quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Contra a lei da palmada, a lei da intromissão

Ora, é no mínimo revoltante constatar que os governistas querem legislar no âmbito da educação familiar, na criação de nossos filhos dizendo a mim e a você que não poderemos mais bater em nossos filhos quando for necessário. Que história é essa? Contra essa tal LEI DA PALMADA deveria ser votada a LEI DA INTROMISSÃO - "Todo governante a partir dessa data está proibido de votar alguma lei que viole o direito de cada um de educar os seus filhos como lhe convier, resguardado todo excesso, tais como, socos, pontapés, chibatadas ou utilização de qualquer intrumento que cause perfuração, ferimentos ou queimaduras. Fica garantido o direito de cada pai ou mãe de, se assim entender, usar a vara conforme a Palavra de Deus explicitamente ordena em Provérbios 13.24; 22.15; 23.13,14; 29.15,17. Ou, substituir a vara por palmadas. Está vetado portanto, a qualquer governante, opinar ou querer impor alguma lei sobre o direito de cada pai ou mãe de castigar seu filho dessa maneira se necessário for."

Acredito piamente que uma educação nos moldes bíblicos não deformará o caráter de ninguém. Esses educadores modernos acham que sabem mais do que DEUS que nos criou. Que nos revelou por escrito Sua Palavra dizendo exatamente quem somos, o que Ele fez por nós por meio de Seu Filho, Jesus Cristo, e como podemos viver de maneira agradável a Si e em comunhão e entendimento com nossos semelhantes.

É a Bíblia portanto, o nosso manual por excelência. Ela ensina como o ser humano deve viver. Dentre seus vários ensinamentos está a educação dos filhos. O Senhor Deus tencionou que pudéssemos criar a nossos filhos de acordo com Sua vontade. A Bíblia não nega quem realmente somos e trata com bastante clareza de muitos assuntos. A educação dos nossos filhos está dentro deste bojo.

Em Deuteronômio capítulo 6, diz o Senhor ao pai israelita de que ele não só deveria guardar a Sua Palavra (6.1-6) como igualmente ensinar a seus filhos (v.7, 20-25). Este ensino, era o referente aos mandamentos divinos que o Senhor havia promulgado por intermédio de Moisés. Começava cedo essa educação, por volta de três anos quando já sabiam falar. Orações e cânticos eram aprendidos por repetição tal como nos dias atuais. O pai ensinava ao menino a religião, a história de seu povo e uma profissão. A mãe ensinava à menina tudo o que se referia às tarefas do lar, a terem boas maneiras e um alto padrão moral. Esses eram os paradigmas habituais da educação no lar israelita. Mas a Bíblia não esconde o caso de pais que falharam em educar seus filhos, como foi o caso do sacerdote Eli (1 Sm 2.12-36) e do rei Davi (1 Re 1.5,6).

A disciplina aos filhos está bem definida na Palavra de Deus. A Bíblia exorta aos pais terem uma postura equilibrada. A Bíblia não endossa espancamentos. Ou xingamentos, agressões verbais contra nossos filhos. O que Deus ordena é que haja disciplina ponderada. O texto em Efésios 6.4 diz: "E vós, pais, não provoqueis a ira dos vossos filhos, mas criai-os na disciplina e instrução (admoestação) do Senhor" (Almeida Séc. 21).

Outro texto que não deixa dúvida de que a disciplina provém de Deus e temos de exercitá-la está em Hebreus 12.4-11, leiamos na íntegra: "No combate contra o pecado, ainda não haveis resistido a ponto de derramar sangue. Já vos esquecestes do ânimo de que ele vos fala como a filhos: Filho meu, não desprezes a disciplina do Senhor, nem fiques desanimado quando por ele és repreendido. Pois o Senhor disciplina a quem ama e pune a todo aquele que recebe como filho. É visando à disciplina que perseverais, Deus vos trata como a filhos. Pois qual é o filho a quem o pai não disciplina? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então, não sois filhos, mas filhos ilegítimos. Além disso, tínhamos nossos pais humanos para nos disciplinar, e nós os respeitávamos. Logo, não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, e assim viveremos? Pois eles nos disciplinaram durante pouco tempo, como bem lhes parecia, mas Deus nos disciplina para nosso bem, para sermos participantes da sua santidade. Nenhuma disciplina parece no momento motivo de alegria, mas de tristeza. Depois, porém, produz um fruto pacífico de justiça nos que por ela têm sido exercitados" (Almeida Séc. 21).

Ora, o texto claramente diz que há efeitos benéficos em disciplinar um filho. Deus mesmo, como nosso amantíssimo Pai celestial, nos disciplina sem dúvida alguma. E isso para o nosso bem. E, analogamente, o texto fala que os pais humanos também devem disciplinar a seus filhos, seguindo o exemplo de nosso Deus Pai. E o texto diz mais ainda, que nossos pais nos disciplinavam como bem lhes parecia, ou seja, Deus concede liberdade nisso, desde que, logicamente, não sejamos violentos ao disciplinar nossos rebentos.

