segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Aquele que não conhece a Cristo é um zumbi espiritual
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Falando um pouco sobre a Trindade

O Shema é uma poderosa declaração da tri-unidade de Deus. A última palavra da frase transliterada do hebraico echad é um substantivo coletivo, um substantivo que demonstra unidade, ao mesmo tempo que se trata de uma unidade que contém várias entidades. Várias passagens do AT usam esse termo (Gn 1.5; 2.24; Nm 13.23; Ed 2.64; Jr 32.38,39). Em todos esses exemplos echad demonstra ser um substantivo que aponta para uma unidade sim, mas de caráter composto, um contexto de um ou mais ítens, que constituiem-se em um só elemento.
Mas existe uma outra palavra hebraica que aponta para unidade, e nesse caso para uma unidade absoluta. Esse termo é yachid. encontrado nas seguintes passagens veterotestamentárias (Gn 22.2, 12,16; Jz 11.34; Sl 133.1; Pv 4.3; Zc 12.10 e outros). Conseguimos então ter a percepção de que os escritores sagrados tinham dois termos à disposição quando queriam comunicar a verdade acerca da natureza de Deus. E é óbvio que o Senhor Deus fez com que fosse escolhida a palavra echad que O identifica com a ideia de pluralidade. Sempre foi escolhido esse substantivo coletivo e não o substantivo singular absoluto yachid. A escolha de echad ao invés de yachid não deixa nenhum espaço para a dúvida quanto ao sentido real que o Senhor queria nos transmitir.
Sempre devemos nos lembrar e confessar a incompreensibilidade de Deus, devido à Sua Infinitude, como igualmente Sua cognoscibilidade, devido à revelação que faz de Si mesmo nas Escrituras. Ou seja, a verdade sobre a Pessoa de Deus é acessível (segundo o testemunho bíblico), mas a incompreensibilidade da totalidade da verdade também é um fato. Isso deve nos levar a reconhecer a incapacidade humana de "penetrar as profundezas de Deus" (1Co 2.10).
A Bíblia em ambos os testamentos demonstra a distinção das pessoas na Trindade. Uma só substância. Um só Deus. Porém, subsistente em três Pessoas. Possuem o Pai, o Filho e o Espírito Santo, papéis distintos na criação e na redenção do ser humano. Essas diferentes funções significa a expressão do relacionamento eterno entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não há aqui diminuição da divindade ou atributos. A diferença está nas formas em como se relacionam entre si e a criação. Diferentemente da raça humana que constituem-se de indivíduos diferentes e singulares, o ser de Deus é tão diferenciado dos seres que criou, que ele pode ser indivisível e ao mesmo tempo pode se desdobrar em relacionamentos interpessoais com três pessoas distintas. Ninguém pode aquilatar isso plenamente.
Mas para além da nossa finitude que impede-nos de compreender algo tão sublime, a unidade e a diversidade na Trindade fornecem uma base ampla, inigualável e maravilhosa para que possamos experimentar a unidade e a diversidade em nossa existência. O matrimônio é o primeiro exemplo. Duas pessoas distintas se unem e por meio disso elas se tornam "uma só carne" (Ef 5.31). Ambos, marido e esposa possuem condição e valor iguais como personalidades diante de Deus, mas também possuem funções diferentes. O segundo exemplo que podemos verificar de unidade e diversidade está na Igreja. Esta possui "muitos membros", todos com diferentes dons, mas a Igreja é "um só corpo" com um único propósito (1Co 12.12). A constituição étnica da Igreja, que compõem-se de pessoas de "......de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas....." (Ap 7.9) também é um testemunho da sabedoria de Deus e demonstra que a unidade e diversidade existentes entre os seres humanos é uma belíssima demonstração, embora limitada por sua finitude, da unidade e diversidade que existem na Trindade.
Mais do que nunca, o testemunho que Deus dá acerca de Si mesmo através das páginas da Bíblia é fidedigno e real em toda sua extensão. Em Sua soberania, Ele resolveu revelar de Si mesmo somente o que Lhe aprouve. Humildemente deveríamos reconhecer este fato e deixar de lado toda especulação vã, porque estas sempre nos levarão para longe da corrente principal da fé cristã bíblica e ortodoxa e macularão nossa fé por conta de desenvolvimentos doutrinários estranhos ao que foi revelado por escrito pelo Soberano e Eterno Deus nos 66 livros da Bíblia.
Que toda a comunidade dos salvos em Jesus pense nisso.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O nepotismo não contribui para a causa do Evangelho de Cristo

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Sobre o novo visual ........

