domingo, 4 de abril de 2010

A Ressurreição de Cristo, essência do Evangelho


A fé na ressurreição de Cristo é essencial para a salvação (Rm 10.9,10). É doutrina das mais fundamentais da fé cristã. Isto porque, o apóstolo Paulo declara-nos em 1 Co 15.12-19: Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permanecei nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” O Cristianismo é confirmado em sua eficácia ímpar na ressurreição de Cristo. Se Jesus não voltou da morte, então toda a estrutura do edifício cristão se desmorona fragorosamente.

A cruz de Cristo indica que ele foi rejeitado pelos homens, que o homem pendurado nele, de fato, era maldito de Deus. Mas a ressurreição declara que Ele é o Filho de Deus com poder. O fator ressurreição é a declaração peremptória de que a obra redentora na cruz foi aceita por Deus. Aqui está, portanto a essência, o centro da fé cristã.

Muitos intentaram desclassificar como lenda o fato cabal da ressurreição corporal de Jesus Cristo ao terceiro dia. Mas, por mais que investiguem os céticos, as evidências de que Jesus voltou dos mortos são retumbantes. A existência da Igreja e do Novo Testamento, a questão do dia do Senhor, as mudanças que se operaram nos apóstolos após Cristo ressuscitar, são apenas alguns dos fatos importantíssimos a serem considerados pelos céticos.

Louvamos a Deus porque um dos fatos mais bem documentados do mundo antigo é a ressurreição de Jesus Cristo. Sua ressurreição tornava-O singular em relação a qualquer outro ser humano que vivera sobre a terra e também plenamente O designaria Filho de Deus (Rm 1.4).

Paulo resume tudo no que concerne à importância da ressurreição quando diz que, embora a morte d’Ele nos tenha proporcionado reconciliação com Deus, é Sua vida presente que aperfeiçoa a nossa salvação (Rm 5.8-10).

Portanto, pode o crente em Jesus descansar na efetividade da obra da salvação alcançada por Jesus, no tempo e no espaço, porque Sua ressurreição foi a confirmação plena de tudo o que Deus falara pelos profetas. Em sua vida presente, ele pode contar com aquele mesmo Espírito Santo que ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos:E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita” (Rm 8.11). Glória a Deus, é este mesmo poder que ressuscitou a Cristo que está em nossas vidas para habilitar-nos a um viver santo para a contínua glória do Senhor.

Na verdade, morremos com Cristo e ressuscitamos para andarmos em novidade de vida (Rm 6.4). Isto não seria possível se Jesus não houvera ressuscitado. Buda, Maomé, Confúcio, Zoroastro e tantos outros fundadores de religiões, que se pode dizer a não ser de que continuam em suas sepulturas aguardando tão somente o dia do Juízo? O que lograram alcançar senão o engano de si próprios e de seus seguidores? Não é este o caso dos seguidores de Jesus Cristo, Aleluia!

Crente em Jesus, amado discípulo do Senhor, hoje, domingo da Ressurreição de Nosso Senhor, glorifique a Deus por tudo alcançado para nós pela obra consumada de uma vez por todas no Calvário e confirmada na Ressurreição.

Pense nisto.

Um comentário:

  1. Obrigado por seu comentário dileto irmão, já tornei-me seguidor em seu blog, Deus o abençoe, a Paz do Senhor.

    Cicero Ramos

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