sábado, 30 de janeiro de 2010

Chávez “Imperator”

Demonstrando uma vez mais seu despotismo, o “Imperador” Hugo Chávez mandou que as atividades de seis emissoras de TV a cabo estrangeiras fossem suspensas, inclusive a RCTV que é abertamente contrária ao governo. Isto aconteceu porque as emissoras recusaram-se a transmitir os discursos do governante. Ferido em seus brios “imperiais”, Chávez não titubeou em ordenar o encerramento das atividades das emissoras.

Isso veio a provocar a ira de seus “súditos”. Protestos aconteceram em Caracas, a capital do “Império” digladiando-se os súditos pró e contra Chávez. E como é sua marca registrada, avisou que se os protestos não terminarem, adotará medidas que ainda mais aprofundarão o socialismo da “revolução bolivariana”. Imperador Chávez procura segurar cada vez mais firmemente seu cetro e continua a adotar medidas, como aquela de mandar fechar os canais de TV, que realçam ainda mais a “realeza” e a “autoridade” de sua "Augusta Pessoa".

Pobres súditos venezuelanos. Com cortes constantes de energia por causa do racionamento imposto pelo governo, inflação altíssima, falta de gêneros alimentícios, pobreza crescente, as deliberações imperiais contribuem cada vez mais para a revolta popular. Por sua vez, “Imperator” Chávez compra armamentos, procura uma aproximação maior com o Irã e a Rússia, e esbraveja contra os países em redor que não rezam pela sua cartilha. Os Estados Unidos são o grande inimigo do Império venezuelano.

E o Brasil? Lula é camarada de “Sua Majestade” Hugo Chávez e já declarou que não se intromete em assuntos internos do Império chavista. Me pergunto se Chávez teria a mesma opinião se estivesse no lugar de Lula, tendo como vizinho um país com um perfil claramente tirânico, ditatorial e personalista.

Insatisfeitos, o vice-presidente (vice-imperador?) e ministro da defesa Ramón Carrizáles, alegando motivos pessoais, renunciou ao cargo. Não concordou com as medidas “imperialistas” de Sua Majestade em relação ao combate à crise econômica.

Em outras postagens, declarei a insensatez de Hugo Chávez. De fato, com seu modo personalista e ditatorial de governar, parece realmente um imperador absolutista como o famigerado Luis XIV da França, o “rei-sol”. A Venezuela como país exportador de petróleo portanto com grande potencial de progresso, poderia muito bem ter um presidente sábio e prudente que favorecesse a população, que respeitasse as instituições democráticas de seu país e não um governante que tem somente a intenção de implantar uma revolução inspirada em Simón Bolívar, o libertador de várias nações na América Latina. Chávez compromete a democracia porque violações dos direitos humanos são fato consumado. A censura à liberdade de expressão demonstra cabalmente o caráter absolutista de seu governo e a imposição de restrições para que ele possa governar de modo soberano. A oposição a ele cresce mas também igualmente cresce o combate de Chávez aqueles que não se lhe submetem.

Precisamos orar pelo pobre povo venezuelano. Sofre necessidades no momento devido a um governante medíocre e deslumbrado com o poder. Que a Igreja de Jesus esteja atenta a este momento para que seja uma voz profética em meio à sociedade. Certamente, Hugo Chávez deve ser motivo contínuo das intercessões do povo de Deus, não só na Venezuela como em todo o mundo.

Pense nisto.

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