Na minha modesta análise sobre as igrejas evangélicas, vejo dois modelos: 1) Aquelas que são marqueteiras, ou seja, utilizam todos os recursos humanos, todas as técnicas e abordagens do mercado para crescerem; 2) E aquelas que são bíblicas, ou seja, estão inteiramente apegadas aos ensinamentos das Escrituras para crescerem de maneira saudável.
Não há outros modelos de igrejas nos dias de hoje. Esses são os que prevalecem. Sejam pentecostais, históricas, neopentecostais, independentes, calvinistas, arminianas enfim, ou essa igreja é marqueteira, ou é realmente bíblica. A diferença entre as duas é assustadora.
Há uma crítica consistente contra o evangelicalismo contemporâneo. Isto porque em muitos de seus segmentos, já se perdeu a ênfase em um ministério inteiramente calcado nos princípios da Palavra de Deus. Estratégias ou técnicas do mundo empresarial são acolhidas sem nenhum senso crítico. As pessoas são vistas como consumidores a serem satisfeitos. Não se tem mais critérios para que alguém seja aceito como membro de uma igreja. Ou seja, em muitas dessas congregações, alguém decide-se por Cristo e em seguida, se assim desejar, é batizado. Não se procura primeiramente verificar as convicções do neo-convertido e ao mesmo tempo expô-lo às doutrinas básicas da fé para alicerçar firmemente o que já recebeu.
Assim, pessoas supostamente convertidas a Cristo, ingressam ao rol de membros estando, como se costuma dizer, convencidas e não convertidas a Jesus Cristo. Desnecessário dizer que há uma diferença grande entre os dois termos. Esses crentes estão a bordo de uma superficialidade sem tamanho. Não houve um conhecimento dos princípios elementares da fé e ingressam à igreja movidos muitas vezes por meras emoções.
Salvo honrosas exceções, isso é o que acontece. E isso nas igrejas ditas marqueteiras. O desejo que subjaz nessas congregações é encher o templo. Templo cheio, ofertas financeiras garantidas, sucesso aparente. É fato notório, na grande maioria das vezes, a igreja marqueteira está de casa cheia e a igreja bíblica, vazia. O marketing religioso enche os bancos da igreja, mas não enche muitas vezes os corações famintos pelo verdadeiro Evangelho.
Deixo aqui bem clara minha opinião de que mesmo sendo uma igreja marqueteira, ela pode e realmente tem cristãos verdadeiramente convertidos. Quem sou para dizer de outra forma, visto que o Espírito Santo é livre e trabalha poderosamente em todos os lugares? Ele usa quem quiser e como Lhe aprouver. Porém, apesar desse trabalho do Espírito de Deus, isso não significa que o Senhor está aprovando o procedimento desses ministérios voltados para a satisfação do consumidor.
Acaso não é Deus quem deve ser glorificado? Como então a prioridade fica sendo o ser humano? Em agradar as pessoas e em desagradar a Deus naquilo que consiste no que é verdadeiro e correto para a Igreja do Senhor? As igrejas não podem sucumbir às pressões culturais e seculares. Quando uma igreja é marqueteira, todo seu funcionamento, o trabalho de seus ministros e de seus ministérios fica seriamente comprometido.
Um ministério e uma igreja biblicamente orientados, não cedem aos apelos consumistas. Não glorificam as filosofias humanistas que teimam em infiltrar-se na vida de seus membros. Procuram se ater aos princípios das Sagradas Escrituras. Realmente consideram a Bíblia como regra de fé e prática de onde extraem os princípios que norteiam sua conduta e não um livro de tessituras sentimentais.
