes contatos são sempre prejudiciais aos seres humanos. Porque Satanás tem a intenção de destruir as almas dos homens. Jesus disse:O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundãncia” (Jo 10.10). O jogo do copo, ou do compasso, ou tábua de ouija é nocivo à integridade espiritual de quantos os utilizarem. Inclusive casos de possessão tem sido constatados em alguns praticantes, fascinados com os “copos que andam” dando as “respostas” que eles pedem. Ou, como relatado, jovens que passam a viver oprimidos, vendo vultos, com medos inexplicáveis ou tendo mania de perseguição.

Infelizmente em nossa pátria, desde seus primórdios, cultiva-se amplamente o gosto pelas coisas do ocultismo. Quer sejam os índios com suas pajelanças, ou os europeus com sua antiga bruxaria de origem pré-cristã, ou as crenças dos povos africanos, igualmente invocadores dos poderes do oculto, o resultado desta amálgama, deste caldeamento é a religião popular pagã que tantos praticam e que por isso vivem atormentados por inúmeros problemas espirituais e psíquicos, ou são “aparelhos” para a manifestações demoníacas.

A Igreja Cristã deve confrontar os poderes das trevas e fazer bem conhecido o Evangelho libertador de Nosso Senhor Jesus Cristo. Devemos pregar com genuíno amor por tantos enganados por Satanás. Mas pregar sempre a verdade, sem subterfúgios. Jesus advertiu no livro de Apocalipse:Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Ap 21.8).

Denunciemos com audácia santa estas práticas enganosas. Além da pregação, que se façam palestras, seminários, painéis de esclarecimento. Coisas de igual teor ocultista tais como benzeduras, simpatias, defumações, descarregos, e tantas outras práticas, devem ser apresentadas como realmente são, ferramentas de engano do Maligno para afastá-las ainda mais da verdade que liberta, Jesus Cristo (At 10.38; Cl 2.15; Hb 2.14).

Então Igreja do Senhor, ajudemos as pessoas a libertarem-se dos muitos laços do diabo através da pregação do autêntico Evangelho, do esclarecimento e principalmente pelo poder de Deus.

Pense nisto.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

As expectativas de um povo e a imprudência de um rei

Lemos na Bíblia Sagrada no Primeiro Livro dos Reis capítulo 12, os eventos que se seguiram após a morte do rei Salomão. Roboão, seu filho e sucessor, vai a Siquém porque todo o Israel estava lá reunido para coroá-lo. Todavia, Jeroboão, antigo desafeto do falecido monarca, volta do exílio no Egito e, juntamente com o povo, indaga a Roboão como ele pretende aliviar a pesada carga de impostos e tributos que seu pai impusera ao povo. Roboão insta que eles voltem às suas casas e que após três dias retornassem.

Os custos elevados para manutenção da corte e para os demais gastos do Estado, estavam pesando sobre os ombros de cada israelita. A ocasião de redução destes encargos era agora propícia visto que o rei Salomão havia morrido e um novo governante estava prestes a subir ao trono real. Desta forma, eles alimentaram a doce expectativa de aliviarem-se daquela dura servidão e pesado jugo (v.4).

O futuro rei Roboão, jovem ainda, procura os anciãos, homens que andaram com seu pai a fim de aconselhar-se. Sabe que não possui o discernimento desenvolvido ainda para as enormes responsabilidades que passará a tomar sobre si. Estes homens aconselham-no com sabedoria, porque também entendiam o quanto sofria o povo com o pagamento dos impostos reais. Eles falaram a Roboão: Se hoje te tornares servo deste povo, e o servires, e lhe responderes boas palavras, eles serão teus servos para sempre” (v.7 – Almeida Séc. 21).

