sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A mística satânica das religiões afro

Nossa nação recebeu nos idos de 1530 até 1850, milhões de escravos de origem africana. Traziam em sua bagagem cultural crenças animistas que deram origem a várias religiões. O Candomblé, a Umbanda, a Macumba, são nomes bem conhecidos por todos os brasileiros. Houve um sincretismo com o Catolicismo e com o animismo dos indígenas e desta forma, as expressões de religiosidade africana vieram a adquirir aqui, tonalidades próprias.

Qual a matriz destas práticas, tão disseminadas entre o povo brasileiro? A África Ocidental foi o solo de onde germinaram e vindo para o Brasil, encontraram aqui um ambiente propício para desenvolverem-se. As nações sudanesas e os bantos, tinham concepções religiosas mui semelhantes. Com os escravos vieram seus costumes, seus rituais, seu simbolismo, seu folclore.

As religiões africanas em sua base estrutural constituem-se dos seguintes elementos: 1) Fé em Deus (entendido como força geratriz de tudo que existe), divindades e espíritos; 2) Culto dos ancestrais; 3) As práticas da magia e da medicina. Os cultos africanos não eram totalmente fetichistas em sua natureza. O fetiche é uma figura modelada de barro, pedra ou madeira, representando animal ou objeto ao qual se atribui poder especial. Também não eram totalmente naturalistas (culto à natureza), ou somente animista (culto às almas). Ele é acima de tudo ancestrista, cultuando os antepassados, que são seus mortos, seus antigos heróis ou almas desencarnadas. Apesar de tudo, segundo os estudiosos, o africano reconhece um Criador de todas as coisas.

Caracteriza-se portanto uma religião tradicional negra africana como aquela que crê em uma força suprema que gerou a tudo que existe e logo abaixo são cultuados as forças da natureza e os espíritos dos antepassados. Principalmente entre os povos bantos, o maior bem da existência é a força vital (o axé), podendo ser esta aumentada, diminuída ou transferida para outro ser (com a morte). Possui o Universo dois lugares distintos, um aqui e agora com os seres vivos; outro além, com as forças da natureza e os espíritos dos antepassados. Dá-se o nome de Exu ao elemento que dinamicamente proporciona a comunicação entre estes dois planos. Só através dele é que se proporciona a comunicação com os orixás.

Estas divindades secundárias, os orixás, funcionam então como as entidades que recebem o culto de seus devotos. Para os africanos, Olorum (segundo a cosmogonia dos yorubás) é o deus céu ou o deus natureza. Tentou-se sempre identificar Olorum com o Deus do Cristianismo e aceitar a concepção de que eles estariam familiarizados com a ideia do deus único. Todavia, a doutrina acerca de um deus supremo é típica do politeísmo sempre representando a natureza, o céu, o sol tendo um lugar insignificante nas devoções de seus fiéis. Por estar este deus inacessível, são assim então os orixás cultuados em seu lugar.

Utilizam a magia ou feitiço como um meio para manipularem situações com a ajuda de poder sobrenatural. Além disso, praticam curandeirismo com o auxílio de ervas e rezas mágicas. A adivinhação também é prática largamente difundida. E nos terreiros, invocam os orixás (os umbandistas, no entanto, acham que os orixás são poderosos demais para serem facilmente chamados à terra, por esta razão, eles invocam espíritos desencarnados e espíritos menores para os ajudarem, ou seja, os caboclos ou espíritos de índios, pretos-velhos e espíritos de escravas, consideradas por eles ricas em sabedoria, sabedoria esta merecida, segundo eles, por causa de uma vida de grandes sofrimentos) através de música e danças e são assim os praticantes “incorporados” por estas citadas entidades.

Em resumo, a religiosidade trazida da África a bordo dos navios negreiros e que mesclou-se de forma consistente com o Catolicismo medieval português, o Espiritismo de origem européia e as crenças indígenas, produziu uma religiosidade reencarnacionista, panteísta, fetichista, mitológica e politeísta. Reencarnacionista, porque aceita, entre outras teorias do Espiritismo, a da reencarnação ou transmigração de almas; Panteísta, porque crê em Deus como sendo a energia cósmica presente em todo o universo; Fetichista, porque se baseia na adoração de fetiches da África; Mitológica, porque crê em entidades da mitologia; Politeísta, porque crê em várias entidades consideradas deuses, que são os orixás.