As igrejas marqueteiras são obviamente pragmáticas em sua vivência do Evangelho. Seu ativismo está voltado em conseguir adesões. Eu disse adesões, e não verdadeiros convertidos. Enquanto isso, as igrejas bíblicas trabalham idealmente para converter as pessoas ao Evangelho. Ainda que pareçam mais lentas em seu proceder, todavia, sabem que estarão na plenitude da verdade bíblica quando procurarem considerar a vontade de Deus em tudo. Uma filosofia de ministério que parte das necessidades do homem e não da vontade de Deus está completamente fora de foco.
"Igrejar os desigrejados" essa frase foi cunhada para indicar justamente as igrejas que fazem do marketing o seu instrumento de trabalho e não a Bíblia e sua verdade. Isso é assim porque as igrejas marqueteiras não tem o devido apreço pela doutrina bíblica. Sendo assim, usam e abusam de técnicas humanas no trabalho que fazem em prol do Evangelho. Mas Deus não disse que a Sua obra deveria ser feita conforme os homens pensam que deve ser, mas sim conforme as claras instruções do Senhor nas Escrituras (Dt 30.11-16; 2Pe 3.15,16).
Os conhecimentos do mundo empresarial se usados largamente no trabalho da Igreja, comprometem a eficácia do testemunho dos cristãos no mundo. Teremos uma igreja como a igreja de Laodicéia, que achava que de nada tinha falta. Se achava enriquecida, mas era miserável. Era morna, não era nem fria e nem quente e por isso mais um pouco e seria vomitada da boca do Senhor (Ap 3.14-22). O verso 17 deixa clara a postura dessa igreja pois ali ela expressa sua própria opinião. Ou seja, não levava em consideração as diretrizes de Deus, mas fazia tudo por sua própria, distorcida e apequenada visão, tanto é assim que o Senhor lhe recomenda que d'Ele ela adquirisse colírio para aplicar em seus olhos e enxergasse sua horrível situação.
Não é assim porventura que devem estar as muitas congregações baseadas no marketing humano pelo mundo? Que fazem com que seus átrios estejam cheios de almas, mas convertidas de que para que, perguntamos. Que deixaram de ser mordomos fiéis das Escrituras e se entregaram a concepções diluídas do verdadeiro Evangelho. Igrejas essas que são cheias de gente, barulhentas, mas superficiais no que tange a uma vivência verdadeiramente bíblica e cristã. Que amam a irrelevância dos escritos, estudos e pregações de seus gurus e profetas e menosprezam a relevância da Palavra de Deus que gera verdadeiros homens e mulheres realmente comprometidos com todo o conselho de Deus como era o apóstolo Paulo (At 20.27).
As igrejas marqueteiras acreditam no valor do desempenho humano. John MacArthur disse: Aquilo que as pessoas querem, a igreja deve oferecer. Aquilo que as igrejas oferecem, os pastores devem ser treinados para fornecer. Aquilo que os pastores são treinados para fornecer, a igreja oferecerá. Quando a igreja oferecer o que as pessoas querem, as pessoas vão querer mais e assim será criado um círculo inquebrável de causa e efeito tornando a igreja impotente e merecendo a condenação de Cristo.
Cremos que mais do que nunca nos dias de hoje, existe essa urgente necessidade de um ministério que seja eminentemente bíblico. Que esteja apegado à Bíblia firmemente. Que possa discernir dessa forma toda proposta humanista de descaracterizar a igreja e seu proceder o NT e perseverar com muita intensidade na busca da vontade de Deus em sua missão no mundo.
Este é o ideal. Que Deus ajude sua amada Igreja a fugir das propostas tentadoras da cultura que lhe rodeia e seja contracultural na sua forma de vivenciar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. O Evangelho é glorioso demais para se deixar domesticar pelos humanismos falíveis e corrompedores de tudo aquilo que nos foi outorgado pelo Santo. Paulo disse: "Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" (Rm 15.4).
