quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sou Cristão, idolatria NÃO! (A atraente e enganosa Mariolatria- Parte 1)

O dia 12 de outubro no Brasil, foi escolhido para celebrar dois eventos que, aparentemente, nada tem em comum: o Dia das Crianças e Dia da Senhora Aparecida.

Ao final dessa reflexão, vou fazer o paralelo devido entre essas duas celebrações. Por ora, gostaria de refletir sobre a devoção praticada por pessoas que fazem parte da religiosidade católico-romana e que nesta data, louvam e honram esse ídolo, sendo o centro dessa adoração a Basílica ou Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida na cidade de Aparecida do Norte no estado de São Paulo.

Entendamos primeiramente alguns fatos da história da Igreja.

A Igreja Católica Romana em seu credo mais resumido, retém a ortodoxia, ou seja, mantém o núcleo de verdades básicas da fé cristã. Entretanto, também aceita a tradição da igreja como tendo a mesma autoridade da Bíblia. Isso fez com que vários desvios doutrinários no decorrer dos séculos (mais precisamente, a partir do século IV), fossem sendo admitidos na prática da Igreja. Isto porque, entre os anos de 313 e 590, o bispo de Roma passou a ser reconhecido como o primeiro entre os iguais. Inocêncio I, em 402, começa a dizer que era "governante das igrejas de Deus e que todas as controvérsias deviam ser levadas a ele". Assumindo Leão I em 440, este começou a reinvindicar diretamente a supremacia sobre os outros bispos (alguns estudiosos veem nele o primeiro papa). Aqui está a semente do papado e consequentemente todo um dilúvio de doutrinas antibíblicas incorporadas à regra de fé do catolicismo apostólico romano.

Unida a Igreja com o Estado a partir do Édito do imperador romano Constantino (321) e a suposta conversão de muitos pagãos, juntamente com o crescimento do poder do bispo de Roma, tudo isso provocou mudanças no culto cristão. Estando os bárbaros pagãos acostumados com os cultos às imagens, tiveram um ambiente propício na igreja cristã porque os líderes eclesiásticos daquela época entenderam que havia a "necessidade" de materializar a liturgia e tornar Deus mais "acessível" a esses neo-cristãos.

Assim, como consequência, a veneração de anjos, santos, relíquias, imagens e estátuas adquire status de prática bíblica e cristã. Acrescentando ainda que o culto simples que havia até então, torna-se complexo, com muitos aparatos e adereços e faz-se uma clara distinção entre o clero e o laicato.

Temos então mediante tudo isso, o ambiente propício para o surgimento da Mariolatria, que é a adoração à Maria, a mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ainda antes do bispo Leão I começar o monopólio dos bispos de Roma, no ano de 431 começa o desenvolvimento do culto mariano. Nesse ano, ocorreu o Concílio de Éfeso e originou-se então a frase "Mãe de Deus" (?) em grego Theotokos. Em 819, celebra-se a festa da assunção de Maria aos céus, ou seja, de que Maria tinha subido ao céu em forma corpórea (?) assim como Jesus Cristo.

Por volta de 1311 surge o oração da Ave-Maria. O culto mariano cresce ainda mais em devoção e importância e passa a ocupar um lugar central na adoração católico-romana. Realmente, a grande característica da Igreja Católica Apostólica Romana é o culto e devoção a Maria em detrimento de Jesus Cristo!

Em 1854, foi proclamado pelo papa Pio IX, o dogma da Imaculada Conceição de Maria, ou seja, de que ela fora concebida sem o pecado. Em 1950 surge, proclamado pelo papa Pio XII, o dogma de sua assunção miraculosa aos céus.

Por causa de uma interpretação equivocada da Bíblia, e também, por uma suposta série de milagres atribuídos a ela nos evangelhos apócrifos, toda esta tradição mariolátrica se consolidou e é presente em todos os lugares onde estiver a Igreja Católica, sem exceção.

Pode-se traçar uma linha direta desde a antiga Babilônia e sua adoração a Semíramis (esposa de Ninrode) e deusas correlatas de outros povos, até ao culto mariano de hoje. Isto demonstra a força do princípio pagão que concebia que o poder supremo e criador estava ligado à maternidade. Semíramis é a mesma Astarte ou Astarote (Fenícia), Ísis (Egito), Isthar (Babilônia), Afrodite (Grécia), Vênus (Roma) ou Diana (At 19.23-41).

A lenda sobre Ninrode e Semíramis é de que ela era filha de uma deusa-peixe e um jovem sírio. Após a trágica morte de seu marido, a "virgem" Semíramis deu a luz a Tammuz, em quem o seu esposo havia reencarnado. Desse mito é que provém o culto da virgem-mãe e do menino-deus. Semíramis declara que seu falecido marido era divino e que portanto, ela era esposa de deus, a rainha do céu, e que sendo seu filho o próprio Ninrode reencarnado, ela era portanto a mãe de deus. Essa lenda diz mais ainda de que Tammuz foi destinado a ser o libertador da humanidade do jugo tirânico do Criador (?).