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Buscando a felicidade no ego ou na santidade em Deus?
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
A ameaça iraniana trazida à América pela Venezuela
Se fecharem alguma aliança de ajuda mútua, se a Venezuela for atacada pelos EUA, o Irã pode considerar isso um pretexto para deslocar suas tropas para a América Latina e combater os americanos lado a lado com as tropas de Chávez. Isso seria catastrófico para o mundo inteiro, porque certamente o território iraniano seria atacado pelos EUA o que provocaria a reação da China e da Rússia, aliados do Irã. Com isso, a Terceira Guerra Mundial estaria inaugurada.
Esse é um prognóstico sombrio, reconheço. Mas pode se concretizar porque o Irã é francamente hostil aos EUA assim como a Venezuela. Chávez vive a provocar os americanos, criticando o país e fazendo alusões ao seu imperialismo. A meu ver, é certo que algumas coisas que se falam acerca do imperialismo ianque tem fundamento. Realmente, a vocação para o domínio, para o monopólio, é infelizmente uma característica dos EUA. Mas não se pode negar os muitos aspectos positivos que nosso grande vizinho do norte trouxe ao mundo. Não acredito por exemplo, que os Estados Unidos sejam tão dominadores assim a ponto de tentar invadir a Amazônia para tomar posse de nossas riquezas. É isso que Chávez crê. Ele vislumbra que os americanos querem dominar toda a América Latina e isso não vejo como factível.
Essa aproximação com o Irã poderá realmente ser um fator desestabilizante em nossa região. Seria muito melhor para o povo venezuelano se essa parceria entre seu governo e o governo iraniano redundasse em benefícios em outras áreas, mas que não fosse a área armamentista, onde a Venezuela realmente poderá dispor de armamentos iranianos para defender-se de uma suposta invasão americana.
Tudo isso que vemos e ouvimos concorda com as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 24, onde Ele fala sobre guerras e rumores de guerras, nação se levantando contra outra nação e reino contra reino (vv.6,7). Isto em nossos dias é algo absolutamente "normal" porque confirmam as palavras proféticas de Cristo.
O cristão precisa ficar atento ao que acontece em derredor. Vejo muitos crentes que consideram a vida cristã uma grande festa, um grande "show gospel" e não entendem muita coisa do que se passa fora de seus espaços, de seus guetos, muitas vezes alienantes. Esta atenção é válida porque tem a propriedade de fazer o crente entender que as Escrituras se cumprem diariamente e é motivo para que ele interceda mais pelos que ainda não conhecem o Salvador, motivo para que ele evangelize, proclame a santa mensagem, motivo para que ele tenha comunhão e ajude a edificar o Corpo de Cristo com seus dons, edificando aqueles que, como ele, já servem a Jesus.
Não devemos nos preocupar muito se uma guerra em larga escala arrebentar qualquer hora dessas. O Senhor Jesus e as demais Escrituras profeticamente nos informam sobre os últimos dias, dias que antecedem o retorno glorioso do Filho do Homem à Terra. A guerra entre os homens na verdade é um reflexo da grande guerra que se trava e ainda se travará no mundo espiritual (Dn 10.12-14,20,21; 12.1; Ap 12.7-9).
Somos participantes de um Reino que não será jamais abalado ou removido (Dn 2.44; 7.27). Mas enquanto este Reino ainda não é estabelecido em sua plenitude quando do retorno de Cristo, somos convocados para essa batalha denominada espiritual, ou batalha da fé (Jd 3) e para isso temos equipamento à disposição conforme nos ensina o apóstolo Paulo em Efésios 6.10-18. Ele disse claramente neste trecho e em 2 Coríntios 10.3,4, de que não temos de lutar contra seres humanos, mas sim contra os espíritos das trevas deste século, contra as hostes da maldade, capitaneadas por Satanás. Estes sim são nossos verdadeiros inimigos. As intenções sinistras de Ahmanidejad de destruir a Israel ou as ações bélicas que Hugo Chávez possa levar a efeito, são inspiradas pelo príncipe desse mundo que tem uma maligna agenda para dominar a humanidade, o que fatalmente ocorrerá através do Anticristo, segundo a Palavra de Deus que não pode mentir (Dn 7.25; 8.24,25; 2Ts 2.1-12; Ap 13).
Devemos ficar atentos ao que se passa. Convém que o cristão não seja alienado de sua realidade. Porque isto desonra a Deus. Não é da vontade dEle que sejamos desconhecedores de Sua Palavra e de claramente ver a confirmação da mesma nos acontecimentos diários.