Reportando-me ao título, qual será então sua escolha, o marketing, que enche rapidamente um grande espaço gerando uma multidão superficial, ávida por novidades "gospel" ou os velhos caminhos da Palavra de Deus, que muitas vezes leva mais tempo por "resultados" mas quem disse que temos de produzí-los? Eles são obra de Deus (1Co 3.6). A nós cabe obedecer e por em prática tudo o que Ele nos ensinou.
Pense, a Igreja do Senhor, em tudo isso.
Um ministério e uma igreja biblicamente orientados, não cedem aos apelos consumistas. Não glorificam as filosofias humanistas que teimam em infiltrar-se na vida de seus membros. Procuram se ater aos princípios das Sagradas Escrituras. Realmente consideram a Bíblia como regra de fé e prática de onde extraem os princípios que norteiam sua conduta e não um livro de tessituras sentimentais.
As igrejas marqueteiras são obviamente pragmáticas em sua vivência do Evangelho. Seu ativismo está voltado em conseguir adesões. Eu disse adesões, e não verdadeiros convertidos. Enquanto isso, as igrejas bíblicas trabalham idealmente para converter as pessoas ao Evangelho. Ainda que pareçam mais lentas em seu proceder, todavia, sabem que estarão na plenitude da verdade bíblica quando procurarem considerar a vontade de Deus em tudo. Uma filosofia de ministério que parte das necessidades do homem e não da vontade de Deus está completamente fora de foco.
"Igrejar os desigrejados" essa frase foi cunhada para indicar justamente as igrejas que fazem do marketing o seu instrumento de trabalho e não a Bíblia e sua verdade. Isso é assim porque as igrejas marqueteiras não tem o devido apreço pela doutrina bíblica. Sendo assim, usam e abusam de técnicas humanas no trabalho que fazem em prol do Evangelho. Mas Deus não disse que a Sua obra deveria ser feita conforme os homens pensam que deve ser, mas sim conforme as claras instruções do Senhor nas Escrituras (Dt 30.11-16; 2Pe 3.15,16).
Os conhecimentos do mundo empresarial se usados largamente no trabalho da Igreja, comprometem a eficácia do testemunho dos cristãos no mundo. Teremos uma igreja como a igreja de Laodicéia, que achava que de nada tinha falta. Se achava enriquecida, mas era miserável. Era morna, não era nem fria e nem quente e por isso mais um pouco e seria vomitada da boca do Senhor (Ap 3.14-22). O verso 17 deixa clara a postura dessa igreja pois ali ela expressa sua própria opinião. Ou seja, não levava em consideração as diretrizes de Deus, mas fazia tudo por sua própria, distorcida e apequenada visão, tanto é assim que o Senhor lhe recomenda que d'Ele ela adquirisse colírio para aplicar em seus olhos e enxergasse sua horrível situação.
Não é assim porventura que devem estar as muitas congregações baseadas no marketing humano pelo mundo? Que fazem com que seus átrios estejam cheios de almas, mas convertidas de que para que, perguntamos. Que deixaram de ser mordomos fiéis das Escrituras e se entregaram a concepções diluídas do verdadeiro Evangelho. Igrejas essas que são cheias de gente, barulhentas, mas superficiais no que tange a uma vivência verdadeiramente bíblica e cristã. Que amam a irrelevância dos escritos, estudos e pregações de seus gurus e profetas e menosprezam a relevância da Palavra de Deus que gera verdadeiros homens e mulheres realmente comprometidos com todo o conselho de Deus como era o apóstolo Paulo (At 20.27).
As igrejas marqueteiras acreditam no valor do desempenho humano. John MacArthur disse: Aquilo que as pessoas querem, a igreja deve oferecer. Aquilo que as igrejas oferecem, os pastores devem ser treinados para fornecer. Aquilo que os pastores são treinados para fornecer, a igreja oferecerá. Quando a igreja oferecer o que as pessoas querem, as pessoas vão querer mais e assim será criado um círculo inquebrável de causa e efeito tornando a igreja impotente e merecendo a condenação de Cristo.
