domingo, 8 de maio de 2011

Adiós Bin Laden, mas, e a Al-Qaeda?

Osama Bin Laden está oficialmente morto. O terrorista mais procurado do mundo foi localizado em sua casa-fortaleza em uma cidade paquistanesa e comandos americanos o executaram após 10 anos de intensas buscas desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Mas a organização que chefiava, a Al-Qaeda, expressão árabe que significa "A Base", está espalhada em várias células, vários comandos, ao redor do mundo. Até mesmo no Brasil, suspeita-se que exista uma ou mais destas células. Como seguirão as atividades desta organização terrorista islâmica sem seu líder principal?

Os americanos quando invadiram a casa de Bin Laden, confiscaram muitos documentos. Papéis, dvd's, pen drives, computadores, enfim, e através deste material, conseguiram descobrir que a Al-Qaeda planejava atacar trens nos EUA por ocasião do décimo aniversário dos atentados de 11 de setembro. Com sua morte, é óbvio esperar que eles ataquem alvos na Europa e nos EUA ainda neste e nos próximos anos, pois se já havia um planejamento para suas ações, agora encontraram uma motivação ainda maior para continuarem em sua sanha de morte e destruição.

Cidadãos americanos são o alvo preferencial dos militantes extremistas. A Al-Qaeda foi planejada para funcionar de forma independente em suas células estejam onde estiverem. A chamada jihad - guerra santa contra os infiéis - é autosustentável. Surgiu provavelmente a partir de 1989 após a retirada soviética do Afeganistão. Vários veteranos da guerra contra a então União Soviética quiseram continuar lutando pelas causas islâmicas. A Al-Qaeda considerou os Estados Unidos o seu grande inimigo, por entenderem que são opressivos aos muçulmanos, juntamente com o estado de Israel. Em 1997, em uma entrevista de Bin Laden concedida ao repórter Peter Arnett, ele afirmou que a presença americana no Oriente Médio e o apoio aos israelenses são as principais razões para as ações de sua organização.

A estrutura atual da Al-Qaeda é desconhecida. O que se sabe é que são muito bem organizados e planejam com antecedência e meticulosidade suas ações terroristas. Possuem campos de treinamento no Afeganistão. O segundo líder de importância e que mui provavelmente será o sucessor de Bin Laden é o médico egípcio Ayman al-Zawahiri. Este indivíduo declarou em 1998 de que "matar americanos e seus aliados, civis e militares é um dever individual de todo muçulmano capaz de fazê-lo." O grande objetivo da Al-Qaeda, além de atacar os EUA e Israel, é de estabelecer um estado islâmico no mundo, regido conforme as leis do Alcorão.

A direção da Al-Qaeda reconheceu a morte de Bin Laden e declarou: "Afirmamos que o sangue do chefe dos mujahedins (guerreiros santos) Osama bin Laden é mais valioso e mais precioso para nós e para qualquer muçulmano por isso não vamos permitir que seja derramado em vão." No comunicado, disseram ainda que "uma maldição vai perseguir os americanos e seus seguidores dentro e fora de seus países. Logo, com a cooperação de Alá, suas alegrias vão se converter em tristezas e seu sangue vai se misturar a suas lágrimas."

Todo este ódio, todo este desrespeito pelas vidas humanas não tem explicação racional. A Al-Qaeda é uma rede terrorista que acredita nos pressupostos de Maomé como registrados no Alcorão, livro que acreditam que foi dado por Alá ao próprio Maomé. Na verdade, este livro é da lavra do próprio Maomé ou de seus seguidores que compilaram suas ideias ou modificaram-nas posteriormente. A palavra Islã é um substantivo derivado do árabe que significa "submeter-se, render-se ou dedicar-se a". Sendo assim, o Islamismo transmite a ideia de submissão ou rendição. Segundo McDowell e Stewart, essa tradução do termo evoca a ideia de ação, e não de simples estagnação, o próprio ato de dedicação submissa acha-se no coração do Islamismo, que nem pensa na simples aceitação passiva de uma doutrina. Muçulmano, uma outra forma do mesmo verbo árabe, significa "aquele que se submete" (Entendendo as Religiões Seculares - Um Manual das Religiões de Hoje, Josh MacDowell e Don Stewart, Editora Candeira, 1992).

Sendo desta maneira, o fundamentalismo islâmico traz inumeráveis angústias a todo aquele que não se coaduna a seus mandamentos. São inflexíveis. São violentos e não admitem outra ideia religiosa, outra "revelação" de Deus que não seja através do Islamismo. Os fundamentalistas islâmicos odeiam a todos que pensam diferentes deles, principalmente cristãos e judeus. O que causa espécie é o fato de que o Islamismo, no Brasil por exemplo, tem garantido pela Constituição Federal seu direito de existir. Os muçulmanos em nosso país tem liberdade de expressão. Mesquitas são construídas assim como igrejas cristãs ou terreiros de umbanda. Mas nos países fundamentalistas islâmicos, nenhuma outra expressão religiosa tem lugar. São proibidas quaisquer manifestações de outras fés, exceto em países islâmicos onde os governos são mais liberais como ainda vemos no Líbano e no Marrocos, por exemplo.

Acredito pessoalmente que Bin Laden, por permissão divina, foi morto porque mesmo recluso em seu esconderijo, ainda dava as cartas para todas as ações violentas da Al-Qaeda. Nosso Deus é um Deus de justiça e pesava sobre os ombros do famoso líder islâmico as quase três mil mortes do 11 de setembro, fora as outras vítimas de outros atentados atribuídos à sua rede terrorista.

Não podemos mais interceder pela vida dele. Agora, poderemos continuar a pedir ao Senhor que aja nos corações de tantos envolvidos no Islamismo, principalmente em sua vertente mais extremista e radical, para que deixem de matar seres humanos em nome de uma fé falsa e demoníaca desde seus primórdios.

Existem muitos missionários cristãos em países muçulmanos. Brasileiros inclusive. Existem outros vocacionados que neste momento estão se preparando para ir para esses lugares. A intercessão dos cristãos por seus irmãos que já encontram-se lá e outros que ainda irão, é de fundamental importância, bem como os recursos financeiros para seu trabalho e seu treinamento que deve ser o melhor possível. As dificuldades encontradas pelos missionários muitas vezes são tão grandes que muitos desistem, ou por falta de apoio das igrejas, ou por treinamento inadequado.

A Al-Qaeda infelizmente continuará planejando e executando suas sinistras ações. Bem ficou patenteada a mentalidade desses indivíduos quando Bin Laden certa feita fez uma declaração onde disse que nós, os ocidentais, amávamos a vida e eles, muçulmanos, cortejavam a morte, ou não tinham medo dela. Isso pode explicar os homens-bomba, que se martirizam em nome de Alá para matar o máximo de infiéis que puderem. Sim, amamos a vida porque ela é um dom de Deus e porque Jesus Cristo entregou sua própria vida para nos salvar de uma existência longe de Deus, que significa morte eterna. Sua morte efetivamente nos deu vida, mortos que estávamos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1).

Jamais, um VERDADEIRO e AUTÊNTICO seguidor de Jesus Cristo cortejará a morte ou sentenciará à morte seus semelhantes porque não seguem ao Senhor. Ele mesmo disse: "Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las" (Lc 9.56 e também 19.10).

Que o verdadeiro Evangelho da paz seja vivido pelos fiéis seguidores de Jesus Cristo e que em amor possamos proclamar esta mensagem para retirar das trevas espirituais os seguidores enganados de Alá, ou melhor, de Maomé.

Pense nisso.




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