Infelizmente, Roboão, em sua inexperiência juvenil, coração soberbo que já tinha em si os germes do despotismo, despreza o conselho dos antigos amigos de seu pai e procura aqueles jovens que cresceram com ele. Portanto, eram amigos de sua geração e que articulavam os mesmos desejos de dominação e impetuosidade. Estes dizem para que ele aumentasse ainda mais o jugo sobre o povo. Que não amolecesse portanto, mas que mostrasse pulso firme e ferrenho sobre o povo. Na verdade, o coração de Roboão já estava disposto a isto porque recusara o conselho dos antigos antes mesmo de procurar seus próprios amigos. Ele já estava decidido a manter ou aumentar a tributação, apenas foi confirmar isto com seus parceiros, tão insensatos quanto ele.

O homem comum do povo deveria estar pensando que poderia agora ter dias de melhoria econômica para si e sua família. Que o dinheiro destinado aos impostos reais poderia ser destinado à compra de implementos para sua lavoura. Ou a aquisição de algumas cabeças de gado. Ou, a melhoria de suas condições de moradia. Ledo engano. Quando retornaram à presença de Roboão três dias depois, ouvem sua dura resposta: O rei respondeu ao povo asperamente e, deixando o conselho que os anciãos lhe tinham dado, falou-lhes conforme o conselho dos jovens: Meu pai aumentou o vosso jugo, mas eu o aumentarei ainda mais; meu pai vos castigou com açoites, mas eu vos castigarei com escorpiões” (vs 13,14).

O coração do povo foi profundamente magoado com tais palavras. Roboão, filho daquele que dissera: Beijados serão os lábios do que responde com palavras retas” (Pv 24.26), agora dá vazão à sua insensatez e desta forma aniquila as esperanças de um povo, por causa de sua insensibilidade, por não seguir o conselho sábio dos anciãos, ou seja, deveria tornar-se servo do povo. Servir ao invés de ser servido. Tolamente, cai na armadilha da altivez de espírito e da mesquinhez, porque certamente devia ter planejado manter sua corte mais faustosa do que a corte de seu pai e isso só poderia acontecer com o aumento da carga tributária. Os gastos de seu governo deveriam ser sustentados a duras penas pelo povo de Israel.

As consequências de imediato se fazem demonstrar. O país foi dividido. As dez tribos do norte seguem a liderança de Jeroboão (vs 16-20), conforme a palavra profética de Aías (11.26-40). As duas tribos do sul, Judá e Benjamim, permanecem sob o governo de Roboão. Mas tudo isso acontece sob a supervisão divina. Não só pela palavra do profeta Aías a Jeroboão de que este seria rei sobre as dez tribos (11.31), como na proibição que é feita a Roboão através da palavra profética de Semaías: Assim diz o Senhor: Não subireis, nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; cada um volte para sua casa, porque eu é que fiz isto. E, obedecendo eles à palavra do Senhor, voltaram como este lhes ordenara” (v.24 – ARA).

Eu é que fiz isto.” Como conjugar os propósitos de Deus com as ações humanas? Acredito que nesta situação está bem delineada a providência divina por meio do agir pecaminoso dos homens. O povo precisava do alívio dos tributos. Certamente, Deus não estava indiferente a este fato. De outro lado, estava um novo monarca que ascendia ao trono e queria manter sua suntuosidade às custas do suor da nação. Mas, recuando um pouco mais no tempo, vemos o que o Senhor falara a Salomão, o que aconteceria com seu reino por causa de sua queda na idolatria. Seu reino seria tirado no dias de seu filho Roboão, (preservando Deus porém uma parte por amor a Davi) e seria dado a seu servo, Jeroboão (11.9-13).

Aprendemos portanto, que todos os acontecimentos humanos não estão fora dos propósitos divinos. Todos os atos humanos tem consequências. Há uma correlação entre o que os homens fazem e entre os planos de Deus. O Senhor tece os fios da tapeçaria de sua Providência nos entremeios dos acontecimentos humanos. É preciso que entendamos isto.