Necessário se faz ainda mais um viver cristão com entendimento e sabedoria. Tenho quase certeza que muitos de meus irmãos nem ouviram falar dessa visita do inimigo público número 1 de Israel hoje no mundo, o presidente iraniano, a seu colega venezuelano. Poderá isso levar a consequências bélicas e desastrosas aos povos americanos incluindo os brasileiros?
Pense nisso.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
O pensamento mítico e a genuína fé cristã
É interessante observar que toda Teologia tem pressupostos filosóficos. A Filosofia busca a coerência interna, a definição rigorosa dos conceitos, o debate e a discussão e organiza-se em doutrina. Da mesma forma a Teologia. É interessante notarmos a passagem na antiga Grécia, da concepção mítica do mundo, para o pensamento filosófico. Isso foi um processo lento que levou séculos. Há uma semelhança com o que acontece entre muitas igrejas e muitos cristãos.
Na periodização da história da Grécia Antiga, temos o período da civilização micênica (desenvolve-se desde o início do segundo milênio antes de Cristo), foi a época da conquista da cidade de Tróia.
Depois temos o período dos tempos homéricos (séculos XII a VIII a.C.) é denominado esse período assim porque nele teria vivido Homero (autor dos poemas épicos Ilíada e Odisséia). A Ilíada trata da guerra de Tróia e a Odisséia narra o retorno de Ulisses (Odisseus) a Ítaca após a guerra de Tróia.
Período arcaico (séculos VIII a VI a.C.). Nesse período ocorrem grandes transformações sociais e políticas no mundo grego e surgem as cidades-estado (pólis).
Período clássico (séculos V e IV a.C.). Este é o áureo período da civilização grega. A democracia ateniense surge, as artes, a literatura e a filosofia expandem-se extraordinariamente. É a época dos filósofos mais famosos, Sócrates, Platão e Aristóteles.
Período helenístico (séculos III e II a.C). A decadência ocorre nessa fase com o domínio macedônico e conquista pelos romanos. Influência de civilizações orientais.
Mas o que é o pensamento mítico? É a maneira pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vive. Desde a origem do mundo, passando pelo funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens desse povo e seus valores basilares. Caracteriza-se o mito por ser um discurso imaginário. Os relatos míticos eram tradições transmitidas oralmente. A consciência mítica no povo grego era aguda nos tempos homéricos por causa de relatos heróicos nas guerras, onde os personagens eram homens, deuses e semideuses. A própria existência de Homero é posta em dúvida, alguns estudiosos pensam que a Ilíada e a Odisséia eram obras de variados autores.
Lendas e narrativas míticas não são produto de um só autor ou de vários autores, mas é parte constituinte da tradição folclórica e cultural de um povo. Não se conhece sua origem no tempo e sua forma de transmissão é oral. O mito é fruto de uma tradição cultural e não é atribuída a sua autoria a um determinado indivíduo. O mito é então a própria visão de mundo e a maneira de se vivenciar a realidade.
No período arcaico surgem os primeiros filósofos gregos, por volta de fins do século VII a.C. e durante o século VI a.C. atingindo o seu auge no período seguinte, o período clássico. A passagem do pensamento mítico para o pensamento filosófico, ou seja, para uma racionalidade crítica, não se deu instantaneamente. Foi um processo lento. A filosofia surge na Grécia como resultado de fatores através dos tempos e não houve um desligamento total de seu passado mítico. A filosofia começa a se distinguir do mito porque apresenta uma variedade de explicações para a realidade. Ela procura distanciar-se do dogmatismo dos relatos míticos.
Com isso, quero dizer que ocorre o mesmo fenômeno em cristãos individuais e com comunidades cristãs inteiras. Existem muitos crentes que vivem num mundo mítico. Existe uma mística no Evangelho, na vida cristã. Mas ela não se constitui de mitos, algo fantasioso e está sempre ancorada na realidade do testemunho bíblico. O problema é que muitos, ou por deficiência em seu discipulado e ensino (está em uma igreja que não possui nem um nem outro ou se tem, é bastante deficiente) ou por desinteresse mesmo (no caso de ser uma igreja que ensina, que discipula adequadamente) vivem num mundo de fantasia e ilusão. Acreditam em coisas que não tem base na Bíblia. É o caso principalmente em igrejas neopentecostais que se baseiam em uma cosmovisão aquém da realidade bíblica e creem em coisas que não tem o menor respaldo escriturístico.