Quando Salomão em Provérbios fala do uso da vara, entendemos que Deus está assim delimitando os pais no sentido de usarem um objeto definido, ou seja, uma vara (de marmelo, de goiabeira, etc) para o devido castigo do desobediente. Tenho três filhos jovens, maiores, e posso dizer portanto, de que houve momentos na educação dos mesmos, quando menores, que não adiantava somente falar, somente aconselhar ou ralhar, mas a disciplina tinha de ser física, a fim de tratar a rebeldia deles de forma bíblica. Quando o texto diz: "A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela" (Pv 22.15) está determinada a eficácia da disciplina física. A palavra "estultícia" significa "tolice", ou seja, geralmente as crianças são traquinas, "levadas da breca" como se diz comumente e por vezes passam dos limites (estabelecidos pelos próprios pais ou outros) e devem aprender a obedecer, porque se não forem disciplinadas, se não forem ensinadas desde tenra idade, acontecerá o que está escrito em Pv 29.15b ".....mas a criança entregue a si mesma envergonha sua mãe" na primeira parte do versículo é dito que tanto a vara como a repreensão darão sabedoria à criança.

Portanto, é inaceitável qualquer tentativa do Estado em querer determinar algo que é prerrogativa exclusiva dos pais!

O Estado com essa atitude, estará temerariamente fazendo a gênese de uma geração de tolos e de insensatos. É o que diz o texto de Pv 17.21,25: "O que gera um tolo, para sua tristeza o faz, e o pai do insensato não terá alegria"; "O filho insensato é tristeza para seu pai e amargura para quem o deu à luz" (Almeida Séc. 21).

O castigo de um pai, de forma bíblica, não vai matar um filho. Provérbios 23.13,14: "Não retires a disciplina da criança, pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno."

Desnecessário dizer que os filhos devem ser educados. Devem ser ensinados a fazer as coisas certas. Devem aprender a evitar o erro. E se porventura forem teimosos, renitentes, rebeldes, a vara deve entrar em ação, ou seja, a disciplina conforme a Bíblia ordena.

Se quiserem impor essa famigerada "lei da palmada", que o povo, principalmente o povo evangélico, ajude a propor a "lei da intromissão." Para que o Estado saiba que nós, pela graça de Deus, sabemos cuidar bem de nossos filhos. Se há pais, evangélicos ou não, que passam dos limites e agridem a seus filhos, devem ser punidos sim. Para eles o rigor da lei. Mas o que não pode ocorrer é a aprovação de uma lei iníqua que deseja punir quem disciplinar seu filho em consonância com a Palavra de Deus e de forma legítima, visto que são pais e possuem autoridade que emana do próprio Pai celeste.

Quantos de nós estarão dispostos a obedecer a Palavra de Deus? Acaso vamos nós ser desobedientes a nosso Pai celestial e assim estarmos sujeitos à sua vara de correção? Onde estão os obedientes? Os sensatos? Os sábios? Precisará Deus nos disciplinar?

Pensemos juntos isso!

5 comentários:

  1. PARABÉNS!Pela matéria "Contra a Lei da Palmada." A lei da intromissão. Agradecemos a DEUS, por termos no meio evangélico pessoas corajosas que defendem as verdades da Biblia.
    Na minha opinião os legisladores não tem mais o que fazer, estão desprovidos do conhecimento biblico e sabedoria divina deveriam pelo menos se ocoparem em ler a BÍBLIA que é a fonte inspirada por Deus de todas as leis.

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  2. Vim visitar seu blog, desejar de todo o coração que continue a ser uma benção, e que se deixe usar pelo Grande Mestre.E ao mesmo tempo desejar um natal feliz, também convidar você a fazer parte de meus amigos no blog, "A Verdade Que Liberta", unidos em Cristo somos uma verdadeira muralha contra qualquer calamidade, espero por sua visita. Um abraço.

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  3. Interessante Este Blog...parabéns...continue postando as realidades e fundamentos da vida. At+

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  4. Você está ensinando seu filho conforme a Bíblia?
    Porque não defende a Lei do Apedrejamento? É bíblica.
    “Quando alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e, castigando-o eles, lhes não der ouvidos… Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão, até que morra; e tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel ouvirá e temerá”(Dt 21.18, 21).
    Você pratica e concorda com essa lei bíblica?

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  5. Você concorda Rogério Rezende que alguem entre e em uma casa para roubar e seja morto pelo dono da casa com varios tiros no rosto e fique agonizando durante 50 dias até morrer no hospital. será que talvez algumas chineladas,sem derramento de sangue, vizesse que ele estivesse entre nós hoje. quanto a Dt. 21.18,21 foi um momento que não existe mais. este momento a qual vc relembrou, foi util para que aquele povo, pois eles não tinham lei. as leis elas representam um anseio da sociedade. Vivemos hoje pela graça, porem a graça ela nos torna muito mais responsaveis. O cristianismos foi um incetivador de mudanças. Países mulçumanos ainda praticam o que está em dt. 21.18,21, cristãos não tem esses costumes. mas pense sobre o jovem do inicio deste texto.

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