A autoridade da ciência repousa inteiramente, com toda firmeza que for possível, no fundamento dos fatos empíricos. As teorias científicas devem estar ancoradas em experimentação comprovada. Ou seja, ciência é fato. As evidências colhidas pelo cientista devem ser objeto de experimentação e assim apoiar fortemente a teoria desenvolvida. Sendo assim, não poderemos jamais afirmar que o evolucionismo seja ciência. Na verdade consiste em uma cosmovisão. Um sistema, uma filosofia que procura explicar o todo da vida humana. Não é ciência de forma alguma. Darwin nunca conseguiu demonstrar que a vida se desenvolveu por meio de forças naturais não dirigidas e irracionais. Experiências levadas a efeito com reprodução e mutação têm mostrado cabalmente de que a premissa principal de Darwin, de que os seres vivos podem variar interminavelmente, é falsa do começo ao fim.
Este domínio do darwinismo sobre todo o espectro de nossa civilização deve-se a um compromisso previamente estipulado com o naturalismo. Não existe validade científica nos pressupostos darwinianos. O darwinismo é uma cosmovisão ou uma filosofia abrangente que está diametralmente oposta ao Cristianismo. Thomas Huxley, autodenominado o “buldogue de Darwin” pois lutou bravamente pela causa evolucionista, admitiu que nunca considerara de que a teoria darwiniana tivesse muito peso científico. Rejeitou o ensino bíblico sobre a criação e procurava desde então um substituto. Encontrou então todo o aparato darwiniano, uma teoria naturalista cientificamente falha, a qual não só adotou como lançou-se arduamente em sua defesa.
O darwinismo a partir do século 19 passou a ser aceito plenamente pelo establishment científico não tanto por suprir evidência científica em seu favor, mas por prover base lógica para o naturalismo. Em nossos dias, o geneticista Richard Lewontin da Universidade de Harvard, em artigo onde defende a superioridade da ciência sobre a religião ou o sobrenatural disse que na luta travada entre estas duas áreas, ele fica com a ciência em virtude de já possuir um compromisso prévio com o materialismo. Portanto, a hostilidade devotada à religião pelos cientistas, não se deve aos fatos, mas à filosofia materialista.
Nem sequer poderemos, diante disso, admitir as credenciais de alguém que, dizendo-se “cientista” nega taxativamente os fatos esmagadores a favor do relato bíblico sobre a Criação. A verdade de que Deus criou todas as coisas do nada (Hb 11.3). A verdade de que o homem é criação especial de Deus e de que há um abismo mui evidente entre os seres humanos e o restante da criação devido a esta criação especial. Quando a Bíblia em Gênesis 1.26 ressalta de que nós fomos criados à imagem e à semelhança de nosso Criador, deixa muitíssimo evidenciado o fato de que somos muito superiores aos demais seres criados pelo mesmo Senhor e Soberano Criador.
O grande teólogo do século 19 Charles Hodge, da Universidade de Princeton, escreveu um ensaio refutando o darwinismo. Ele disse: “A seleção natural é feita por leis naturais, operando sem intenção ou desígnio. Ora, a negação de projeto na natureza é, praticamente, a negação de Deus.” Hodge afirmou então de forma bem clara de que o darwinismo equivale ao ateísmo. E não poderia ser de outra maneira, pois o darwinismo pretende ser a alternativa contrária ao criacionismo bíblico. Bem declarado está na Bíblia de que Deus criou cada ser vivo para reproduzir-se segundo sua espécie (Gn 1.11,12,21,24,25). Darwin sugeriu de que mudanças haveriam de se acumular por milhares de anos até que um peixe se transformasse num anfíbio, um anfíbio num réptil e este por sua vez se tornasse um mamífero. Argumentam os darwinistas que a microevolução dentro dos tipos (exemplo, as várias raças de cães que existem) provaria a ocorrência da macroevolução (ou seja, a mudança de um réptil para um mamífero, por exemplo). Experimentos em laboratório e de reprodução controlada bem como a pesquisa de fósseis declaram de forma peremptória de que NÃO existe evidência científica que prove de que as espécies animais evoluíram de umas para outras no decorrer de milhares ou milhões de anos de evolução! Isto é uma completa fantasia, um mito. E um mito travestido de ciência, o que é pior.
O todo da criação demonstra evidentes sinais de desígnio e propósito. As recentes observações da ciência moderna não levam em direção ao evolucionismo ou darwinismo, mas sim em direção ao criacionismo bíblico. Geisler e Turek no excelente livro Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu (Editora Vida), declaram que o debate não está entre criação e evolução ou entre religião e ciência ou sobre a Bíblia contra a ciência, mas sim entre ciência boa e ciência ruim. Os autores afirmam ainda que ciência é uma busca sobre as causas. E que existem somente duas causas, a inteligente (divina) e a não-inteligente (natural).
Diante do que nossos sentidos contemplam nessa imensidão da criação de Deus, sobre a terra, nos mares ou no vastíssimo universo, poderíamos em sã consciência dizer que tudo isso surgiu por acaso, de que um encontro fortuito de elementos químicos ocorreu há bilhões de anos e assim surgiu o universo, depois o planeta Terra e ainda na sequência de milhões de anos, a vida como a conhecemos? Colson e Pearcey escrevem: “A ideia da criação não é mais tão somente uma questão de fé religiosa; é uma conclusão baseada na mais honesta leitura da evidência científica” (E Agora Como Viveremos, CPAD).
Charles Darwin não tinha razão. Seus pressupostos não se coadunam com o que é demonstrado ao pesquisador, ao cientista quando ele honestamente analisa as evidências por toda criação que indicam que há um Projetista, há um Regente, há um Criador por detrás de tudo. Somente o relato da Criação em Gênesis nos dá o fundamento seguro sobre o qual se edifica a verdadeira ciência. O relato da Criação diz quem somos, porque estamos aqui e como devemos efetivamente tratar-nos uns aos outros. O Cristianismo como uma cosmovisão completa, é realisticamente objetivo e satisfará plenamente a todo aquele que sinceramente procurar por respostas.
A razão está ao lado do Cristianismo. Felizmente, Darwin nunca teve razão. Seu sistema ou filosofia das origens é impessoal. É inteiramente guiado pelo acaso no que tange ao surgimento da vida. Não reserva espaço algum para o Senhor Deus, O qual, por meio de Jesus Cristo anseia entrar em um relacionamento vivo e pessoal conosco.
Pense nisso.
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