Esses pretensos seguidores de Jesus tem uma leitura mítica da vida cristã. Não consideram o texto bíblico em sua essência, em sua integralidade e por isso baseiam sua fé em coisas que são criações humanas. Tradições sem fundamento. Discursos imaginários. Folclore gospel. As denominações possuem seus costumes e tradições, muitas sem amparo escriturístico fazendo com que o crente fique aprisionado. Dão mais valor ao mito do que à objetividade da revelação bíblica. A Bíblia para eles serve somente para amparar algumas concepções pré-concebidas (e muitas dessas são puramente míticas) e nada mais. Creem em Jesus mas não crescem na graça e conhecimento dEle conforme 2Pe 3.18.
Não vou aqui elencar algumas coisas que já vivenciei. Mas dar estas orientações gerais a fim de todo aquele que ler possa discernir o que se passa em seu ambiente ou entenda o que se passa consigo mesmo. Muitos ensinos nas igrejas, por causa de muitos pastores são pobres de real conteúdo bíblico. Enfatizam sobremaneira as “tradições dos antigos” (Mc 7.5). E também obedecem cegamente (sem atentar para o que diz a Bíblia, como os bereanos fizeram, At 17.11) os ensinamentos de sua denominação e/ou de seus pastores, que tantas vezes inclui ensinos estranhos às Escrituras.
O apóstolo Paulo adverte a Timóteo assim: “Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade” (1Tm 4.6,7). A versão da Nova Tradução na Linguagem de Hoje verte a expressão “fábulas profanas e de velhas” como “lendas pagãs e tolas”. A Bíblia de Jerusalém diz, “fábulas ímpias, coisas de pessoas caducas. Tem de haver então rejeição completa das fábulas (mitos, lendas). Outro texto que também ensina quanto a isso é o de Tito 1.14: “Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.”
Ao escrever esta reflexão, é meu desejo de que nesses dias tão confusos, onde a Palavra de Deus é violada, maltratada e porque não dizer, desprezada, possa voltar ao lugar de onde nunca deveria ter saído. O centro da vida de cada servo de Deus. Quando o Senhor falava a Josué de que ele seria o sucessor de Moisés, disse que se ele observasse a Sua Palavra, ele prosperaria (Js 1.8). Essa observância nada tem a ver com a obediência a mandamentos humanos. Nada tem a ver com concepções míticas, lendárias, fantasiosas que tantos fazem da vida com Cristo e da Igreja do Senhor. Concepções essas que aprisionam o povo a uma cosmovisão que não tem outro nome que não seja uma COSMOVISÃO PAGÃ porque pouco ou quase nada possui do que seja biblicamente mensurável.
Não se deixe mais escravizar por isso meu querido irmão. Liberte-se exatamente de tudo isso ao ler e guardar os verdadeiros mandamentos bíblicos. Que nada possuem de mitos ou contos de fadas. Muitos há que consideram o relato da criação do mundo em Gênesis como algo fantasioso. Mas é preciso ter mais fé para crer no que os evolucionistas dizem, por exemplo, visto ser o Evolucionismo sim, uma grande mentira com glamour científico, do que para o relato singelo e coerente da Bíblia que muitos estudiosos estão começando a comprovar com as mais recentes descobertas científicas.
Caso você esteja ainda atrelado a uma cosmovisão mítica da vida cristã (note, escrevi mítica, e não mística) está na hora de você passar para o pensamento racionalmente bíblico. Você terá coerência interna, a definição rigorosa dos conceitos, o debate e a discussão e será doutrinariamente saudável. Despreze o paganismo de que é possuidor aquele pensamento fantasioso, legalista, quase que inteiramente apegado à tradições em nenhum fundamento bíblico. Cuidado com os muitos modismos que tem se introjetado na fé cristã, onde todos os dias algo novo e mítico, ou seja, fantasioso, mentiroso, ventos doutrinários (Ef 4.14), fazendo com que sejamos arrastados para longe da via principal da fé cristã, bíblica e ortodoxa.
A realidade de sua vida com Cristo não pode se amparar em lendas. Em mitos. Em discursos imaginários. Fique com o que diz o texto bíblico. Não se aparte nem para a direita e nem para a esquerda (Js 1.7). Fique no caminho estreito da fé genuinamente cristã (Mt 7.13,14), fé essa que de uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 3).
Pense nisso.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
A lei aprovada por Obama e o futuro domínio do Anticristo

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
A aceleração da operação do engano