O que concluímos disso, como seguidores de Jesus Cristo? Aquilo que largamente as Escrituras do Antigo e Novo Testamento declaram sobre o tipo de adoração dos pagãos: Deus condena todas estas práticas taxativamente. Os povos que habitavam Canaã antes da chegada dos israelitas, praticavam largamente muitas das práticas citadas há pouco. A adoração dos elementos da natureza é condenada em Dt 4.19. Os materiais que confeccionam (os fetiches) bem como qualquer imagem, são os israelitas recomendados para que não introduzissem em sua casa pois eram amaldiçoados, Dt 7.25, 26. A mutilação do corpo, prática que os cananitas faziam e semelhantemente fazem os praticantes das religiões afro, também é condenada em Lv 19.28 e Dt 14.1. Adivinhos e feiticeiros seriam mortos se fossem encontrados entre o povo de Deus e os que os procurassem ficariam imundos, Lv 19.31; 20.6, 27; Dt 18.9-14. Os abomináveis sacrifícios que fazem, eles fazem aos demônios como claramente adverte a Palavra de Deus, Lv 17.7; Dt 32.17; 1Co 10.20,21. No que tange à reencarnação, miseravelmente acreditam que viverão uma outra vida, quando a Bíblia diz que aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27).

Mas, se fôssemos citar somente uma única passagem, eu citaria Ap 21.8: Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”

Toda a abominação, feitiçaria, idolatria e mentiras praticadas pelos religiosos afro será condenada ao lago de fogo. Deus ainda espera com amor que eles se convertam deste misticismo de origem diabólica. A Igreja do Senhor deve continuar, com muita unção e sabedoria, evangelizá-los porque há poder no sangue de Jesus Cristo para libertá-los de todas as correntes satânicas em que estão envolvidos. Muitas vezes quando se fala da valorização da cultura afro, deparamos com aqueles, até mesmo cristãos, a defender o indefensável à luz da Bíblia Sagrada, ou seja, de que nada há de mau nas religiões afro, somente seriam expressões da rica diversidade cultural dos afrodescendentes.

O Evangelho de Cristo converte a cultura humana. A mística satânica das religiões afro não pode continuar a atrair e enganar as almas. Vamos resgatar a cultura afro com os valores do verdadeiro Evangelho que liberta e resgata do cativeiro do pecado e da corrupção e da adoração de demônios.

Podemos como Igreja fazer isto, com respeito pelas pessoas e muito amor. Então convido você a orar e pensar sobre isto a partir de hoje. Amém.

5 comentários:

  1. Queria divulgar uma importante ferramenta de informação para os simpatizantes da cultura Afro no Brasil. O professor José Flavio Pessoa de Barros está postando uma serie de vídeos no youtube sobre o tema. Ele é um dos mais importantes pesquisadores sobre o tema e nos presenteia com todo o seu saber nesta serie de vídeos sobre a religiosidade Afra Brasileira.
    os links são:

    http://www.youtube.com/watch?v=yiZLVwYztTQ



    http://www.youtube.com/watch?v=jgFPHYRpg1c



    http://www.youtube.com/watch?v=MpNsxmjZ6CM

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  2. PRECONCEITUOSO Deus é um só para todos os povos antes de sair falando o que não sabe tente estudar um pouco maia sobre religiões afros Âgo a Deus e aos Orixás saravá Umbanda?/////////////////////////////

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  3. VEJO ISSO COMO UMA ESPECIE DE RACISMO.
    VEM DE CENTENAS DE ANOS COM OS EUROPEUS ACREDITANDO QUE OS POVOS AFRICANOS NÃO TINHAM ALMA E ERAM SERES HUMANOS DE SEGUNDA CLASSE.
    NADA QUE VINHA DOS NEGROS PRESTAVA, CULTURA, RELIGIÃO, ETC. E ISSO CHEGOU ATÉ NÓS.

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  4. É de origem satânica esses religiões, sem dúvida nenhuma!

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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