sábado, 1 de agosto de 2009

Mistificação perene


O universo mecanicista preconizado por Isaac Newton, embora ele mesmo fosse um dedicado cristão, não admite a possibilidade de intervenção divina ou sobrenatural. É um sistema fechado que está entregue as suas próprias leis e que funciona de maneira regular. A mecânica quântica deitou por terra este pressuposto e hoje conseguimos ter um entendimento que permite ou admite a existência de um Ser absoluto que criou todas as coisas. Evidentemente nem todos chegam a mesma conclusão mas o que nos maravilha sobremaneira é que a cada dia, homens da ciência deparam-se com as complexidades de nossa criação e concluem que o acaso é absurdo e inconcebível. Enxergam que o propósito na criação é evidente, a teleologia (derivado da palavra grega teleios significa fim ou finalidade) é o argumento filosófico que entende que todas as coisas existentes foram preparadas com um determinado propósito, com uma finalidade. Não posso rejeitar a evidência em favor de um Ser inteligente e superior diante do que vejo. O racionalismo que nega tudo isso é a mistificação perene a que me refiro na epígrafe. Lembramos aqui do método filosófico de Descartes onde ele acabou definindo o ser humano como uma substância pensante e a pessoa humana como sujeito racional autônomo. Sim, fomos criados com uma racionalidade, comunicada ao homem por Deus em sua criação e fazendo-nos assim imagem e semelhança dele - a Inteligência das inteligências. Negar com esta mesma mente racional as indubitáveis evidências de nosso Deus como Criador e Sustentador de tudo faz do homem um místico. Mito, podemos definir como um modelo originário de organização dos fatos e do universo em geral, expresso em uma linguagem simbólica e imaginária. As construções do intelecto humano para entender o universo ao seu redor e para tentar entender a si mesmo à parte da revelação divina outorgada a nós nas páginas do Antigo e Novo Testamento, nada mais são do que mitos, pois negam, através de uma linguagem imaginária o que Deus tão graciosamente já nos já revelou. Então, pense nisto!

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