As expectativas de todos nós

A nossa nação está agora exatamente num grande momento de expectativa assim como estavam os israelitas diante da ascenção do novo rei. Estamos no limiar entre o fim de um governo de oito anos e outro que assumirá conforme o resultado das eleições deste domingo, 03 de outubro de 2010. Não sabemos quem será o novo presidente da República. Os resultados das pesquisas apontam um favorito. Mas não sabemos se este será realmente o vencedor do pleito. Nossas esperanças é de que o novo governante-mor da nação possa atender com sabedoria os anseios de todos nós naquilo que realmente constitui-se em aperto, em peso, em encargos excessivos para o povo, principalmente entre os mais pobres.

Esperamos que ele governe com sabedoria. Iluminado pelo Senhor. Que, diferentemente do imprudente Roboão, ele atenda ao sábio conselho que este não seguiu. Que o novo presidente do Brasil seja servo do povo, procurando com sabedoria verificar e atender as expectativas deste, visando o bem estar do conjunto da população, sem favorecimentos a grupos ou a ideias pessoais que não se coadunem com as legítimas aspirações da nação.

Que seja um governo sereno, sem radicalismos. Que seja um governo, que, legitimado nas urnas, possa alavancar ainda mais o progresso e o bem estar de todos os brasileiros. Que não se volte o novo governante para o “conselho dos jovens”, conselho infantil, conselho imprudente e temerário. Possa se pautar pelo conselho dos mais velhos, os mais capacitados, o mais equilibrados, os mais competentes. Ou seja, que seja rodeado de um corpo ministerial que prime pela excelência acima de tudo e que deixe de lado toda ambição pessoal. Que a ambição maior do presidente eleito, de seus ministros (bem como de governadores, senadores, deputados federais e estaduais) seja de colocar acima de tudo, acima de sua própria vida, o bem comum da Nação.

Se for assim, a Providência divina trabalhará conjuntamente, em que pese a maioria não conhecê-Lo, não ter a experiência do novo nascimento em Jesus Cristo (Jo 3.3). Mas, se temerariamente continuarem os desmandos, os interesses pessoais ou de grupos, a injustiça institucionalizada, a não-preocupação pelos necessitados dentre a população, o desinteresse em fomentar o progresso e crescimento do Brasil ou qualquer coisa que impeça que os brasileiros possam crescer, progredir, ainda assim a Providência trabalhará mas o ônus da responsabilidade pelos atos insensatos dos governantes ou de nós mesmos nos será cobrada pelo Senhor. Por sua palavra profética, Jeroboão teria um bom futuro, mas miseravelmente descambou para a idolatria (12.25-33). E o Senhor vaticinou novamente por meio do velho profeta Aías que a casa de Jeroboão seria extirpada e que até o povo de Israel seria ferido porque igualmente entregara-se à abominável adoração de ídolos (14.1-20).

A Igreja do Senhor tem um papel fundamental nestes dias que ora atravessamos. Nossa responsabilidade é marcante, como cidadãos do Reino de Deus, mas também cidadãos de nossa pátria terrena, em eleger o futuro presidente da República e demais governantes. Sejamos sábios. Sejamos prudentes. Analisemos com muito cuidado quem iremos eleger. Nem sempre deveremos ser guiados por preferências pessoais. Creio que é à luz da revelação divina exarada nas páginas da Bíblia e em oração, é que deveremos fazer a análise da vida e da plataforma de cada candidato para então lhe concedermos o voto.

Estamos todos na expectativa. Não queremos governantes insensatos como foi Roboão. Ou idolátricos como foi Jeroboão. Mas se não formos criteriosos nas escolhas, poderão ser exatamente nós, brasileiros, os imprudentes e os idolátricos em nossas decisões. Imprudentes por escolher de forma impensada ou precipitada (sem buscar a face do Senhor) nossos candidatos. Idolátricos por procurar eleger candidatos que, declaradamente, são contrários em suas vidas aos princípios bíblicos (lembre-se da discussão sobre o aborto, sobre o casamento gay, sobre a descriminalização do uso da maconha). Ora, se sabemos que determinado candidato é favorável a essas aberrações ou muitas outras, deveríamos elegê-lo?

Pensemos em tudo isso e que o Senhor tenha misericórdia de todos nós, povo e futuros governantes. Amém.