A arqueologia já descobriu nas ruínas de Babilônia, imagens de dois mil anos antes de Cristo de uma mãe com seu filho no regaço. Também no Tibete e na China já foram encontradas imagens de ídolos representando a mãe e o filho, que já eram objetos de adoração séculos antes da era cristã. E essas imagens são bastante semelhantes com as que são adoradas na Igreja Católica Romana hoje.

Então, como mencionamos, com a entrada de bárbaros pagãos na Igreja sem uma verdadeira conversão, e com a anuência da liderança, o culto a Maria toma vulto. A assim chamada Nossa Senhora (de Aparecida, de Fátima, de Lourdes, de Medjugorje, etc) é simplesmente a Nossa Senhora de Babilônia. Ela a Rainha dos Céus (título dado à deusa Ishtar, Jr 7.18; 44.16-19), tanto em Babilônia como nos dias de hoje conforme concebeu o sistema católico romano, que lhe conferiu oficialmente esse título em 1954. Essa falsa doutrina da Virgem Mãe difundiu-se pelo mundo e através dos séculos com diferentes nomes e hoje está mais viva do que nunca naquilo que o catolicismo criou e que atribui como provindo de Deus.

Tudo o que presenciamos hoje, no Brasil e no mundo no que concerne à Mariolatria, nada mais é do que o engano de Satanás atualizado e renovado, engano este que provém desde a antiguidade, por meio de Babilônia como mencionamos. A devoção a Nossa Senhora Aparecida é apenas uma parte desse engano, que arrasta multidões. Fascina e engana a cada ano milhões de pessoas. Um mito foi criado em torno dessa "santa", de que sua estátua teria sido encontrada em um rio por pescadores, milagres são atribuídos a ela, o culto em torno dela cresce e surge então o decreto do papa Pio XI declarando em 16 de julho de 1930 que Conceição Aparecida seria, a partir daquela data, a padroeira do Brasil.

Interessante que todo o embuste que foi feito para isso, para que a lenda em torno de seu achado no rio (a estátua foi colocada lá propositadamente, segundo o Dr. Aníbal Pereira dos Reis, ex-padre, declara em seu livro, A Senhora Aparecida) e divulgação dos supostos milagres, é semelhante ao que fizeram em Portugal em relação à Nossa Senhora de Fátima que o Dr. Aníbal também denuncia em seu livro A Senhora de Fátima.

Isso seria de se esperar, visto que nada de verdadeiramente bíblico encontra-se no culto mariano. Tudo é decorrente de interpretações forçadas de textos bíblicos e, como já dissemos, daquilo que se encontra nos evangelhos apócrifos atribuído a Maria.

Gostaria agora de interligar então o que falei no primeiro parágrafo dessa postagem. O feriado do Dia das Crianças, hoje, tem um paralelo, espiritualmente falando, com o Dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. E é o seguinte: o catolicismo romano, mantém espiritualmente imaturas, assim como as crianças o são, a todos os seus praticantes, quando endossam, estimulam, ensinam, a adorar os ídolos, tais como a Senhora Aparecida. Seus devotos permanecem numa completa imaturidade e infância espiritual porque não conseguem discernir o que a Bíblia diz a respeito sobre tudo isso em que acreditam. Poucos são aqueles dentre os católicos que questionam os ensinamentos que lhes foram passados desde tenra idade, por tradição familiar (1Pe 1.18) e se apegam exclusivamente ao que tão claramente a Palavra de Deus ensina (Êx 20.1-6; Dt 4.15-19; 5.6-10; 6.13,14; Mt 4.10; Lc 4.8).

Publicarei uma segunda parte desse assunto que reputo de máxima importância, para ajudar no esclarecimento e libertação de tantos quantos encontram-se nas garras dessa igreja que, se não é uma seita no sentido restrito do termo, todavia incorporou em sua doutrina e prática inúmeros elementos contrários aos ensinamentos das Sagradas Escrituras.

Meditemos nas palavras do salmista: "Os ídolos deles são prata e ouro, obras das mãos dos homens. Têm boca mas não falam; olhos têm, mas não veem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, ASSIM COMO TODOS OS QUE NELES CONFIAM" (Sl 115.4-8).

Se for esse seu caso, de confiar nos ídolos, inúteis e vãos como eles são, gostaria de te convidar a conhecer o Deus vivo, Eterno Criador, Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Agora mesmo, se você se considera um cristão, mas adora imagens, reconheça que isso é pecado contra o Senhor Deus, arrependa-se, confesse a Ele e serás purificado no sangue precioso de Jesus Cristo. Dê um vigoroso NÃO! para a idolatria agora mesmo.

Pense nisso.






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