Estarrecedor. Chocante. Absurdamente maligno. Revoltante. O que todo o Brasil e o mundo presenciaram na manhã de ontem, 7 de abril de 2011, ficará registrado nas memórias de todos como uma das mais abjetas demonstrações de desamor, crueldade e frieza pelos seus semelhantes que alguém possa ter.
O indivíduo por nome Wellington Menezes de Oliveira de 23 anos planejou e executou infelizmente seu intento maligno de tirar a vida de seus semelhantes. Consumou sua sede de sangue e destruição em 12 adolescentes e deixou feridos outros 11 sendo 4 deles em estado grave. E faria mais vítimas, se não fora a providencial intervenção do bem na figura do policial-militar que o interceptou no corredor da escola, ferindo-o com um tiro na perna e o jovem assassino, ato contínuo, resolve dar cabo à própria vida atirando contra o crânio.
A pergunta mais evidente é: Por quê? Porque alguém cometeria um ato tresloucado como esse? Porque odiosamente empregou sua inteligência no planejamento de uma ação que consistia unicamente de semear a morte e infligir sofrimento? Sofrimento este naqueles que lutam agora para sobreviver aos disparos em uma sala de cirurgia ou em uma UTI devido à gravidade dos ferimentos (o homicida disparou seus dois revólveres preferencialmente sobre a cabeça das vítimas e tórax).
O louco animal humano interrompeu brutalmente a trajetória dessas vidas ao consumar sua sandice animalesca. Impediu sonhos de se concretizarem. Cortou violentamente os laços indeléveis de amor e afeto que haviam entre suas vítimas e respectivos familiares e amigos, deixando a dor da separação e a saudade sufocante. O louco animal humano acertou seus tiros em várias pessoas, mas os impactos de seus disparos foram para muito além de suas inocentes vítimas, alunos de uma escola municipal em Realengo no Rio de Janeiro: atingiu cruelmente os corações dos parentes e de todos nós igualmente.
Louco animal humano! Como explicar tamanha aberração? Somente a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, tem a capacidade ímpar de dizer claramente e sem rodeios sobre o mal congênito do coração do homem. No original hebraico, o Antigo Testamento apresenta o pecado em pelo menos treze termos e no grego do Novo Testamento são empregadas onze palavras que também demonstram a realidade do pecado na vida humana.
Ou seja, conseguimos compreender que o pecado afeta totalmente todo o espectro da vida do homem. Separa ele de Deus, torce a verdade lhe conduz à maldade, à autodestruição e à destruição de seu próximo. Tudo isso vimos neste serial killer. Ele deixou uma carta onde mais evidenciada ficou sua loucura, com pensamentos desconexos e um notório desprezo pela vida de seus semelhantes dizendo, dentre outras coisas, que os animais tinham mais valor que os seres humanos.
Aí está portanto, no ato de reconhecida loucura ocorrido ontem para não deixar dúvida alguma acerca do que é capaz de fazer alguém que, sem Deus, entrega-se a seus próprios malignos pensamentos e ideias, abrindo assim as portas de sua vida a Satanás e, inspirado por este e seus demônios, executa o intento de seu mau e corrompido coração, concordando assim com o que diz o profeta Jeremias: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (17.9). De igual maneira, as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo são confirmadas: "Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem" (Mc 7.21-23).
Fica pois evidente a liberdade em Cristo, liberdade da miséria do pecado (Jo 8.34,36), liberdade do mal, liberdade da loucura de um coração tomado pela perversidade.
Pense nisso se você ainda não obteve esta liberdade e se ainda insiste de que o homem é bom e nada há de que tenha do que se arrepender.
Hermano Cícero
ResponderExcluirExcelente texto! Conheci seu blog através dos Mulheres Sábias.
Perfeita explanação da maldade humana e de como Deus pode libertar-nos de nossas misérias.
Abraços fraternos!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMarcello, muito obrigado por tornar-se seguidor deste modesto espaço, esteja à vontade para outros comentários, fique na Paz!
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