domingo, 25 de julho de 2010

A falsa liberdade de Chávez e a liberdade em Cristo

Não poderia ser de outra forma que o governo demagogo, populista e incompetente de Hugo Chávez encontraria para acobertar os graves problemas internos que afligem a Venezuela: a guerra.

O país está mergulhado em uma grave crise econômica pela atitude irresponsável de um governante que além de censurar as instituições civis do país, administra a coisa pública de tal maneira que aumentou em muitos dólares o endividamento do estado. O povo sofre com cortes de energia e com a carência de alimentos. Produtor mundial de petróleo, a Venezuela infelizmente caiu nas garras de um tirano que só pensa em aumentar sua influência na América Latina para disseminar sua fantasiosa e ridícula “revolução bolivariana”, sob o pretexto de trazer a “libertação” aos povos. Enquanto isso, sua casa está desarrumada e perigosamente balança sob os ventos da crise que a acomete.

A Colômbia acusou o governo venezuelano de ter conhecimento mas nada fazer para expulsar de seu território a guerilha das FARC. Estes estariam dentro do território venezuelano em região próxima à fronteira da Colômbia. Chávez não aceitou a acusação feita na OEA pelo representante colombiano de supostamente abrigar 1.500 rebeldes colombianos esquerdistas. Colocou em prontidão suas forças armadas prontas para um eventual conflito com o vizinho. Aliás, não é de hoje que Chávez deseja fazer uma demonstração de seu poderio bélico. É fato conhecido de que reequipou recentemente suas tropas com armas e equipamentos modernos e procura uma ocasião propícia para medir forças com algum oponente no afã de apresentar a todos sua “musculatura reforçada” em armamentos e tropas.

Como um touro bravio, Hugo Chávez demonstra com clareza suas pretensões imperialistas na América Latina (leia os posts "Chávez, delírio de grandeza ao nosso lado", 11/08/09 e “Chávez Imperator” de 30/01/10). Perguntamos: Que necessidade há de um país mergulhado em crise econômica séria e com o desabastecimento de gêneros de primeira necessidade, adquirir um grande lote de equipamentos e armas? Também gostaria de saber o que pensam os militares brasileiros (não o atual governo, posto que é amigo do ditador) sobre a compra desses armamentos feita por Chávez e de suas intenções guerreiras, quando deveria tratar de cuidar de seus problemas internos e beneficiar seu sofrido povo?

O governo brasileiro, em atitude louvável, diga-se de passagem, recomendou que o governo venezuelano use a via diplomática para solucionar o entrevero com seu vizinho. Inclusive no mês de agosto o atual presidente Alvaro Uribe (um declarado desafeto de Hugo Chávez) passará a faixa presidencial para seu sucessor, o ex-ministro da defesa Juan Manuel Santos, de posições conservadores e que já declarou que pretende melhorar as relações com a Venezuela para recuperar os milhões de dólares que foram perdidos no comércio entre os dois países.

Acreditamos que, mesmo que reconheça a presença das FARC em seu território (o enviado da Colômbia apresentou na reunião da OEA fotos e mapas de supostos acampamentos dos rebeldes na Venezuela), Chávez continuará a procurar pretextos para usar suas forças armadas em algum conflito para firmar sua posição de “potência hegemônica” na América do Sul e Caribe. O governo dos EUA certamente continua observando e aguardando as próximas encenações da ópera-bufa chavista. Chávez é um crítico inclemente dos Estados Unidos, enquanto Uribe, que recebe ajuda militar de Washington, é seu aliado, e permitiu recentemente, através de um acordo, que os militares norte-americanos tenham acesso às suas bases militares para lutar contra os rebeldes e o tráfico de drogas.

Os Estados Unidos não irão permitir o avanço de uma pseudo-revolução arquitetada em seu quintal na mente maquiavélica e megalomaníaca de um medíocre governante que deseja impor sua ideologia esquerdista, tiranizando ao seu próprio povo e pretendendo exportar para outros países sua decadente forma de governar. Chávez é o típico sujeito que tudo faz para que as coisas aconteçam conforme seus caprichos. Foi assim com a mudança na constituição venezuelana para que ele permanecesse no poder como presidente vitalício. Conseguiu a proeza da aprovação do projeto de lei, sob veementes protesto de seus opositores, lei esta que de tão ridícula não me darei ao trabalho de comentar. Basta apenas ver seus efeitos no que significa a continuidade de um demagogo no poder. Outra prova de que todos devem estar submissos ao estilo chavista de governo é o fechamento de empresas e emissoras de TV e rádio, que franca e corajosamente se opõe ao seu regime.

Diante destes fatos, deveremos continuar a interceder pela nação venezuelana. Não é possível que governantes deste naipe ainda existam para oprimir povos e nações que já sofrem com desmandos de governos anteriores. Os povos da América Latina sofreram com o colonialismo durante muito tempo e desde a independência de seus respectivos países, sofrem com governos autoritários e personalistas que tudo fazem para perpetuar sua imagem e sua ideologia às custas do sofrimento da população. Vide Fidel Castro em Cuba, por exemplo. Outros, embora não tivessem a experiência comunista como no país caribenho, sofreram com o autoritarismo de direita como no Brasil e no Chile do general Pinochet. Acredito que é o desejo do Senhor Jesus que a Sua Igreja, seus autênticos seguidores em todo o continente, possam não só orar pelos governos e pelas situações aflitivas e opressoras, mas possam testemunhar de um Evangelho que é poderoso para libertar das amarras do pecado e para opor-se profeticamente às forças demoníacas que insistem em escravizar o povo. Jesus Cristo disse: Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). E ainda, disse o apóstolo Paulo: Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor” (Gl 5.13); Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17).

É completamente diferente a situação do homem e da sociedade libertos do pecado pelo Evangelho de Cristo. Portanto, aumenta a responsabilidade de cada um de nós para fazer bem conhecido este Evangelho. Para que a luz do mundo que é Jesus (Jo 8.12) ilumine e traga verdadeira paz e liberdade. Homens como Hugo Chávez enganam seus compatriotas que veem neles uma espécie de messias, um libertador. Eles precisam conhecer Aquele que pode lhes trazer a verdadeira e única liberdade, o Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Messias. Oremos pela Venezuela e para que a Igreja do Senhor naquele país cumpra sua missão de anunciar a mensagem que verdadeiramente liberta, para destruir as fortalezas de Satanás, opressoras da mente e do coração (2 Co 10.4,5)

Pense nisto.

4 comentários:

  1. Chávez não é um governo que simpatizo justamente pelo cerceamento das liberdades de pensamento que ele tem posto em prática na Venezuela. Cuba é outro exemplo, que aliás virou o paraíso turístico dos petista brasileiros.

    Um abraço meu amigo!

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  2. o "companheiro" chaves é mais um despota, hipocrita, tem feito muitas atitudes de mão de ferro.
    verdadeiro servo do demonio.

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  3. É verdade e deveremos sempre denunciar suas fanfarronices porque alguns já querem incensá-lo como fizeram com Fidel Castro.....

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