Cremos que mais do que nunca nos dias de hoje, existe essa urgente necessidade de um ministério que seja eminentemente bíblico. Que esteja apegado à Bíblia firmemente. Que possa discernir dessa forma toda proposta humanista de descaracterizar a igreja e seu proceder o NT e perseverar com muita intensidade na busca da vontade de Deus em sua missão no mundo.
Este é o ideal. Que Deus ajude sua amada Igreja a fugir das propostas tentadoras da cultura que lhe rodeia e seja contracultural na sua forma de vivenciar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. O Evangelho é glorioso demais para se deixar domesticar pelos humanismos falíveis e corrompedores de tudo aquilo que nos foi outorgado pelo Santo. Paulo disse: "Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" (Rm 15.4).
Reportando-me ao título, qual será então sua escolha, o marketing, que enche rapidamente um grande espaço gerando uma multidão superficial, ávida por novidades "gospel" ou os velhos caminhos da Palavra de Deus, que muitas vezes leva mais tempo por "resultados" mas quem disse que temos de produzí-los? Eles são obra de Deus (1Co 3.6). A nós cabe obedecer e por em prática tudo o que Ele nos ensinou.
Pense, a Igreja do Senhor, em tudo isso.
muito interessantes
ResponderExcluirObrigado meu amado, fique na PAZ!
ResponderExcluirCom certeza tem muitas igrejas dessa forma, pregando o evangelho de portas largas.
ResponderExcluirGostei muito da sua postagem que Deus continue te usando.A paz do Senhor.
O interessante nesse comentário Cícero, é exatamente a forma como se faz crescer a igreja. Você já pensou como é que manipula-se a vontade do homem? Se o culto ou qualquer coisa relacionado à ele é forçado, então Deus não aceita esse negócio. Tudo que for feito para Deus tem que ser voluntário, não é verdade? Muito bom seu comentário. Deus seja louvado!
ResponderExcluirCertamente minha querida irmã existem mesmo igrejas que pregam um evangelho diferente, um outro evangelho (Gl 1.6-10). Alegro-me que tenha gostado de nosso texto, ore por mim, que Deus te use também, fique na PAZ!
ResponderExcluirAmado Otoniel, Deus realmente não aceita que façamos Sua obra à nossa maneira, posto que Ele já disponibilizou em Sua Palavra tudo o que precisamos para executar essa obra com excelência. Somos cooperadores de Deus (1Co 3.9), Deus nos dá liberdade para trabalharmos com criatividade porém muitos se afastam em demasia daquilo que as Escrituras preconizam. Obrigado mais uma vez pelo seu apropriado comentário, ore por mim, fique na PAZ!
ResponderExcluiro que acho interessante nessas igrejas marketeiras e que:
ResponderExcluiraqui por exemplo no extremo sul do ceara fronteira com piaui e pernambuco regiao mais pobre do brasil
elas desistiram de abrir suas filiais assim como as grandes redes de supermercados e lojas de departamentos
MOTIVO:
os gerentes de suas filias nao conseguem arrancar do povo os 20 mil reais nescessarios para bancar os gerentes de suas filias por mesm
alem do aluguem e mandar uma boa quantia para suas matrizes de arrecadaçao
nao adianta nem arrumar meios tipo mentiras para arrecadar
o povo nao tem grana
o maior salario em algumas cidade do interior e de 90 reais por mes
como o povo vai sustentar esses mercenarios ?
Por tudo isso amado Cláudio é que temos de insistir na prática, na pregação e no ensino do verdadeiro Evangelho biblico. Temos enorme necessidade de igrejas bíblicas e de pastores bíblicos. A propósito, recomendo a leitura do post que escrevi em 27 de março, "Preciso de uma igreja bíblica e de um pastor bíblico". Vamos compreender o que seja isso e assim lançar fora os mercenários que só pensam em surrupiar o bolso dos incautos, Deus abençoe você!
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