Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos - Isaías 53.6.
A salvação do ser humano está única e inteiramente vinculada à morte de Jesus Cristo na cruz. Unicamente em confiarmos na obra consumada da cruz está a nossa paz com Deus (Rm 5.1) e nossa certeza de vida eterna (Tt 1.1,2; 1Jo 1.1,2). Não poderia nessa Páscoa deixar de proclamar isto em alto e bom som através deste espaço. Porque Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado em nosso lugar (1Co 5.7).
Separado está o homem de Deus por causa do pecado. Ele tem real culpa moral. Deus é real, tem personalidade possui caráter e é santo. Quando o homem peca, quer seja consciente ou inconscientemente, passa a ser realmente culpado diante do Deus que é autoexistente. Somente por meio de Cristo pode o homem restabelecer relações com o Senhor de todo o universo. Somente a completa e vicária obra de Jesus Cristo na cruz do Calvário, na história, no tempo e no espaço, é que é suficiente para remover a culpa do pecado (Jo 14.6; At 4.12).
O conceito de sacrifício está inteiramente firmado sobre a necessidade de expiação. Esta palavra é a tradução da palavra hebraica kippur significando “cobrir com um preço”. Portanto, a expiação é o ato de Deus por meio do qual é coberto o pecado pelo preço do sangue derramado, mostrando assim que o salário do pecado já está pago. Desta forma, Deus agora passa a olhar-nos favoravelmente. Denomina-se o sacrifício único de Jesus como um sacrifício vicário, porque este vocábulo significa “no lugar de outrem”. Cristo não morreu pelos próprios pecados, porque Ele é o Imaculado Cordeiro de Deus (Jo 8.46; 1 Pe 2.22), mas, como frisou o apóstolo Paulo em 1 Co 15.3b “….Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras.”
Este sacrifício foi um sacrifício propiciatório porque tornou Deus a ser favorável ao homem, efetuando assim reconciliação. A palavra significa “perto de”. Assim, por meio de Jesus, o homem é trazido para perto de Deus, reconcilia-o com Ele, ganha a graça e favor divinos. Propiciar portanto, é aplacar a ira de um Deus santo pela oferenda de um sacrifício expiatório. A Palavra de Deus descreve que Jesus Cristo é esta propiciação (Rm 3.25; 1 Jo 2.2; 4.10). O pecado foi anulado e agora pode o homem achegar-se a Deus em nome de Jesus (Hb 4.14-16).
Perdão das transgressões e dos pecados, livramento do domínio do pecado, livramento da morte, paz com Deus, certeza da vida eterna, regeneração, justificação, adoção de filhos, santificação, dom do Espírito Santo, estes são alguns dos preciosos benefícios oriundos do único e perfeito sacrifício de Jesus na cruz. O homem não encontrará em nenhum outro lugar, em nenhuma filosofia, ideologia, religião, ou em quem quer que seja a solução de seu problema: o fato de que é pecador e está por isso, separado de Deus: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).
O sacrifício de Jesus na cruz, portanto, cancela tanto a culpa como a pena do pecado que pairam sobre nós (1 Pe 2.24). O profeta Isaías deixa claro que Ele pagou a pena e o castigo que eram devidos aos nossos pecados: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Sacrifício este, feito de uma vez para sempre (Hb 9.28).
Foi por meio deste sacrifício, ao verter o Seu precioso sangue que efetuou Jesus Cristo uma eterna redenção e com isso pode purificar nossa consciência das obras mortas do pecado, para servirmos ao Deus vivo (Hb 9.12,14).
Hoje, sexta-feira da Paixão, creia e pense no valor supremo deste sacrifício. Amém!
Este texto está fantástico, vou usar parte dele em um vídeo no youtube para ajudar os irmãos Adventistas do Sétimo Dia a se libertarem dessa mentira que incutiram na cabeça deles. (vou citar a referência)
ResponderExcluirQue a Paz de Cristo esteja contigo.
Muito bom ....
ResponderExcluirMuito bom ....
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