A hegemonia norteamericana está com seus dias contados. Tudo nos demonstra que os Estados Unidos da América deixarão brevemente o posto de primeira potência do mundo. Esta posição consolidou-se no século XX devido à pujança em várias áreas, a força da iniciativa americana é admirável.
Com instituições fortes e forças armadas bem equipadas, a influência ianque estendeu-se a muitas partes e regiões do globo. Assumiram o papel de “xerife” em vários conflitos em muitas dessas regiões, onde constatassem que seus interesses econômicos seriam prejudicados. O “american way of life” também ao mesmo tempo, era motivo de admiração para muitos.
O imperialismo cultural americano é quase que onipresente em todos os países. Aliás, quando se fala em globalização, é quase como que um sinõnimo de aceitação dos ícones culturais americanos, ex: Coca-Cola, Mc Donald’s, Disneyworld, etc. A grande indústria de entretenimento mundial é, em grande parte “made in USA”. Muitas mudanças na economia e na geopolítica descrevem um quadro onde já se pode vislumbrar a queda americana do pedestal de primeira e única potência mundial. A estagnação da economia estadunidense está agravando o declínio de suas ambições, ambições estas que fizeram com que o país obtivesse a hegemonia, todavia este domínio é sinônimo do capitalismo neo-liberal.
Cremos que, de acordo com nossa perspectiva escatológica, a Europa ocupará o lugar dos Estados Unidos. Podemos até usar a denominação “Estados Unidos da Europa” por causa de sua natureza, um continente quase todo unido por uma só moeda, o forte euro, um mercado único de milhões de consumidores, queda das barreiras alfandegárias…..enfim, só falta surgir um único governante e um único parlamento com reais poderes que representará todos os países da Comunidade Européia.
Enquanto isso, nos EUA a cada dia aumenta o número de desempregados, a indústria perdeu o vigor que lhe era típico, os gastos com a manutenção da segurança interna e com as forças armadas é altíssimo. Há forçosamente, uma comparação sendo feita com a ascenção e queda do Império Romano. Há muitas semelhanças entre o que aconteceu com Roma e com o que acontece com os EUA.
O aspecto moral é um dos mais agravantes. O consenso cristão que mantinha relativamente equilibrada a sociedade não é mais a realidade. De muitas maneiras e formas, o consenso cristão acabou. Hoje predominam os valores da posmodernidade, como também as influências do neopaganismo.
Acredito que a época áurea do predomínio americano já passou. Surgirá brevemente um novo líder porque este lugar de domínio não ficará muito tempo vazio. E é uma liderança política que estará geopoliticamente na Europa e fisicamente em um homem – o homem por quem muitos já aspiram, o Anticristo.
Sabemos que os Estados Unidos, como nação, trouxeram muitos benefícios ao mundo, mas paradoxalmente muitos males também. Deus julgará as nações e os Estados Unidos tem contas a ajustar com o Todo-Poderoso. Não sou um antiamericano, mas também não advogo a defesa incondicional de valores que representam desgraça e ruína para muitos. O novo presidente Barack Obama, para mim já demonstrou a que veio – defende o aborto, apóia a causa gay e tem demonstrado características em seu governo que o apontam para uma agenda socialista, segundo alguns estudiosos. Cremos que nos EUA está havendo uma transição para uma economia rigidamente regulada que ocorre também em todo o mundo. O modelo capitalista está cedendo lugar aceleradamente a este novo sistema. Isto é alarmante porque poderes ditatoriais ficarão nas mãos do governo ou do governante e isto em nível mundial significa o poder para o vindouro líder mundial.
A decadência americana é visível. É tentada uma reanimação nos pilares econômicos da nação com os atos de Obama, mas cremos que a derrocada é irreversível.
Oremos para que os cristãos daquela nação, os verdadeiros crentes em Jesus, continuem mantendo seu testemunho fiel. Infelizmente, muitos segmentos da igreja norteamericana estão como a igreja de Laodicéia em Ap 3.17: “Como dizes: Rico sou e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado e miserável, e pobre, e cego, e nu.”
O Senhor continuará trabalhando entre Seu povo naquela nação. O Senhor ama aos norteamericanos. O Senhor deseja continuar a salvar. A nação pode estar na UTI mas Jesus Cristo ainda é o mesmo e continuará a operar no meio de Seu povo. A crise que atravessam e sua mui provável queda na hegemonia mundial servirá para o quebrantamento de muitos.
E nós, também aprenderemos as lições que o Espírito de Deus já está começando a nos ministrar? E a Igreja no Brasil? Por favor, pense nisto!
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