Para mim torna-se perfeitamente condenável um movimento de reivindicação de direitos que tem como métodos, o saque, a pilhagem e o roubo. Estarrecido, acompanhei mais um ato de destruição e terrorismo promovido pelo MST. As cenas mostradas em todo Brasil daquele trator destruindo os laranjais é de causar repulsa a qualquer pessoa de sã consciência. Computados os laranjais destruídos, chegam a 7 mil pés o que demonstra por si só toda a sandice deste movimento, isso para não mencionar a destruição na sede da fazenda da empresa Cutrale fabricante de suco de laranja.
Alegando que as terras da fazenda de 2,4 hectares onde a empresa tem plantados 1 milhão de pés de laranja são do governo federal e estariam destinadas à reforma agrária, o MST invadiu em 28 de setembro a fazenda, situada em Borebi próximo a Bauru, interior de São Paulo. expulsando os colonos, ocupando e pichando as casas e destruindo máquinas e equipamentos. A Cutrale informou que tem a posse legal das terras e a fazenda é produtiva.
Cumprindo o pedido de reintegração de posse emitido pela justiça, a Polícia Militar negociou com os invasores que aceitaram deixar pacificamente o local em cinco caminhões e dois carros.
Os métodos usados pelo MST para conseguirem a reforma agrária no Brasil são totalmente inaceitáveis, porque representam a violação do estado de direito e a instituição da desordem e da anarquia, vandalismo e intimidação como meios de conseguirem seus objetivos.
Alega-se que o MST tem três grandes objetivos: a terra, a reforma agrária e uma sociedade mais justa. Chega a ser cômico verificar que possuem estes objetivos, quando se vê quase todos os dias em nossos telejornais a notícia de que seus militantes invadiram mais uma propriedade, desrepeitando a lei e os direitos, promovendo a desordem, pichações e o quebra-quebra.
Quanto à necessária reforma agrária convém dizermos que ela deve ser implementada com mais agilidade e precisão porque os latifúndios improdutivos neste país são uma realidade. A identificação disto por parte do MST é correta. Somente não aceitamos em hipótese alguma a maneira de tratarem a questão usando recursos contra a lei e a ordem. Cabe somente ao governo todo o processo pertinente à reforma agrária através de um órgão destinado à isto, o INCRA.
Contrariamente ao que pensam os dirigentes deste movimento anárquico, a reforma agrária está sendo feita, embora lentamente, no Brasil, dentro das leis vigentes e respeitando a propriedade privada e os direitos constituídos.
O sistema injusto de distribuição de terras é fruto do pecado do coração humano. Adotando o sistema de capitanias hereditárias, Portugal colonizou o Brasil distribuindo enormes quantidades de terra em nosso país para poucos proprietários e desde então o acesso à terra foi dificultado aos brasileiros, situação que continua ainda hoje, não se pode negar.
Os cristãos cremos que o respeito à lei e aos direitos individuais e coletivos, são a base de uma sociedade justa e igualitária. Não aprovarmos a anarquia. Muito menos o vandalismo e a violência. São injustificáveis.
Assim, defendo que seja aberta sim a CPI do MST como está sendo articulado no Congresso para que sejam esclarecidas totalmente suas atividades, quem os financiam, quem são seus líderes e responsabilizando-os pelos seus atos e como são arregimentadas as pessoas que invadem as propriedades pelo Brasil afora.
O dever do cristão é zelar pela justiça e correção nas atitudes em prol dos desamparados e privados de seus direitos. É certo que há muitos trabalhadores do campo que precisam sim, urgentemente receber seu pedaço de terra para que ali vivam e produzam com todo o amparo do governo, com financiamento, infra-estrutura, assistência social e consultoria. Mas defendemos que isso seja feito dentro dos parâmetros constitucionais sem abrir mão da firmeza em corrigir os atos daqueles que querem sabotar a ordem e a justiça neste país.
Que todos pensemos nisto e oremos para que nossas leis sejam justas e igualitárias para todos. Abaixo a desordem, abaixo o vandalismo e terra para quem precisa com ordem e justiça!
Concordo plenamente.
ResponderExcluirJustiça social não se faz com desrespeito às instituições, bandalheira e ofensa ao Estado Democrático de Direito.
Parabéns pelo blog.
alexmaltta.blogspot.com
Evangelho da Graça